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Estação Cabo Branco exibe mostra de Arte Cibernética, recorte da coleção de arte e tecnologia do Itaú Cultural

De 4 de outubro a 25 de novembro, a Estação Cabo Branco, em João Pessoa, recebe a exposição Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural.

Publicado em 31/10/2012

Atualizado às 20:28 de 02/08/2018

De 4 de outubro a 25 de novembro, a Estação Cabo Branco recebe a exposição Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural - um dia antes é realizado um coquetel de abertura para convidados. Trata-se de um recorte focado nas obras que representam o conceito de arte cibernética desta coleção iniciada pelo instituto paulistano em 1997. No dia 4 (quinta-feira), às 19h30, Guilherme Kujawski, coordenador do Núcleo de Inovação do instituto, ministra palestra sobre "Arte Cibernética" aberta ao público. Os trabalhos que estarão na mostra são: Descendo a Escada (2002), de Regina Silveira; OP_ERA: Sonic Dimension (2005), de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat; Reflexão #3 (2005), de Raquel Kogan; Life Writer (2005), de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau; Text Rain (1999), de Camille Utterback e Romy Achituv; Les Pissenlits (2006), de Edmond Couchot e Michel Bret; Pixflow 2, do coletivo LAb[au] e Ultra-Nature (2008), de Miguel Chevalier.

O instituto paulistano apresenta estas oito obras por serem as que melhor contextualizam o que se produz em arte cibernética na atualidade. "Arte e tecnologia é o termo usado para descrever a arte relacionada com tecnologias surgidas a partir da segunda metade do século XX", define Marcos Cuzziol, gerente do Núcleo de Inovação do Itaú Cultural. "Já o conceito de arte cibernética exige a interação constante entre o observador e a obra em um processo de causalidade circular que pode acarretar mudança de objetivos tanto para o espectador como para a obra", afirma.

Assim, o público experimentará sensações proporcionadas pelos trabalhos exibidos em uma relação de interação como, por exemplo, em Descendo a Escada, de Regina Silveira, o observador sente a vertigem do movimento de descida de uma escadaria virtual. Cordas vibram com frequências de luz e de som e variam de acordo com a posição relativa e modo de interação do observador em OP_ERA: Sonic Dimension, das artistas Daniela Kutschat e Rejane Cantoni. O visitante regula a rapidez do movimento de centenas de números projetados sobre a parede de uma sala escura e refletidos sobre um espelho d'água rente ao chão, em Reflexão #3, de Raquel Kogan. Criando um efeito inusitado, eles nunca se repetem e criam a sensação de subir de um espelho a outro.

Em Life Writer, de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau, o espectador datilografa um texto nas teclas de uma antiga máquina de escrever e as letras se transformam em criaturas artificiais que parecem flutuar na tela do papel. Como em uma verdadeira chuva de letrinhas, Text Rain, obra de Camille Utterback e Romy Achituv, conta com a projeção do corpo do participante combinada com a animação de letras coloridas que caem sobre ele para responder aos movimentos corporais. Já a obra clássica Les Pissenlits, Edmond Couchot e Michel Bret, influencia artistas do mundo inteiro e depende da força e duração do sopro do espectador para determinar os movimentos das sementes de um dente-de-leão, que realizam trajetórias complexas e diferentes.

O trabalho PixFlow #2, do coletivo belga Ab[au], provoca uma interação mútua que se desenrola no campo vetorial em que partículas fluem conforme a evolução da densidade e resulta em comportamentos  imprevisíveis das  mesmas. Finalmente, em Ultra-Nature, de Miguel Chevalier, um jardim virtual composto de seis variedades de plantas digitais coloridas evolui de acordo com as características genéticas e graças à interação com o público que, por meio de sensores, provoca a polinização entre elas que também acompanham o movimento do visitante.

A coleção
A relação entre tecnologia, cultura e arte é um dos objetos de interesse do Itaú Cultural, que também concebeu e produziu, por 10 anos, a Bienal Internacional de Arte e Tecnologia de São Paulo - Emoção Art.ficial -, e mantém a Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Tecnologia.

A formação de uma coleção específica sobre arte e tecnologia no Itaú Cultural, deriva do avanço da aplicação de novas mídias e tecnologias nas artes visuais contemporâneas. Com a aquisição, em 1997, da obra Super-Herói, Night and Day, de Regina Silveira, a instituição deu início a esta coleção que hoje é composta de 17 obras, a maior do hemisfério sul.

Além dos oito trabalhos citados acima, o acervo contém: Super-Herói, Night and Day (1997), de Regina Silveira; [Op_Era] Haptic Interface (2004), também de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat; O Arco-Iris no Ar Curvo (1986/2005), holografia de Julio Plaza e Moysés Baumstein; Marca Registrada (1975), filme de Letícia Parente (com câmera de Jom Tob Azulay); Coletas (1998), filme em três parte de Brígida Baltar; "Memória" Cristaleira (2001), de Eder Santos; Sem título (2008), obra realizada pelo coletivo O Grivo.  E, ainda, Sem Título (2008), obra de RAP3 - Robotic Action Painter, um robô pintor de quadros criado pelo português Leonel Moura e a videoinstalação Contra Muro (2009), de Ana Holck.

SERVIÇO
Exposição Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural
Abertura, com coquetel  apenas para convidados, dia 3 de outubro de 2012
Visitação: De 4 de outubro a 25 de novembro
Terça-feira a sexta-feira: das 9h às 21h
Sábados e domingos, das 10 às 21h
Entrada franca

Palestra Arte Cibernética com Guilherme Kujawski
Vagas: 250
Entrada franca --Ingressos distribuídos por ordem de chegada

Auditório Principal da Estação das Artes da Estação Cabo Branco
Local: Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes
Avenida João Cirilo da Silva, s/n
Altiplano - João Pessoa
Fones : (83) 3214-8303 / (83) 3214-8270

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