Acessibilidade
Agenda

Fonte

A+A-
Alto ContrasteInverter CoresRedefinir
Agenda

Dona Zefinha

Grupo apresenta a comédia musical infantil O Circo sem Teto da Lona Furada dos Bufões

Publicado em 18/09/2015

Atualizado às 10:16 de 03/08/2018

O grupo Dona Zefinha, formado pelos atores e músicos Orlângelo Leal (banjo), Ângelo Márcio (percuteria e sax), Paulo Orlando (triângulo, apito e reco-reco), Joélia Braga (percussão e voz) e Samuel Furtado (tuba, trompete, trombone e violino) sobe ao palco do Auditório Ibirapuera para apresentar a comédia musical infantil O Circo sem Teto da Lona Furada dos Bufões, como parte da programação do mês das crianças.

Inspirada no circo mambembe do Nordeste, a montagem fala de uma trupe que sem recursos financeiros, mas com muita criatividade e amor pela arte, vai tentando sobreviver com suas apresentações. Como explica Orlângelo Leal, que também é diretor artístico e compositor do grupo, “geralmente, os circos pobres não têm lona ou ela é furada. Então, o nome do espetáculo é uma brincadeira para mostrar que, mesmo na miséria, é possível fazer rir”, diz.

Em cena, Bufão (Orlângelo) e os palhaços Panfeto (Ângelo) e Pafim (Paulo) regem a charanga tocando instrumentos exóticos – como um banjo feito de uma panela de pressão –, brincado e tentando entreter a plateia, que nem desconfia que, na verdade, o circo não conta com nenhuma atração. Composições autorais do grupo, executadas ao vivo pelos integrantes, amarram a história aos números clássicos de palhaço e do circo que vão sendo mostrados.

O Circo sem Teto da Lona Furada dos Bufões foi o primeiro trabalho realizado pelo Dona Zefinha, que possui 12 espetáculos no currículo de mais de 20 anos de carreira, além do livro de dramaturgia Artes da Enganação, três discos, o livro-CD Invocado – um Jeito Brasileiro de Ser Musical e passagens por países como Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos e Cabo Verde.

Criado no final dos anos 1990 em Itapipoca, interior do Ceará, Dona Zefinha mescla música, teatro, circo e dança a diversos recursos cênicos que contribuem para a consolidação da linguagem lúdica e poética durante as apresentações, que acontecem sempre num tom despojado e teatral.

Quanto à escolha do nome do grupo, Orlângelo conta que se inspirou na cuidadora dele e de seus irmãos, Ângelo e Paulo. “Nascemos em Juazeiro do Norte. E, quando minha mãe ia trabalhar, ela nos deixava na casa da vizinha, Dona Zefinha”, diz. “Eu tinha 8 anos de idade. E até hoje voltamos para visitá-la”, conta. Segundo o artista, a inspiradora da trupe tem hoje 75 anos.

Dona Zefinha
sábado 10 de outubro de 2015
às 17h
duração: 60 min (aproximadamente)
Gratuito. Distribuição de ingressos na bilheteria do Auditório, uma hora e meia antes da apresentação.
[livre para todos os públicos]

Compartilhe