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Toca Brasil | Grupo Dose Certa

Ouça algumas faixas do álbum e conheça a trajetória dos músicos

Publicado em 19/10/2012

Atualizado às 20:28 de 02/08/2018

O samba de raiz, em uma leitura contemporânea, toma conta do palco do Itaú Cultural, em São Paulo, em 3 de novembro, às 20h. O Grupo Dose Certa lança seu segundo álbum, Pra Sempre Samba, e traz ao instituto as várias formas do gênero – partido alto, samba-enredo, romântico e sincopado, entre outras.

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O Dose Certa é formado por Alemão do Cavaco (arranjos e cavaquinho), Vitor da Candelária (percussão), Wilsinho Peruche (voz e pandeiro), J. Petróleo (voz e banjo) e Vinicius Almeida (contrabaixo, violão de 6 e 7 cordas), cada qual com experiência de destaque na música e no samba. Confira abaixo as minibiografias.

Pra Sempre Samba foi gravado ao vivo, com composições dos integrantes ou por parcerias. Conta com a participação especial de Ivan Lins, Verônica Ferriani, Leci Brandão, Ana Costa, Pedro Miranda e Wanderley Monteiro. O grupo disponibilizou em sua conta no Soundcloud amostras das canções do álbum. Na aba Vídeos, você ouve algumas faixas na íntegra.

Toca Brasil - Grupo Dose Certa
sábado 3 de novembro
às 20h
Sala Itaú Cultural – 202 lugares

Entrada franca — ingressos distribuídas com meia hora de antecedência

Alexandre Panzoldo, mais conhecido como Alemão do Cavaco, é bacharel em violão e cavaquinho pela Faculdade de Música Carlos Gomes. Já acompanhou Alcione, Bezerra da Silva, Leci Brandão, Jair Rodrigues, Monarco, Ivo Meirelles, Thobias da Vai Vai, Royce do Cavaco e Ernesto Teixeira, entre outros. Teve oito sambas-enredo emplacados na Escola de Samba Gaviões da Fiel, sendo três campeões: “O Príncipe Encoberto ou a Busca de D. João na Ilha de S. Luís do Maranhão”, de 1999, “Xeque-Mate”, de 2002, e “Renasce, Sacode a Poeira e dá a Volta por Cima”, de 2005. Também trabalhou com a Unidos de Vila Isabel, a X-9 Paulistana e a Estação Primeira de Mangueira.

J. Petróleo ganhou seu primeiro cavaquinhos aos 10 anos e em pouco tempo já tirava músicas de ouvido. Depois, conheceu Osmar Antonio Sagrado, o “Baleia”, com quem aprendeu iniciação musical. Passou a fazer parte do Grupo Sequência, realizou shows e gravou um CD com a banda. Oito composições eram suas. Em 2000, aos 16 anos, entrou na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim onde estudou cavaquinho, teoria musical e choro. Participou do Coral USP e se integrou à Comunidade Samba de Vela.

Vinicius Almeida estuda violão, guitarra e contrabaixo. O rock e o samba de raiz são suas primeiras influências; próximos aos 13 anos, já fazia parte do grupo Ídolos do Pagode, como violonista. Ao longo da carreira, ele se interessou pelo jazz e o incorporou ao seu estilo. Estudou contrabaixo na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim com Izaías Amorim, baixista de Hermeto Pascoal, e Arismar do Espirito Santo. Em 1996, foi o primeiro a tocar baixo na avenida do samba, com a Unidos do Peruche. Em 2007, passou a integrar o Dose Certa. Entre outros, tocou com os grupos Toque Final, Divina Sedução, Swing de Família, Mi Menor, Badabauê, Intuição e Pé de Moleque, além de Leci Brandão e Neguinho da Beija-Flor.

Vitor da Candelária, nascido e criado no Morro da Mangueira, tocou com os Doces Bárbaros (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia), Jorge Ben Jor, Zeca Baleiro, Jacques Morelembaum, Robertinho Silva, Jorge Aragão, Verônica Ferriani, Nei Lopes, Fabiana Cozza e Maria Rita, entre outros. Em 2011, foi um dos diretores de bateria da Estação Primeira de Mangueira, ganhando os prêmios Estandarte de Ouro de Melhor Bateria e Tamborim de Ouro. Recebeu também Melhor Bateria do Sambario 2011 e o Troféu Plumas & Paetês. Participou da gravação de algumas faixas dos CDs da Liga das Escolas de Samba de São Paulo de 2003 a 2012. Em 2008 e 2009 gravou todas as faixas dos Grupos Especial e de Acesso de São Paulo.

Wilsinho Peruche é sambista desde a década de 1980. Formou o Grupo Garimpão, que durou pouco mais de um ano, e o Fascina Samba, com seis anos de percurso. Estudou na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim e acompanhou na mesma época o Grupo Arte Final. Dividiu o palco com Jair Rodrigues, Angela Maria, Cauby Peixoto, Demônios da Garoa, Benito di Paula, Emílio Santiago, Nana Caymmi, Jamelão, Zé Kéti e Thobias da Vai Vai. Foi diretor musical do projeto Cultura de Buteko, do núcleo Arte nas Ruas, da Prefeitura de São Paulo.

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