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Sobrevoltas

Espetáculo mistura música e técnicas circenses para discutir sobre o próprio circo

Publicado em 01/09/2017

Atualizado às 12:15 de 03/08/2018

Libras

Entre as diversas áreas das artes cênicas, o circo, por vezes, é a que menos recebe atenção da crítica. Arte em transformação, o circo contemporâneo é representado na programação do Ciclo de Debates – Crítica em Movimento pelo espetáculo Sobrevoltas, resultado de um dos 117 projetos selecionados pelo edital Rumos Itaú Cultural 2015-2016 e que será apresentado em 10 de setembro. No dia 12 ainda acontece uma apresentação extra da montagem no programa de teatro do instituto.

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Sobrevoltas nasceu do encontro entre três artistas circenses: Jan Leca, Renato Mescoki e Giulia Tateishi, do coletivo Circo Enxame. Depois de um período de formação no exterior – Jan e Renato na Bélgica e Giulia no Canadá –, os três sentiram a necessidade de falar sobre circo e de compartilhar com o público suas experiências dentro e fora do Brasil, introduzindo assim uma discussão sobre a arte circense na atualidade através da criação cênica. Também participaram do processo o percussionista Rubens de Oliveira – que na trilha do espetáculo mescla música popular e erudita – e o diretor e pesquisador Rodrigo Matheus.

Partindo das mais diversas técnicas circenses – corda bamba, corda lisa, malabarismo e acrobacias –, o espetáculo faz uso da metalinguagem para debater uma série de aspectos que envolvem o universo circense. No palco, Jan, Renato e Giulia dividem com os espectadores seus anseios, suas satisfações e seus questionamentos como artistas, levantando temas como os problemas da formação superior em circo no Brasil, a importância do desenvolvimento de público, a necessidade de investimentos, pesquisa e infraestrutura, os diferentes modos de criar, a busca de uma identidade pelo circo contemporâneo e, acima de tudo, o entendimento do circo como arte, e não apenas entretenimento. Saiba mais sobre o projeto aqui.

Jan Leca iniciou seu percurso no Centro de Formação Profissional em Artes Circenses (Cefac), onde estudou por dois anos e se aprofundou em malabarismo, acrobacia de solo e corda bamba. Na École Supérieur des Arts du Cirque (Esac), na Bélgica, continuou os estudos em corda bamba, formando-se em 2014. De volta a São Paulo, trabalha com diversas companhias, como Circo Mínimo, Cia. Suno, Circo Amarillo e Núcleo Ximbra, além de fazer parte do coletivo Circo Enxame.

Renato Mescoki se formou no Centro de Formação Profissional em Artes Circenses (Cefac) e na École Supérieur des Arts du Cirque (Esac), na Bélgica, tornando-se malabarista profissional. Também atuou como palhaço de hospital no grupo Dispostos a Alegrar. Depois da temporada na Bélgica, voltou a morar em São Paulo, onde faz parte do coletivo Circo Enxame e da Cia. do Liquidificador.

Giulia Tateishi cursou o Centro de Formação Profissional em Artes Circenses (Cefac) e possui formação superior na École Nationale de Cirque de Montreal, no Canadá, onde se especializou em corda lisa e trapézio em balanço duo. Com seu número de corda lisa, já se apresentou em festivais no Brasil e na Europa. Mora em São Paulo e faz parte do coletivo Circo Enxame.

Rubens de Oliveira é músico, bacharel em instrumento (percussão) pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em música (performance musical) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É timpanista e chefe do naipe de percussão da Orquestra do Theatro São Pedro e atuou como performer de música contemporânea erudita e popular no Brasil, na Argentina, na Finlândia, em Portugal, na Alemanha, nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Rodrigo Matheus é ator, diretor, artista circense e professor de técnicas de circo e teatro. Desde 2000 dirige espetáculos que unem circo e teatro. É fundador e diretor do Circo Mínimo (desde 1988) e um dos fundadores e diretores do Centro de Formação Profissional em Artes Circenses [Cefac (2003)] e da Central do Circo (1999-2004). Deu aula de circo e teatro na Inglaterra, na Austrália e em vários estados brasileiros.

Sobrevoltas [com interpretação em Libras]
domingo 10 de setembro de 2017
às 19h
terça 12 de setembro de 2017
às 20h
[duração aproximada: 55 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares

Entrada gratuita

distribuição de ingressos
público preferencial: duas horas antes do espetáculo | com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo | um ingresso por pessoa

[livre para todos os públicos]

Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos.

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