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O orientador – Ocupação Antonio Candido

Depoimento do ensaísta e músico José Miguel Wisnik, que foi aluno de Candido na graduação e orientando na pós-graduação

Publicado em 26/06/2018

Atualizado às 11:49 de 03/08/2018

Ensaísta, músico e docente, José Miguel Wisnik foi aluno de Antonio Candido na graduação e orientando na pós-graduação. Nesta entrevista, o ex-educando recorda que Candido nem citava textos de sua autoria, o que o diferenciava de catedráticos daquela época. O mestre acreditava que a literatura não se prestava a uma leitura fechada, e o seu amplo repertório lhe permitia enfrentar o perigo de se abrir às possibilidades de distintos métodos críticos. Wisnik aborda ainda a busca do professor em ser acessível ao maior número de públicos e a atenção dada aos escritos dos orientandos, os quais eram cuidadosamente lidos e minuciosamente anotados – postura que reflete seu método de trabalho nas diversas áreas. Por fim, a vocação crítica do educador é realçada.
 
Neste 2018, quando completaria 100 anos, o crítico literário, sociólogo e professor Antonio Candido é o homenageado da 40ª edição do programa Ocupação, com a curadoria do Itaú Cultural e de Laura Escorel, neta de Candido e organizadora de seu acervo. O evento na sede do instituto, em São Paulo/SP, tem entrada gratuita e inclui uma exposição (de 23 de maio a 12 de agosto de 2018) e um colóquio internacional (de 23 a 25 de maio), além de lançar uma publicação e um hotsite.
 
Depoimento gravado em abril de 2018, em São Paulo/SP.
 
Saiba mais sobre a Ocupação Antonio Candido.
 
Leia o verbete sobre o professor na Enciclopédia Itaú Cultural.

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