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Ellen Oléria

Cantora traz múltiplas influências no álbum Afrofuturista

Publicado em 13/07/2016

Atualizado às 10:28 de 03/08/2018

Ancestralidade, amor e esperança são alguns dos temas cantados pela cantora e compositora Ellen Oléria nos dias 28 e 29 de julho no Itaú Cultural. Após sua última turnê pelo Brasil e por outros países, como Angola, França e Japão, a brasiliense começa a apresentar parte do seu projeto musical mais recente, Afrofuturista.

Depois de se aprofundar no estudo de discografias, literatura, filmografias e na cultura de terreiro por quatro anos, Ellen trocou o violão pela guitarra e fez um álbum com diversas influências, entre elas, samba, afoxé e maracatu. “O Afrofuturista traz um pequeno recorte da forte presença da cultura afrodiaspórica no Ocidente, especialmente no Brasil. Sou latina, brasileira e afrodiaspórica revisitando minhas raízes e conduzindo minhas rotas”, explica a cantora.

Para Ellen, a memória é o combustível da consciência. “Cantar essas tradições num tempo de luta contra o genocídio da população jovem negra em nosso país é remontar uma esfera de fortalecimento e engajar, num plano imaginário, estratégias de sobrevivência”, afirma, sobre a importância de trazer influências fortes da cultura negra brasileira para sua produção.

Aos quase 16 anos de carreira, Ellen mantém uma relação afetuosa e realista com a música: “Viver da música e para a música no Brasil é uma missão, um privilégio e uma grande responsabilidade. Superar os desafios da mercantilização dos corpos padronizados e conseguir tocar para uma galera que curte o que produzo me faz muito feliz”, diz.

O espetáculo conta com a participação especial da atriz e MC Roberta Estrela D’Alva, uma das parceiras no processo de produção do Afrofuturista. Sobre a parceria, Ellen afirma: “Roberta Estrela D'Alva, que é para mim uma poderosa afrofuturista, e que é um dos nomes que fortalece o disco, traz para esse show um toque especial. A sua voz, a sua performance, a sua poesia e as suas referências dialogam intensamente com as minhas. Nosso encontro foi supernatural e definir o que cantar juntas, mesmo no improviso, é muito fluido com ela”.

Ellen Oléria
quinta 28 sexta 29 de julho de 2016
às 20h
[duração aproximada: 80 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 247 lugares

Entrada gratuita – distribuição de ingressos para o público preferencial: duas horas antes do espetáculo; para o público não preferencial: uma hora antes do espetáculo

[livre para todos os públicos]

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