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Trovadores Urbanos

Show Trovadores Urbanos – 25 Anos terá gravação de CD e DVD e participação de convidados

Publicado em 18/01/2016

Atualizado às 10:18 de 03/08/2018

 

O grupo Trovadores Urbanos abre a programação de 2016 do Auditório Ibirapuera, com o espetáculo Trovadores Urbanos – 25 Anos. No palco, Maída Novaes, Juca Novaes, Eduardo Santhana e Valéria Caram apresentam um show divertido, romântico, repleto de histórias curiosas e de momentos especiais vividos pelo grupo, além de fazerem uma viagem musical por diversas décadas.

Acompanhados pelos músicos Pichu Borreli (piano acústico e baixo), Claudio Duarthe (violão), Pratinha (flauta e bandolim), Adriano Buslo (percussão) e Thadeu Romano (acordeom), os seresteiros mostram canções como “Fascinação”, “Viola Enluarada”, “Luiza”, “Como Vai Você” e “Maracangalha”. Na ocasião ainda será realizada a gravação de um CD e de um DVD.

O espetáculo conta com a participação especial dos maestros Jaime Alem e Italo Peron e do grupo Trovadores Mirins, sob regência da maestrina e cantora Lucila Novaes. Segundo Maída Novaes, “as crianças, nesses 25 anos, têm um significado muito importante nos Trovadores [...] Neste momento nós temos 40 no coral. Vamos colocá-las no meio do show para cantar uma seresta conosco”, explica.

Perguntada se a seresta ainda encontra espaço num mercado tão competitivo como o da música, Maída se mostra otimista. “Nós conquistamos um espaço lindo num país em que o grande tesouro é a sua música. Só que essa música que eu chamo de tesouro está sendo deixada um pouco de lado pelas ondas todas, que são normais. [...] Hoje o Brasil é sertanejo; essa nova geração está dançando funk. Então, nós trabalhamos um diamante – mas há um público, sim, para esse diamante.”

Recentemente, os Trovadores Urbanos inauguraram na sede do grupo, em uma casa no bairro paulistano de Perdizes, a Sala Silvio Caldas, em homenagem a esse seresteiro, um dos compositores de “Chão de Estrelas”, entre outras canções. No espaço, o público pode conferir a biografia do músico e curiosidades da sua carreira, além de CDs, vídeos, áudios, letras de música e fotos do artista.

“O Silvio Caldas foi muito importante na nossa trajetória. Nós nos conhecemos em 1992 e nos tornamos parceiros e amigos”, conta a trovadora. “Quando ele morreu [1998], a esposa disponibilizou muitas fotos e as entregou ao fotógrafo Marco Aurélio Olímpio, que é nosso amigo. No ano passado, conversando com o Marco, comentei que venho divulgando a seresta. [...] E combinei de ele expor 20 dessas fotografias do Silvio na casa dos Trovadores”, diz.

A visitação à Sala Silvio Caldas acontece às sextas-feiras, das 18h30 às 21h30, no mesmo dia em que o grupo realiza uma seresta gratuita, na qual também canta músicas de Caldas. “Então, quem vem para assistir à Seresta de Sexta vai entrar na casa dos Trovadores e conhecer um pouco mais da carreira dele”, explica Maída. (Para mais informações sobre a sala e a seresta, clique aqui ).

“As pessoas não sabem mais o que é seresta, seresteiro e serenata. Essa figura [do seresteiro] ficou no século passado”, revela Maída. “Essas pequenas delicadezas da música brasileira foram deixadas de lado. Os Trovadores Urbanos têm a missão de divulgá-las – e é isso que nós seguimos.”

Trovadores Urbanos
sexta 19 de fevereiro
às 21h
[duração aproximada: 90 minutos]

Entrada gratuita [os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Auditório, uma hora e meia antes da apresentação. Limite de dois ingressos por pessoa. Sujeito à lotação da casa].

[livre para todos os públicos]

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