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O cinema brasileiro na voz de seis mulheres

No Dia do Cinema Brasileiro, resgatamos uma seleção de depoimentos de cineastas que passaram pela série Encontros de Cinema

Publicado em 19/06/2020

Atualizado às 17:06 de 22/06/2020

O cinema brasileiro, sempre presente aqui no nosso site e na sede do Itaú Cultural (IC) por meio de programações e do Ocupação, celebra hoje mais um ano de extensa produção cultural, que passa por filmes, documentários, curtas e longas-metragens dos mais diversos gêneros.

A Ocupação Eduardo Coutinho trouxe uma variedade de conteúdos sobre o documentarista e sua produção e relação com o cinema. – acesse o material no site especial, trabalho que acompanhou a exposição física em 2019. 

Vale lembrar que uma mostra on-line de cinema está disponível ao público até o dia 28 de junho no site do IC. A programação é composta de filmes brasileiros que abordam o amor romântico – saiba mais aqui.

Neste 19 de junho de 2020, relembramos uma seleção de cineastas brasileiras que gravaram depoimentos para a série Encontros de Cinema em anos anteriores.

Anna Muylaert

Em 2015, a roteirista e diretora Anna Muylaert falou das principais diferenças entre escrever sob encomenda e criar roteiros autorais, dos critérios para aceitar um trabalho e do período de processo do filme Que Horas Ela Volta?, lançado em 2015 mas escrito e retrabalhado desde 1996. Muylaert também comenta como se dá seu processo de escrita, os métodos utilizados, a parceria com os atores e a preocupação em não reforçar clichês em sua obra.

Juliana Rojas

A edição de 2015 dos Encontros de Cinema também trouxe a cineasta Juliana Rojas, que falou sobre a sua infância em Campinas (SP), o início da formação em cinema, a atração por universos temáticos – como o gênero fantástico e o cinema de horror –, seus métodos para escrita de roteiro e as técnicas para direção.

Juliana Vicente

Em 2016, a diretora, produtora e fundadora da Preta Portê Filmes, Juliana Vicente, relembrou como surgiu a ideia de seguir carreira no cinema e desistir da área de administração pública. Ela também falou sobre a produtora, como escolhe os projetos e da importância de passar pela produção antes de chegar à direção, além dos impactos disso no processo de criação dos filmes. Entre outros assuntos, Juliana comentou o curta Cores e Botas (2010) e o clipe de "Marighella" (2013), do Racionais MC’s.

Tatiana Nequete

Para a roteirista Tatiana Nequete, o trabalho do criador dialoga com o universo ao qual ele pertence. Durante sua participação na série, em 2015, ela diz que, mesmo em projetos sob encomenda, é possível incluir traços das vivências pessoais. Nequete conta ainda que já participou de muitas salas de criação com processos diferentes, bem como leu variados manuais de roteiro, e ressalta que sua maior preocupação é utilizar as fórmulas a favor do conteúdo, e não o contrário.

Viviane Ferreira

Viviane Ferreira, advogada, diretora de filmes como O Dia de Jerusa (2014) e uma das fundadoras da Associação Paulista dos Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), falou, em 2016, sobre a sua formação audiovisual. Ela explicou de que maneira as áreas de direito e cinema estão intrinsecamente relacionadas e enfatizou como o cinema deve ser uma ferramenta política e de identificação, especialmente em relação à temática da população negra no país.

Yasmin Thayná

Quem também participou da edição de 2016 foi Yasmin Thayná, cineasta e fundadora do Afroflix – plataforma colaborativa que disponibiliza conteúdos audiovisuais on-line com produções com, pelo menos, uma área de atuação técnica/artística assinada por uma pessoa negra. Na ocasião, ela falou sobre sua formação na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu e seu processo de criação – desde a preocupação com a construção da imagem até a temática, vista, por exemplo, em seu curta Kbela (2015).

Veja mais conteúdo de cinema brasileiro através da tag cinema.

Assista também a todos os vídeos da série Encontros de Cinema nesta laylist do YouTube.

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