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Aláfia faz o lançamento do disco Liturgia Sambasoul

O show tem a participação de Carlos Dafé

Publicado em 25/09/2019

Atualizado às 18:19 de 09/10/2019

Libras

A banda Aláfia – formada por Eduardo Brechó (voz e direção), Jairo Pereira (voz), Fabio Leandro (teclados), Pedro Bandera e Victor Eduardo (percussão), Lucas Cirillo (gaita), Gabriel Catanzaro (baixo), Estela Paixão e Eloisa Paixão (voz), Filipe Gomes (bateria), Igor Damião (guitarra e voz), Vinicius Chagas (saxofone), Rubinho Antunes (trompete) e Douglas Felicio (trombone) – faz o lançamento de Liturgia Sambasoul, quarto álbum da carreira, em show que conta com a participação especial de Carlos Dafé.

O trabalho propõe investigar a linguagem do samba-soul reverenciando ícones que construíram esse gênero musical – entre músicos, arranjadores e compositores –, mas sem deixar de lado as características principais do grupo, sempre ligado às temáticas da cultura afro-brasileira e suas vertentes, como o candomblé, o funk e o hip-hop, e trazendo à tona reflexões políticas e sociais atuais.

“Vamos subir ao palco com a banda completa, num show que traz uma proposta visual de cores e figurinos, além de dança, arranjos bem elaborados e improvisos, e que será totalmente baseado no repertório do novo disco, que é muito dançante”, fala Eduardo Brechó. “Reverenciamos nesse trabalho todos aqueles que conceituaram e criaram o samba-soul, mas com a nossa leitura, com o contexto urbano de São Paulo e a presença do candomblé. Absorvemos, lemos e devolvemos agora aquilo que entendemos como o samba-soul do Aláfia. Até por isso o álbum se chama Liturgia Sambasoul. Não é uma cópia daquele som dos anos 1970 nem do samba-rock. É um trabalho conceitual do grupo que traz influências das músicas daquele período e de terreiro.”

Sobre a participação de Carlos Dafé no espetáculo, Eduardo Brechó – que também é compositor – conta que vai acontecer em dois momentos: durante uma música de sua autoria feita em homenagem a Oberdan Magalhães (1945-1984), fundador da Banda Black Rio, e em outra, do próprio Dafé, que será surpresa para o público. Segundo ele, o samba-soul foi o suporte e a linguagem musical que o grupo encontrou neste momento para passar uma mensagem de afeto e de união ao público, trazendo acolhimento.

“Oberdan é uma das referências mais importantes da nossa banda. Foi um dos grandes intelectuais da música brasileira e um dos ‘pensadores’ da fusão do samba com o soul e de vários ritmos tradicionais brasileiros com o soul e com o jazz”, explica. “Carlos Dafé foi totalmente aberto ao nosso trabalho, porque uma das coisas que faz diferença no samba-soul que é conhecido do público geral é o teor das letras das músicas. E esse é o diferencial do samba-soul do Aláfia. Temos uma coisa política e afirmativa muito forte, já que é uma característica nossa apresentar temáticas contundentes. Mas no disco a inspiração veio mesmo do lado mais afetivo, de uma vontade maior de agregar do que de dividir – já que a sociedade já está muito dividida. Acho que o discurso de ódio não faz sentido agora. No disco nós nos posicionamos afirmando o afeto.”

Aláfia [com interpretação em Libras]
domingo 13 de outubro de 2019
às 19h
[duração aproximada: 90 minutos] 

ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)

[livre para todos os públicos]

abertura da casa: 90 minutos antes do espetáculo

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido e em seus pontos de venda a partir das 13h do dia 27 de setembro. Também estão à venda na bilheteria do Auditório Ibirapuera, nos seguintes horários:
sexta e sábadodas 13h às 22h
domingo das 13h às 20h

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