A Cidade

A cidade

As imagens a seguir são cenas de uma Recife imaginada sob suas pontes, a partir de suas ruas. Elas foram produzidas para projeção no para-brisa do Landau, carro que Chico Science dirigia e que compõe a instalação da ocupação.

Videoinstalação: Marcelo Pedroso

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Soparia

Um bar chamado Soparia foi aberto por Roger de Renor ao mesmo tempo que o mangue beat começava a ser arquitetado por Fred Zeroquatro, Chico Science, h. d. Mabuse, Renato L. – entre outros amigos. O lugar ficou marcado na história da geração da década de 1990 por servir de espaço para que artistas recifenses divulgassem ali suas ideias. Noites de jam sessions, festas, bagunça e muita diversão (levada a sério) aconteceram na Soparia. Quem a frequentou certamente traz na memória a imagem da estátua de um cachorro e de um sofá vermelho – que reforçavam o clima criado por sua decoração espontaneamente brega e barroca.

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Cão

imagem: André Seiti

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Pinguim

imagem: André Seiti

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Chico e as artes visuais

Chico Science sempre teve uma ligação muito forte com as artes visuais. E com alguns artistas tinha uma grande relação de troca criativa. Ele os influenciava e era influenciado por eles. Félix Farfan era um de seus melhores amigos e, sem dúvida, um de seus laços mais fortes com as artes plásticas. A tela de Farfan exposta aqui era o grande elemento visual dos apartamentos em que Chico morou. Faltava sofá, faltava mesa, mas a obra de Farfan estava lá. Sempre. A mistura de cores, os elementos kitsch, os ícones de cultura popular usados por Farfan dialogam diretamente com o universo de criação de Science. A tela integra o acervo da família e está permanentemente no quarto criado para abrigar as memórias de Chico.

Assim como Farfan, Evêncio era do núcleo de amigos próximos de Chico e compartilhava a vida e o processo de criação com ele. A obra de Evêncio escolhida representa o Recife da boemia, do submundo, de personagens sombrios e ao mesmo tempo divertidos, instigantes.

A artista Juliana Notari integra a nova geração de artistas do Recife. Ela já faz parte dos criadores que reverberam as influências do movimento mangue. Diversas obras de Juliana despertaram o interesse e a apreciação de Chico. As gravuras aqui expostas compõem o acervo de Paulo André – produtor musical e amigo de Science.

Fernando Peres também integra um grupo mais jovem da arte pernambucana. A pequena tela trazida para a exposição é um presente feito para Chico. Na série de colagens estão elencadas referências aos amigos, às paixões e diversões, às conquistas de Chico Science. A obra integra o acervo da família.

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Tela de Farfan

Crédito: Felix Farfan | imagem: André Seiti

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Obra de Evêncio

Crédito: Evêncio | imagem: André Seiti

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Gravura de Juliana Notari

Crédito: Juliana Notari | imagem: André Seiti

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Tela de Perez

Crédito: Fernando Peres | imagem: Cia de Foto