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Banca de Quadrinistas: primeiro grupo conta com trabalhos de dez artistas

Durante um mês, a partir de 19 de setembro, estão disponíveis uma parte das obras selecionadas para a edição de 2020

Publicado em 19/09/2020

Atualizado às 12:43 de 19/10/2020

Com formato virtual, a Banca de Quadrinistas | Olhares Femininos apresenta artistas mulheres, representantes da produção nacional contemporânea. A quinta edição do evento é dividida em dois lotes: em um primeiro conjunto, divulgado em 19 de setembro, dez são as autoras publicadas aqui no site do Itaú Cultural (IC); já em 26 de setembro, a outra parte é disponibilizada. Os trabalhos da primeira leva ficam disponíveis até 19 de outubro.

>> Veja o segundo grupo de artistas selecionadas    

Abaixo, confira os trabalhos assinados por Cátia Ana, Ing Lee, Marília Marz, Renata Nolasco, Talessak, Ty Silva, Bruna Bandeira, Leta (Letícia Moreno), Rebeca Prado e Partes (Paloma Barbosa).

O Tempo nos Quadrinhos, de Cátia Ana

A transposição do aspecto temporal da vida cotidiana para narrativas gráficas é o tema desta história em quadrinhos. Partindo da atenção à própria linguagem, o projeto aborda as dimensões nas quais o tempo pode se manifestar em uma HQ. As conclusões apresentadas por Cátia Ana resultam de sua dissertação defendida no Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (UFG), cujo objeto de análise foi a graphic novel Here (2014), de Richard McGuire. Trata-se do único título da mostra decorrente de uma pesquisa acadêmica.

[livre para todos os públicos]

Que se Exploda, de Ing Lee

Imersas em um cenário de uma Belo Horizonte (MG) distópica, as amigas U-235 e P-239 se deparam com um dia cinzento não tão atípico e resolvem andam pela cidade junto com Dona Lee. A história foi publicada, originalmente, na antologia Cápsula, do selo editorial O Quiabo. A história conta com referências ao clássico cyberpunk Akira (1988), de Katsuhiro Otomo.

[classificação indicativa: 12 anos]

Faz Parte da História Preta e Primeiro Show, de Marília Marz

Feita para o projeto Crônicas Centrais em Quadrinhos, do SESC 24 de Maio, Faz Parte da História Preta resgata lugares despercebidos por muita gente em razão do apagamento da memória negra na cidade de São Paulo. Já Primeiro Show foi desenvolvida para a segunda edição da revista Balaclava Records, a narrativa apresenta Filhote e Cello, que partem para o Rio de Janeiro, empolgados com o primeiro show de sua banda. No entanto, cometem alguns exageros e terminam a noite com mais um causo na bagagem.

[classificação indicativa: 12 anos]

O Fantasma do Fandom, de Renata Nolasco

Fandom (fan.kingdom): grupo de pessoas fãs de um interesse em comum – mas também é muito mais do que isso. A história em quadrinhos de Renata Nolasco convida a leitor a desconstruir ideias a respeito da “cultura do fandom”, mostrando como esses grupos de admiradores são espaços de resistência, cruciais para que o mercado editorial, por exemplo, começasse a olhar para produções femininas.

[classificação indicativa: 12 anos]

Minski, de Talessak

Conheça pequenas aventuras de Minski, uma criatura concebida acidentalmente pela bruxa Mimi. As duas vivem em uma pacata vila, um lugar quase desértico, e têm uma rotina nada convencional. Interativa, a HQ de Talessak (que participa da Banca de Quadrinistas desde a primeira edição) traz QRCodes em algumas páginas, os quais levam o público a vídeos, animações e a uma trilha sonora, elementos que complementam a história.

[livre para todos os públicos]

Brinquedos, Amigo e Contos de Guariba, de Ty Silva

Três são os trabalhos de Ty Silva contemplados. Brinquedos é uma narrativa de terror sobre a trajetória de brinquedos nos quartos de crianças. Amigo acompanha a vida de uma menina com depressão e a relação dela com seu melhor amigo. Já Contos de Guariba discute o racismo ambiental a partir da ótica de um guariba na Amazônia, produção realizada em parceria com a roteirista Moara Tupinambá.

[classificação indicativa: 10 anos]

Imagine e Desenhe, de Bruna Bandeira

O objetivo das ilustrações de Bruna Bandeira é informar, abraçar e fazer com que as pessoas não se sintam sozinhas. A artista destaca que a sua arte é uma extensão de si mesma, uma mulher preta e periférica que traz consigo uma lição: brilhar sozinha é legal, mas iluminar outras vidas é melhor ainda.

[livre para todos os públicos]

Espelhinhos: Pequenas Reflexões Diárias, de Leta (Letícia Moreno)

Como indica o título, a antologia apresenta algumas reflexões a partir de contextos diversos: o envio de um áudio, o mundo universitário, o andar de avião e a relação entre esforço e bom resultado.

[livre para todos os públicos]

Credo (Que Delícia), de Rebeca Prado

Várias são as situações representadas por Rebeca Prado: desde o redescobrimento da casa da mãe até embaraços que podem acontecer na escola, no trabalho ou na rua. O trabalho fala sobre viver, ver os dias passarem e identificar forças e fragilidades. Principalmente, é um convite para rir da vida e, aos poucos, achar o próprio lugar nela.

[livre para todos os públicos]

Pequenos Desabafos, de Partes (Paloma Barbosa)

Fragmentos de um cotidiano emotivo: assim Partes define estas suas tirinhas. Com uma estética minimalista, o trabalho toca em temas como decepção, cansaço e aborrecimento.

[classificação indicativa: 10 anos]

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