Nasci para sonhar e cantar

Infância

Ivone Lara em rara foto de infância | imagem: acervo da família

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O ontem

Dona Ivone Lara nasceu Yvonne Lara da Costa, em 13 de abril de 1922, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. João da Silva Lara, o seu pai, era mecânico de bicicletas, mas tinha na música uma das suas paixões: era também violonista de sete cordas autodidata e participava assiduamente dos ranchos Ameno Resedá e Flor do Abacate, além de frequentar também o Bloco dos Africanos.

Do Flor do Abacate participava também a mãe de Ivone, Emerentina Bento da Silva, cantora amadora do rancho. Para ganhar a vida, ela trabalhava como empregada doméstica e costureira.

Com 6 anos de idade, Dona Ivone Lara já era órfã de pai e mãe e, logo depois, passou a ser interna no Colégio Orsina da Fonseca, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Lá ela viveu até os 17 anos, e esse tempo foi fundamental para a sua formação cultural e musical, especialmente com a junção do popular ao erudito. Entre as professoras de música no Orsina estavam a pianista Lucília Villa-Lobos e a soprano Zaíra de Oliveira.

O contato com a música também se dava em casa. Foi com o tio Dionísio que ela aprendeu a tocar cavaquinho, e os primos Hélio e Fuleiro foram os primeiros parceiros. “Tiê”, a primeira composição, foi feita em homenagem a um pássaro de estimação que Ivone tratava como “uma boneca”.

Os familiares também foram os responsáveis pela aproximação de Ivone com o mundo do Carnaval. O primo Mestre Fuleiro foi um dos fundadores do Império Serrano, em 1947, uma dissidência da Escola de Samba Prazer da Serrinha. Oscar, filho do presidente da Prazer da Serrinha, tornou-se marido de Ivone no mesmo ano.

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Juventude

Ivone Lara em foto dos anos 1940 | imagem: acervo da família

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Internato

Ivone Lara (ao centro) cercada de colegas do Colégio Orsina da Fonseca | imagem: acervo da família

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Sorriso negro*

*Menção à letra de “Sorriso Negro”, música de Adilson Barbado e Jorge Portela, gravada por Dona Ivone Lara em 1981, com participação de Jorge Benjor | imagem: acervo da família

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Sorriso de criança

Alfredo e Odir, os dois filhos de Dona Ivone Lara | imagem: acervo da família

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Rebentos

Oscar Costa, marido de Dona Ivone Lara, com os dois filhos do casal: Odir (3 anos) e Alfredo (2 anos) | imagem: acervo da família

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Ancestral

Hélio dos Santos (1903-2007), primo mais velho de Dona Ivone, toca violão ao redor de amigos. Conhecido como Tio Hélio, ele foi parceiro musical de Ivone, com destaque para os sambas “Prazer da Serrinha” e “Cantei Só pra Distrair” | imagem: acervo da família

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Carta (frente)

Carta de Dona Ivone Lara para os filhos escrita durante uma turnê (frente)

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Carta (verso)

Carta de Dona Ivone Lara para os filhos escrita durante uma turnê (verso)

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Avó

Com o neto André, hoje músico | imagem: O Globo

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Bisavó

Com o bisneto João, neto do seu filho Alfredo | imagem: acervo da família