Conheça um pouco mais sobre os proponentes contemplados nesta
edição do Rumos Itaú Cultural, cujo os projetos integram amostra

OS ARTISTAS

DAS OBRAS EM EXPOSIÇÃO

1 A EstrelA

Leo Drumond

É um dos criadores da NITRO, agência de conteúdo visual que atua na área de projetos de documentação, editorial, institucional e corporativa. Formado em Design Gráfico, com especialização em Produção Audiovisual: Documentário, tem seus trabalhos focados na relação do homem com seu espaço.

Natália Martino

É graduada em Jornalismo pela UFMG, atualmente é mestranda no Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da mesma universidade. Atuou na imprensa em publicações como a revista semanal ISTOÉ e a especializada em assuntos jurídicos Fórum CESA.

 

Projeto voz

Desde 2014 eles desenvolvem o Projeto Voz, iniciativas de comunicação visual envolvendo a população carcerária. Em 2017 publicaram o livro Mães do Cárcere, sobre uma unidade prisional exclusiva para gestantes e lactantes. Nessa mostra eles apresentam conteúdo produzido durante o projeto Estrela, uma ação educacional onde os próprios presos, após aulas de fotografia, texto e vídeo produzem uma publicação impressa e conteúdo audiovisual.

 

2 A HISTÓRIA DA _RTE

Bruno Moreschi

É pesquisador e artista visual. Suas investigações artísticas estão relacionadas ao sistema das artes visuais e aos espaços de legitimação de arte. Atualmente estuda experiências não tradicionais de visitações em museus históricos e nacionais.

Doutorando em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e passagem na University of Arts of Helsinki (Kuva Art Academy), Finlândia. É mestre em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tendo sido pesquisador bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e passagem pela Universidade de Coimbra, Portugal. Graduou-se em Comunicação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Possui obras em coleções como Centro Cultural São Paulo, MAC USP, MAC Paraná, CA2M Centro de Arte Dos de Mayo (Madri, Espanha) e Kuva Art Academy (Helsinque, Finlândia). Em 2013, a publicação Art Book recebeu os prêmios Funarte de Arte Contemporânea - Galeria Funarte de São Paulo e a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais, além de passar a integrar o acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP). Em 2016, o projeto A HISTÓRIA DA _RTE foi contemplado no programa Rumos Itaú Cultural.

 

3 Cinema e Sal – rede audiovisual

Lara Belov

É formada em cinema, se especializou em roteiro audiovisual pela Escola Internacional de Cinema e Televisão de Cuba (EICTV) e em Artes Combinadas na Universidad Nacional de las Arte (UNA-AR). Trabalhou no cinema, em programas de TV e vídeos experimentais, atuando principalmente nas áreas de direção, roteiro e produção. Trabalhou como roteirista para o Instituto Criar (SP), escrevendo o roteiro Pelos Poros. É também produtora e educadora em outros projetos de formação audiovisual, como as Oficinas Infantis de Roteiro e Tecnologias Digitais (Spiral Senna). Na TV, trabalhou nas áreas de conteúdo e produção em programas como Art Attack e Floricultura da Nana, da Disney Junior, além de outras produções para televisões educativas como Canal Encuentro (Argentina) e TVE (BA). Dirigiu o curta-metragem Salitre, apoiado pelo projeto Kinomada (Quebec), selecionado para festivais como Curta Cinema – Festival Internacional de Curta-metragem do Rio de Janeiro, neste ano.  Atualmente é documentarista do Mulher Olho de Peixe, projeto de investigação premiado pela Fapesb-BA.

4 Letras que flutuam – expedição Marajó

Fernanda Martins

É professora e pesquisadora nas áreas de Tipografia e Design, em especial na Amazônia. É doutora em História do Design na ESDI/UERJ. Cursou Master em Design Gráfico e Tipografia na  Escola de Design da Basiléia, Suíça, especialização em Semiótica e Cultura Visual, pela Universidade Federal do Pará. É formada em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da USP - Universidade de São Paulo. Atualmente mora em Belém e é sócia da empresa Mapinguari Design, pela qual desenvolve o projeto Letras que Flutuam.

Sâmia Batista

É designer e professora universitária. Tem formação em comunicação (mestrado e graduação - PA) e design (especialização - SP). Atualmente coordena o curso de Produção Multimídia da Faculdade de Artes Visuais da UFPA. Colabora em projetos culturais do escritório Mapinguari design, como o “Letras Q Flutuam: mapeamento dos abridores de letras de barcos da Amazônia”, e em projetos de design para a sustentabilidade e design participativo. Realiza eventos de educação em design, visando contribuir para o desenvolvimento da cultura do design no Pará.

 

5 O Golpe do corte

Solon Ribeiro

É artista visual, fotógrafo, professor e curador, formado em comunicação e arte pela L’école Superieure des Artes Décoratifs, París-France. Podemos interpretar o conjunto de experiências desenvolvidas por ele, como uma tentativa obstinada de fazer trabalhar as mídias, umas em relação às outras, e por operar sem fim a interface da fotografia e do cinema, propondo uma interrogação crítica sobre as condições da percepção, do sentido da imagem e sua recepção. O desejo de experimentar tem levado Ribeiro a procurar maneiras de desconstruir o discurso cinematográfico, seja na narrativa, na continuidade, na exibição.

Tem obras nos acervos de Museu de Arte moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar, em Fortaleza (CE), na Fundação Nacional de Arte (Funarte) e no Museu de Belas Artes, ambos no Rio de Janeiro, no Centro Cultural Banco do Nordeste e no Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, em Recife (PE).

 

6 Pontes sobre abismos

Aline Motta

Nasceu em Niterói (RJ) e trabalha no Rio de Janeiro e em São Paulo. Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Em 2017, participou da exposição Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, realizada pelo instituto na Oca, com curadoria de Paulo Herkenhoff, Thais Rivitti e Leno Veras.

 

7 Retrato de cola: Violência Grátis!

Murilo Henrique Jacintho

É jornalista, artista visual e músico paulista. Realiza uma investigação vasta na foto-colagem e no foto-retratismo. Por meio dessa pesquisa, o artista desenvolveu séries de intervenção urbana buscando gerar representatividade e afirmação aos retratados em suas obras. Por meio do programa Rumos do Itaú Cultural, Murilo esteve em residência artística na Arquitetura Atual da Cultura, no Centro Negra, em Múrcia, Espanha. Ali, ampliou suas possibilidades de criação desenvolvendo projetos que permearam a interatividade do público, performance, narrativa e fotografia documental. Sempre visando um diálogo com a diversidade, buscando gerar representatividade e reflexão sobre os retratos desenvolvidos.

 

8 Retrato falado

Tatiana Altberg

É artista visual com ampla experiência em projetos ligados à fotografia, design e educação. Em 2005 publicou o livro Sí Por Cuba (Cosac&Naify).  Em 2008 foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística. Em 2016 foi selecionada pelo programa Rumos Itau Cultural com o projeto Retrato Falado. Tem fotografias pertencentes à Coleção Joaquim Paiva, atualmente em regime de comodato no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2003, criou o projeto Mão na Lata, em parceria com a Organização da sociedade Civil de Interesse Público (Ocisp) Redes da Maré, para jovens das comunidades, que desde então têm participado de exposições, seminários e publicações. O projeto gerou dois livros: Cada dia meu pensamento é diferente (NAU, 2013) e Mão na Lata e Berro D'água (Nova Fronteira, 2006) e o curta metragem de animação Caio (2015).

 

9 São Francisco submerso

Luiz Netto

É fotógrafo, natural de Recife, Pernambuco. Formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo também estudado no curso de Engenharia de Eletrotecnia e de Computadores da Universidade do Porto, Portugal, em regime de intercâmbio. Ainda pela UFPE, tem especialização em engenharia de planejamento e mestrado em engenharia elétrica. É membro do Project Management Institute (PMI), dos Estados Unidos, e certificado Project Management Professional (PMP) pelo mesmo Instituto, além de ter MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.

Atua como fotógrafo com foco na natureza brasileira há 10 anos, sendo membro da Associação de Fotógrafos de Natureza (Afnatura) e da Associação Fototech. Possui diversas certificações em mergulho autônomo pela SSI, NAUI. Pela PADI tem as certificações dedicadas à fotografia subaquática Advanced UW Digital Photographer e Master Underwater Photographer Diver.

 

10 Sistema circulatório

Anaisa Franco

Busca a expansão dos sentidos criando interfaces que mesclam o físico com o digital. Utilizando conceitos da psicologia e das ciências cognitivas, ela fornece comportamentos, sentimentos e imaginação para as obras de arte. É mestre em Arte Digital e Tecnologia pela Universidade de Plymouth na Inglaterra e Bacharel em Artes Plásticas pela FAAP em São Paulo. Desde 2006, ela tem desenvolvido trabalhos em Medialabs, residências e comissões em Instituições como Medialab Prado, Mecad, MIS, Hangar, Taipei Artist Village, China Academy of Public Art Research Center, Mediaestruch, Cite des Arts, ZKU, SP_Urban and Creativity and Cognition na UTS, VIVID Light Festival em Sydney.

Em 2011 obteve o VI Edition of RCOmadrid/BEEP Electronic Art Award na Espanha do qual faz parte da coleção, em 2014 foi premiada com o Edith-Russ-Haus Award for Emerging Media Artists, em 2016 teve seu projeto Sistema circulatório selecionado pelo Rumos Itaú Cultural. Ela tem participado de exposições internacionais, como 5th Seoul International Media Art Bienalle em Seoul na Korea, ARCOmadrid, Vision Play no Medialab PRADO, Sonarmática no CCCB em Barcelona, Espanha. Tekhné no MAB e Mostra LABMIS em São Paulo, Live Ammo em Taipei, SLOW no Plymouth Art Centre na Inglaterra. É representada pela Galeria Adora Calvo, na Espanha, e pela Galeria LUME, no Brasil.

 

11 Teleport city – A arte como veículo do tempo

Gabriela Bílá

É uma artista multimídia brasiliense. Arquiteta formada pela FAU UnB, utiliza a discussão da cidade contemporânea como matéria prima de seu trabalho. Arquitetura e urbanidade são base da expressão plástica da sua produção, que faz uso de novas mídias e tecnologias para pensar a cidade. O livro Novo Guia de Brasília, de sua autoria, foi selecionado pelo Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo como uma das obras essenciais para entender a preservação do patrimônio. Hoje reside em sua cidade natal, depois de ter passado por Berlim e Rotterdam, atuando de forma multidisciplinar em escritórios de arquitetura como o OMA, de Rem Koolhaas.

 

12 Territórios corporais

Yuji Kodato

É fotógrafo e realizador audiovisual mineiro. Seu trabalho é voltado principalmente para a produção de documentários, videoarte, filmes experimentais e projetos fotográficos autorais. Em cinco anos de carreira, vem realizando projetos que buscam experimentar as diferentes linguagens audiovisuais e suas intersecções com as artes visuais, trabalhando temas que investigam o corpo e a cidade.

Em 2016 fez parte do Mestrado em Cine-Ensaio pela Escola Internacional de TV e Cinema de San Antonio de los Baños (Cuba), onde realizou o videoarte 8’18’’ (Seleção Oficial DOC Buenos Aires) e o curta Ladridos (Seleção Oficial 57 Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias). Com seu trabalho anterior, Experimento Cotidiano n.1 foi ganhador do Júri Minas do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte e do prêmio de melhor montagem da Mostra Sesc de Cinema 2017 (MG). Também é diretor do documentário Água Suja e do videodança Tehom.

 

 

 

DOS PROJETOS EM DEBATE

1 A Macabra Biblioteca do Dr. Lucchetti

Cia. Vigor Mortis

Fundada em 1997 e sob a direção de Paulo Biscaia Filho, a Vigor Mortis se estabeleceu como uma das mais profícuas e criativas companhias de Curitiba, Paraná, integrando diversas linguagens artísticas. Entre mais de 30 montagens estão os sucessos Morgue Story (2004), Graphic (2006), Manson Superstar (2009) e Marlon Brando, Whiskey, Zumbis e Outros Apocalipses (2013).

A companhia já se apresentou em festivais nacionais e internacionais e conquistou mais de duas dezenas de prêmios. Além do teatro, vem conquistando espaço no cinema com suas adaptações de Morgue Story e Nervo Craniano Zero, que recebeu o prêmio de Melhor Filme em Montevideo, no Uruguai, e San Francisco, nos Estados Unidos, além do prêmio de Melhor Diretor no New Orleans Horror Film Festival (EUA). Em 2015, a Vigor foi selecionada para ser a representante paranaense no projeto SESC Palco Giratório com o espetáculo Vigor Mortis Mortis Jukebox Vol 1.

 

2 Bonecos, dúvidas e muitas caixas:
   A recuperação da história e do acervo
   do Sobrevento em seus trinta anos

Luiz Cherubini

Formado em direção teatral pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio) e em comunicação social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é um dos fundadores do Grupo Sobrevento, Companhia Teatral especializada em teatro de bonecos e de animação, com 12 anos de trabalho contínuo.

Com o grupo, apresentou-se em dezenas de cidades brasileiras e participou dos principais Festivais de Teatro do Brasil, além de fazer turnês pela Espanha, Irlanda, Escócia, Chile, Argentina, Colômbia, Peru e Angola. Dirigiu todos os espetáculos do Sobrevento, entre os quais Um Conto de Hoffmann, Mozart Moments, Beckett, O Theatro de Brinquedo, O Anjo e a Princesa, Cadê o meu Herói?, Brasil pra Brasileiro Ver, Submundo, O Cabaré dos Quase-Vivos e O Copo de Leite, trabalhando como ator e manipulador em quase todos. Organizou festivais internacionais de teatro de animação no Rio de Janeiro como a Mostra Internacional de Teatro de Animação Rio Bonecos 92, no Centro Cultural Banco do Brasil, a Mostra Maria Mazzetti de Teatro de Bonecos 95, no Teatro Ziembinski, a Mostra Nacional de Teatro de Animação 2001, no Teatro Café Pequeno, e a I Mostra Rioarte de Bonecos, que levaram ao Rio de Janeiro e a São Paulo Companhias da China, Japão, Índia, Espanha, Suécia, França, Espanha, Peru, Chile, Argentina, além de grupos e solistas de outros estados do Brasil.

Foi, também, curador de festivais como o Primeiro Festival Internacional de Teatro Rio Cena Contemporânea, em 1997, Sesi Bonecos do Mundo, realizado em Brasília, São Paulo e Manaus e o Sesi Bonecos do Brasil, realizado em diversas cidades do Sudeste e Sul do país. Coordenador de Teatro de Bonecos e de Animação da Prefeitura do Rio de Janeiro e Intendente do Teatro de Fantoches e Marionetes Carlos Werneck, entre 2001 e 2003. Promoveu e ministrou palestras, mesas redondas e oficinas em São Paulo, São Carlos, Santos, Ribeirão Preto, Bauru, Presidente Prudente, Curitiba, Campo Grande e Rio de Janeiro. Em 1995, ministrou na Universidade Católica Blas Cañas, em Santiago do Chile o curso de Teatro de Animação para professores e outro para profissionais de Artes Cênicas, com reconhecimento oficial do Ministério da Educação do Chile. Em 2000, foi professor das cadeiras Teatro de Animação I e II na Escola de Comunicação e Artes (ECA/USP) e coordenador do Projeto Meninos Contadores de História e Cursos de Formação de Marionetistas, em Diadema.

 

3 Circodata – Dicionário do Circo Brasileiro

Cristina Band

Nasceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1958. É escritora e produtora editorial graduada em Letras na PUC de São Paulo e mestre em Literatura Brasileira pela PUC-rio. Cursou Arte Dramática no Teatro Hermilo Borba Filho, em Olinda, onde viveu cinco anos, e fez o curso de artes circenses no Circo Escola Picadeiro, em São Paulo. Iniciou a vida profissional no jornalismo e no teatro, optando em seguida pela produção editorial. Trabalhou na Revista Ventura, Fundação Roberto Marinho, Insight Comunicação e atuou como parecerista de projetos da Secretaria de Estado de Cultura/ RJ.

Traduziu 7 títulos da série infantojuvenil Animorphs (Rocco) e 100 anos de Moda Masculina (Publifolha 2014). Vive e trabalha no Rio de Janeiro onde dedica-se à literatura e desenvolve projetos em arte e cultura. Foi contemplada no programa Rumos 2015-2016 do Itaú Cultural para finalizar o projeto Circodata – Dicionário do Circo Brasileiro, site bilíngue com verbetes de artistas, árvores genealógicas de famílias de circo, glossário, referências bibliográficas e imagens.

 

4 Ogum iê!

Grupo Bongar

Formado por integrantes do terreiro da nação Xambá, do Quilombo Urbano do Portão do Gelo, em Olinda (PE), o grupo busca preservar e valorizar a criatividade musical desenvolvida por jovens de comunidades de terreiro das periferias do país, mas dialogando com outros instrumentos e agregando sonoridades e valores melódicos contemporâneos.  Com 15 anos de história, completados em agosto de 2016, o Grupo Bongar é atualmente formado por Guitinho (voz e composição), Nino (alfaia, abê, yan e coro) Memé (congas, ganzá, cobel, melê e coro), Thúlio (voz,caixa, prato, yan, melê e coro), Neta (abê, melê ancó, alfaia, ganzá, cobel, pandeiro e coro) e Beto (ganzá, pandeiro, congas, caixa, prato, cobel, melê e coro).

A comunidade quilombola Xambá, situada no subúrbio da cidade de Olinda, é o primeiro quilombo urbano de Pernambuco reconhecido no país e o terceiro da Região Norte-Nordeste. Trata-se de um ponto de manutenção dos cultos afro-brasileiros e de encontro de diversas manifestações da pluralidade cultural pernambucana, como coco, maracatu, afoxé, ciranda e caboclinhos.

 

Guitinho da Xambá

Faz parte da comunidade tradicional quilombola de matriz africana Nação Xambá, que fica na cidade de Olinda (PE). Criador do Grupo musical Bongar, onde já produziu cinco CDs e um DVD e com o qual participou de diversos festivais pelo Brasil e o mundo. É formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é pesquisador da cultura popular e ativista negro.

 

5 Histórias da Tradição – MehinakU

Ikore

Angela Pappiani é escritora e jornalista. Formada pela Escola de Comunicações e Artes da USP em 1976, atuou na grande imprensa até 1985 em O Estado de São Paulo, Editora Block, TV Bandeirantes. Depois de colaborar com a UNI- União das Nações Indígenas, assume definitivamente seu caminho profissional junto a organizações indígenas, sendo Coordenadora Cultural  do Núcleo de Cultura Indígena de 1985 a 1999 e do Instituto das Tradições Indígenas de 2000 a 2009.

Criou a Ikorē em 2001 para viabilizar a realização de projetos junto a organizações não governamentais.  Em seu currículo estão projetos de artes cênicas como o Rito de Passagem – Canto e dança ritual indígena, produção de CDs de música tradicional (Etenhiritipá, Iny, Canto das Montanhas e Ritos de Passagem), programas de rádio – o Programa de Índio e Aldeias Sonoras –, os documentários A´uwê Uptabi, Ritos de Passagem, Estratégia Xavante e as exposições Sentinela Yanomami, Tradição e Tecnologia, A Terra é Azul e Etnias.

Colaborou, ainda, com outras instituições e artistas como Milton Nascimento, no álbum TXAI, Sepultura, em Roots, Ramiro Musotto, nos álbuns Sudaka e Civilização e Barbárie e com o fotógrafo japonês Hiromi Nagakura. É organizadora e redatora do livro Wamrêmé Za´ra – Nossa Palavra e autora dos livros  Povo Verdadeiro – os povos indígenas no Brasil e Entre Dois Mundos. Coordenou o projeto Histórias da Tradição e foi uma das organizadoras dos livros Ynyxiwè que trouxe o sol e outras histórias do povo Karajá e Aihö'ubini wasu'u – o Lobo Guará e outras histórias do povo Xavante.

 

6 Marambiré – Corporalidade, música e fé

Andre dos Santos

Diretor, produtor audiovisual, roteirista, fotógrafo e documentarista. De 2012 a 2014 fez parte do Núcleo de Produção Audiovisual da Universidade Federal do Pará, onde produziu filmes e fez cursos de extensão envolvendo alunos e professores da universidade, assim como outros profissionais da área. Em 2015 abriu a Lamparina Filmes, com o sócio Artur Arias Dutra. A produtora tem se diferenciado por registrar diversas manifestações culturais amazônicas, especialmente de povos tradicionais.

Estudou direção de fotografia na Academia Internacional de Cinema do Rio de Janeiro. Dirigiu seis filmes documentais e um de ficção, além de ter participado em diversas outras produções para cinema e TV como fotógrafo e diretor de fotografia. Possui mais de 10 roteiros originais registrados em seu nome na FBN. Teve projetos e roteiros contemplados pelos editais Curta Afirmativo 2014 – MINC/SAV, além do Rumos Itaú Cultural 2015-2016.

 

7 Carta à Rainha Louca

Maria Valeria Rezende

É escritora, tradutora e pesquisadora, autora do livro de contos Vasto Mundo e vencedora do Prêmio Jabuti com o romance Quarenta Dias.

 

8 Diálogos com Ruth de Souza

Juliana de Carvalho Farias Santos

Diretora, roteirista e produtora formada em Cinema pela FAAP e EICTV (Cuba). Fundadora da Preta Portê Filmes pela qual realizou mais de 30 filmes entre curtas, médias e longas-metragens, com mais de 100 prêmios em festivais nacionais e internacionais, dentre eles, o prêmio Camera D’Or no Festival de Cannes com a coprodução A Terra e a Sombra. Participou dos laboratórios de desenvolvimento de projetos BrLab, Rotterdam Lab (Holanda), EAVE Puestre AustraLab (Uruguai/Chile) e TorinoFilmLab - FrameWork (Rússia/Itália), Venice Production Brigde, no Festival de Veneza. Foi convidada como diretora para integrar o grupo do Berlinale Talents (Alemanha, 2015), dentro do Festival de Berlim. Atua como colaboradora em cursos e oficinas de formação audiovisual. No momento dirige os longas-metragens Racionais MCs, documentário sobre os 30 anos de carreira do grupo e Diálogos com Ruth de Souza, documentário contemplado pelo programa Rumos Itaú Cultural 2015-2016 e desenvolve o roteiro de Cores de Maio, seu primeiro longa-metragem de ficção, contemplado pelo Edital Doctoring SPCine. Produz e faz consultoria de projetos audiovisuais para cinema, televisão e web e coproduções internacionais de filmes.

 

9 Peso bruto

Jussara Belchior

Artista da dança. Em seu projeto solo Peso Bruto discute o estranhamento e preconceito que vive por ser uma bailarina gorda. É mestra pelo PPGT – UDESC, com pesquisa sobre estratégias de vitalidade na repetição de obras coreográficas. Integra o grupo Cena 11 desde 2007. Estuda-pratica dança desde os seis anos de idade. Interessa-se por poéticas do movimento como caminhos de empoderamento.

 

10 A Cidade Inventada – Versão
     expandida e internacional

Liliana Sulzbach

É jornalista e mestre em Ciência Política pela UFRGS. Estudou Ciências da Comunicação na Freie Universität Berlin (1988 a 1991). Trabalhou na Spiegel TV Alemanha como autora e diretora de documentários para o canal e na Hamburger Kino Kompanie/Hamburgo como assistente de direção e montagem de longas-metragens. Sócia-diretora da Tempo Porto Alegre, foi coordenadora de produções e do Núcleo de Cinema e Televisão da Zeppelin Filmes, de 1996 a 2008. Coordenadora Nacional do INPUT (International Public Television Conference) de 2001 a 2004. Produtora e diretora dos filmes A Cidade, O Cárcere e a Rua, A Invenção da Infância, O Branco, das séries para TV Sonho de Guri e Notas de Amor e de vários documentários para a televisão.

 

11 Dos Campos à Concentração

David Aguiar

Titulado em Comunicação Social – Jornalismo e mestre em cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina. Como pesquisador transita pelas áreas de conhecimento da teoria imagem e do cinema, biopolítica e filosofia da arte. Há mais de 10 anos vem trabalhando como diretor, roteirista, montador e direção de fotografia em diversos filmes curta-metragem, atuando sobretudo no encontro entre a poesia e a política, a linguagem experimental e os modelos clássicos, a ficção e o documentário, a arte e a educação.

 

12 Nos trilhos abertos de um leste migrante

João Júnior

Ator, diretor de teatro e performer, licenciado em artes cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trabalhou com o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare, em Natal (RN) durante quatro anos, participando como ator da montagem do espetáculo Muito Barulho por quase Nada, no qual percorreu os principais festivais de teatro do país: FIT, em São José do Rio Preto, Janeiro dos Grandes Espetáculos, em Recife (PE), Festival de Inverno de Garanhuns (PE), Festival Palco Giratório, entre outros.)

Fez parte também como ator e diretor da Cia dos Pequenos Atos durante a montagem de Barra/Shopping. Como ator-pesquisador integrou durante três anos o Laboratório de Encenação da UFRN sob a orientação de Marcos Bulhões, participando como ator e equipe de direção do espetáculo Esperando Godot com direção do próprio Bulhões. Junto ao Laboratório de Encenação realizou vários experimentos cênicos. Na área de formação foi professor de teatro e performance do Centro de Pesquisa e Formação Teatral da Fundação José Augusto (2004-2008), bem como, ministrante de cursos e oficinas pautadas na memória como campo de atuação do ator na construção de dramaturgias. Na área de orientação artístico-pedagógica faz parte do Programa Vocacional e PIÁ da Prefeitura da Cidade de São Paulo e participou do Projeto Ademar Guerra (2010).

 

 

 

DOS ESPETÁCULOS

1 A Macabra Biblioteca do Dr. Lucchetti

Cia. Vigor Mortis

Fundada em 1997 e sob a direção de Paulo Biscaia Filho, a Vigor Mortis se estabeleceu como uma das mais profícuas e criativas companhias de Curitiba, Paraná, integrando diversas linguagens artísticas. Entre mais de 30 montagens estão os sucessos Morgue Story (2004), Graphic (2006), Manson Superstar (2009) e Marlon Brando, Whiskey, Zumbis e Outros Apocalipses (2013).

A companhia já se apresentou em festivais nacionais e internacionais e conquistou mais de duas dezenas de prêmios. Além do teatro, vem conquistando espaço no cinema com suas adaptações de Morgue Story e Nervo Craniano Zero, que recebeu o prêmio de Melhor Filme em Montevideo, no Uruguai, e San Francisco, nos Estados Unidos, além do prêmio de Melhor Diretor no New Orleans Horror Film Festival (EUA). Em 2015, a Vigor foi selecionada para ser a representante paranaense no projeto SESC Palco Giratório com o espetáculo Vigor Mortis Mortis Jukebox Vol 1.

 

2 Peso bruto

Jussara Belchior Santos

Artista da dança. Em seu projeto solo Peso Bruto discute o estranhamento e preconceito que vive por ser uma bailarina gorda. É mestra pelo PPGT – UDESC, com pesquisa sobre estratégias de vitalidade na repetição de obras coreográficas. Integra o grupo Cena 11 desde 2007. Estuda-pratica dança desde os seis anos de idade. Interessa-se por poéticas do movimento como caminhos de empoderamento.

 

>

SERVIÇO

Narrativas do invisível

Mostra Rumos 2015-2016

EXPOSIÇÃO

Abertura: 30 de agosto,

quarta-feira, às 20h

Visitação: 31 de agosto (quinta-feira)
a 5 de novembro (domingo)

Terças-feiras a sextas-feiras,

das 9h às 20h

Sábados, domingos e feriados,

das 11h às 20h

Pisos 1 e -1

Indicado para todas as idades, com exceção de Retrato falado, cuja classificação é 12 anos

ESPETÁCULOS

De 6 a 8, 13 a 15, 20 a 22 e 27 a 29
de outubro, sextas-feiras a domingos

Das 20h às 21h30

Interpretação em Libras

Aos sábados também

com audiodescrição

Piso -2

Classificação indicativa: 16 anos

6 a 8 e 13 a 15: A Macabra
Biblioteca do Dr. Lucchetti

20 a 22 e 27 a 29 de outubro:  Peso Bruto

DEBATES

De 5 a 26 de outubro, sempre às quintas-feiras,

Das 20h às 21h30

Interpretação em Libras

Piso -2

Indicado para todas as idades

Dia 5: Quais os caminhos para construir uma memória em arte?

Dia 12: Quem conta os relatos sobre o esquecimento de povos?

Dia 19: Mulheres, ou quais corpos merecem ser lembrados

Dia 26: Percebemos as cartografias do esquecimento?

 

Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô

Fones:  +55 11 2168-1776/1777

atendimento@itaucultural.org.br

www.itaucultural.org.br

Acesso para pessoas com deficiência. Ar condicionado. Estacionamento: Entrada pela
Rua Leôncio de Carvalho, 108. Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10. Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

Assessoria de Imprensa:

Conteúdo Comunicação

Fone:  +55 11 5056-9800

www.conteudocomunicacao.com.br

 

 

Cristina R. Durán: cristina.duran@conteudonet.com

Fone:  +55 11 5056-9811

Karinna Cerullo: cacau.cerullo@conteudonet.com

Fone:  +55 11 5056-9845

Amanda Viana: amanda.viana@conteudonet.com

Fone:  +55 11 5056-9807

 

 

Larissa Correa: larissa.correa@terceiros.itaucultural.org.br

Fone:  +55 11 2168-1950

Carina Bordalo (programa Rumos): carina.bordalo@terceiros.itaucultural.org.br

Fone:  +55 11 2168-1906

Roberta Montanari: roberta.montanari@conteudonet.com

Fone:  +55 11 5056-9800