Acessibilidade
Agenda

Fonte

A+A-
Alto ContrasteInverter CoresRedefinir
Agenda

Lucina

A cantora e compositora faz show de lançamento do disco Canto de Árvore

Publicado em 20/07/2017

Atualizado às 12:42 de 03/08/2018

Libras

A cantora e compositora Lucina sobe ao palco, acompanhada pelos músicos Marcelo Dworecki (baixo, cavaquinho e violão de aço), Otávio Ortega (acordeom e piano), Peri Pane (cello) e Décio Gioielli (steel drums e percussão), para fazer o show de lançamento de Canto de Árvore, seu novo álbum de inéditas. A apresentação conta ainda com a participação especial de Alzira E, poeta arrudA, Gustavo Galo e Ney Marques.

“Eu trago para esse show as mesmas pessoas que participaram comigo do disco”, explica Lucina. “O poeta arrudA é inclusive meu parceiro em “Canto de Árvore”, canção que dá título ao trabalho”, diz. “Além das novas composições, o repertório do show traz músicas inéditas e ícones da minha carreira. ”

Lucina, que está completando cinco décadas de trajetória artística em 2017, conta que começou sua carreira quando era praticamente uma menina. “Quando me dei conta, já estava fazendo 50 anos do meu primeiro trabalho com o Grupo Manifesto [o disco Manifesto Musical, de 1967], do qual eu participava como cantora antes de iniciar a dupla Luli e Lucina [1972-1997] e, mais tarde, a minha carreira solo”.

A cantora consagrou-se ainda como compositora ao ter algumas de suas canções (como “Coração Aprisionado”, “Bandoleiro”, “Coração na Boca”, “Miopia”, “Primeira Estrela”, “Doçura Forte” e “Saber Nadar”) gravadas e interpretadas por importantes nomes da música, a exemplo de Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Nana Caymmi, Joyce Moreno e Tetê Espíndola.

Minha música nunca foi datada, limitada a determinada época”, fala Lucina. “Então, eu me sinto feliz por ter uma atuação e uma composição completamente contemporânea após tantos anos”, diz. “E mais importante do que estes 50 anos de carreira é estar antenada, aqui e agora, e ter sido, com a Luhli [como Luli passou a assinar seu nome], a primeira dupla de mulheres a gravar um disco independente no Brasil.”

Em 2014 o diretor Rafael Saar lançou o documentário Yorimatã (será exibido no dia 31 de julho, no Canal Brasil), que retrata a vida e a obra de Lucina e Luhli dentro e fora dos palcos e a cena independente e hippie no Brasil na década de 1970, da qual ambas foram representantes. Com o filme, que foi vencedor do festival In-Edit Brasil (Festival Internacional de Documentário Musical) de 2015, Lucina conta que ganhou um novo público.

“Esse documentário trouxe à tona toda uma situação de independência e de transgressão à época”, explica Lucina. “As respostas que tenho tido de pessoas muito novas, já que eu ganhei um público jovem recentemente, vieram muito por conta desse filme”, explica. “Eles ficaram muito mexidos com a liberdade que a gente assumiu viver”, fala. “Mas na verdade, como eu sempre fui e sou alternativa, estou constantemente me reinventando.”

Lucina
sexta 4 de agosto de 2017
às 21h
[duração aproximada: 90 minutos]

ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

[livre para todos os públicos]

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido, em seus pontos de venda e pelo telefone 11 4003 1212. Também estão à venda na bilheteria do Auditório Ibirapuera, nos seguintes horários:
sexta e sábado das 13h às 22h
domingo das 13h às 20h

 

Compartilhe