Toca Brasil | Rafael Castro

Lançado dia 2 de outubro, com direito a download gratuito no site oficial do músico, Lembra? é o primeiro álbum não virtual de Rafael Castro. O show que apresenta o CD − que tem a participação de Maurício Pereira e Tulipa Ruiz, também presentes no disco − acontece na Sala Itaú Cultural, dia 4 de novembro, às 20 horas. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados com meia hora de antecedência. A banda que acompanha o artista é formada por Filipe Franco (guitarra), Fabiano Boldo (baixo) e Ítalo Ribeiro (bateria).

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Apesar de o disco ser o primeiro “físico”, engana-se quem pensa que Rafael Castro, 27 anos a serem completados dois dias após o show, é um iniciante. O músico de Lençóis Paulista, cidade distante 280 quilômetros de São Paulo, já tem nove discos, entre EPs e digitais, todos disponíveis em seu site.

Experiência de palco, ele já tem bastante: de shows em locais mais alternativos e sem estrutura a apresentações em unidades do Sesc e casas consagradas como o Circo Voador (Rio de Janeiro) e Studio SP (São Paulo). Também já tocou em festivais, como o Cena Musical Independente (São Paulo) e o Planeta Terra, no qual participou como instrumentista com os Novos Paulistas.

Agora a história é outra: pela primeira vez depois de um show, Rafael Castro vai ter um disco para vender e autografar (sim, ele promete que vai assinar “com dedicatórias pessoais, pra cada um”, após a apresentação do dia 4). “O cara leva pra casa a recordação do que ele viu. O envolvimento com o disco fica maior. Antes, quem ia a show meu podia baixar as músicas em casa, mas era tanto disco que a pessoa nem sabia onde estavam as músicas que ela ouviu no show”, conta.

Por ser um espetáculo especial e diferente, um formato de ensaio também inusitado: o músico e sua banda alugaram uma chácara em Lençóis Paulista, onde ficarão por três dias na semana que antecede a apresentação no Itaú Cultural.

Ensaiar para deixar tudo alinhado, mas sem estresse. Ele garante que, mesmo com a responsabilidade de agora ter um disco no colo, não fica nervoso antes de entrar no palco. Nunca, nem mesmo desta vez. “Eu ficava bastante nervoso, aí de repente passou. Acho que desenvolvi uma linguagem do show que é muito humana. A gente erra, as coisas quebram e eu fico conversando com as pessoas, explicando. Tudo que acontece de imprevisto, como esquecer letra, errar música, eu falo, escancaro o problema. E isso me deixou tranquilo”, explica.