Barbara Rodrix

No dia 17 de novembro, a cantora e compositora Barbara Rodrix realiza, no Itaú Cultural, o show de lançamento de seu mais novo trabalho, o disco Eu Mesmo (2016). Na apresentação, os músicos Ceumar e Tuco Marcondes fazem participação especial.

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Com dez canções, Eu Mesmo é o segundo álbum da cantora, desenvolvido de modo inteiramente diverso de seu primeiro CD, Ninguém Me Conhece (2007), que não chegou a ser lançado oficialmente. “Os dois discos são completamente diferentes. O primeiro eu gravei quando tinha 14 anos. Eu era muito nova, e nessa época a gente muda muito rápido”, ela conta. “Quando tive a oportunidade de lançar Ninguém Me Conhece, ele já não tinha nada a ver comigo.”

Além de ser uma obra mais madura, o novo trabalho nasceu pelo caminho inverso: dos shows para o estúdio. “Fomos escolhendo o repertório do CD e os arranjos durante o processo dos shows. Só quando chegamos aonde queríamos chegar é que fomos para o estúdio”, diz Barbara. Ela ainda conta que o disco foi gravado de uma vez só, ao vivo, como se fosse uma apresentação de verdade.

Para a cantora, o caminho entre os dois álbuns reflete um grande crescimento profissional e pessoal. “As coisas que eu achava há sete anos são muito diferentes do que eu acho agora. O disco [Eu Mesmo] reflete isso: como eu vejo o mundo hoje.” Ela exemplifica essa transformação com a canção “Nossos Olhares se Cruzam”, de seu primeiro álbum e regravada no segundo: “Ela é superatual, mas tem um significado completamente diferente do que tinha para mim naquela época”.

Barbara, que trabalha com a voz desde criança, explica que devem ser encontradas referências para entender que não é preciso ser igual ao outro. Nisso o tempo foi essencial para seu desenvolvimento. “Em relação ao meu trabalho como cantora, a principal coisa que o tempo me trouxe foi entender o que eu sou, o que faço, do que gosto”, diz.

Parcerias

Em Eu Mesmo, Barbara conta com uma série de participações especiais: Felipe Caramez, Gabriel Alterio, Tuco Marcondes e Luiza Possi. Ela diz que costuma firmar parcerias desde jovem, quando começou a compor. Quando o pai, o músico Zé Rodrix, era vivo, dividiu colaboradores com ele – nomes como Elder Braga e Ricardo Soares. “Às vezes eles me davam a letra e eu dava a música. Às vezes era o contrário”, afirma a cantora. Suas parcerias, ela destaca, não são escolhas, mas acontecimentos: “É um encontro de pessoas que têm algo em comum”.

Apesar de Barbara ser compositora, trabalhar com músicas de outros artistas não é um problema, desde que tais canções digam algo em que ela acredite. “Só consigo musicar letras que digam, de fato, coisas que têm a ver comigo. Letras que são verdade para mim de alguma maneira. Algo que eu queira dizer”, explica.

No show, Ceumar e Tuco Marcondes também sobem ao palco. Com Barbara, Ceumar canta “Rãzinha Blues”, enquanto Marcondes participa na mesma faixa em que colaborou no disco da cantora, “É, Foi Você”. No repertório, formado essencialmente pelas músicas do segundo álbum, há ainda uma nova versão da canção “Mar Pequeno”, de Ninguém Me Conhece, entre outras releituras.

Barbara Rodrix
quinta 17 de novembro de 2016
às 20h
[duração aproximada: 80 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 254 lugares

Entrada gratuita

distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa

[livre para todos os públicos]