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Curso de Especialização em Gestão e Politicas Culturais

Estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Gestão e Políticas Culturais, que se inscreve na preocupação do Itaú...

Publicado em 11/07/2014

Atualizado às 20:55 de 02/08/2018

INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO:

Este é um curso que se inscreve na preocupação do Itaú Cultural em criar as condições para uma formação continuada em política e gestão cultural, a ser desenvolvida por meio de sessões presenciais na sede da instituição, em São Paulo, e de estudos e intervenção a distância, pela internet.

Trata-se de um curso orientado pela ideia de gestão cultural entendida não como sucessão de atos rotineiros de administração, mas como conjunto de iniciativas inovadoras e criadoras a tomar para que os destinatários da ação cultural inventem seus próprios fins culturais. Seus princípios serão aqueles da política cultural comparada com base na experiência concreta de gestores consagrados e na reflexão sobre os principais problemas e soluções encontrados na prática da gestão cultural em diferentes países e momentos da história. É um curso que entende a gestão como a capacidade de resposta na situação de proximidade no âmbito local e em sua relação com uma sociedade global cada vez mais conectada.

Este programa leva em conta as necessidades contemporâneas da formação em gestão e política cultural e se destina preferencialmente a profissionais com experiência comprovada de no mínimo três anos na área.

As atividades preveem a troca de experiências e a transmissão de conhecimento acumulado por profissionais que se destacam quer no campo acadêmico, como formadores e pesquisadores, quer no campo da gestão prática, com passagem significativa por instituições dedicadas à cultura. Do mesmo modo, espera-se dos alunos selecionados a participação ativa no intercâmbio com colegas e docentes.

As atividades serão orientadas pela busca e pela consolidação de um corpus teórico adequado; pela constante preocupação em gerar novos modos de apreciar o tema e de propor novas soluções para a sociabilidade; e pela procura da sustentabilidade do desenvolvimento humano e, em particular, da cultura.

Esses eixos serão, por sua vez, tratados pedagogicamente conforme três princípios: a identificação dos problemas centrais dos temas abordados, a discussão das práticas correspondentes e a reflexão sobre os princípios de conhecimento assim gerados para os estudos de política e gestão culturais, bem como para o conhecimento da sociedade em geral quando entendida na perspectiva da cultura.

Desde logo, e sem prejuízo de outros temas que possam ser incorporados, serão objeto de estudo e de abordagem por parte dos professores do curso os seguintes tópicos:

1)  cultura e teoria da cultura: conceitos fundamentais, novas abordagens, a cultura que é objeto da política cultural;

2)  política cultural: história, fundamentos, política cultural comparada;

3)  a instituição cultural: tipos, problemas, soluções;

4)  a ação cultural: modalidades, metodologia, melhores práticas.

O conjunto desses tópicos cobre uma variedade de questões importantes na área: iniciativa pública e privada, gestão cultural da cidade, cooperação internacional, economia e cultura, diplomacia e cultura, temas de pesquisa em cultura etc. Cada programa anual tratará de temas selecionados, como direitos culturais, desenvolvimento e cultura, diversidade cultural, economia e cultura, prospectiva da política cultural e outros que se revelarem oportunos e adequados ao objetivo aqui definido.

Estrutura do curso: reuniões presenciais e estudo a distância.

•  Reuniões presenciais: cinco módulos presenciais desenvolvidos a cada dois meses, em média, na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, perfazendo 380 horas/aulas.

–  Atividades exigidas: um position paper a cada módulo sobre o tema desenvolvido em sala de aula pelos professores e discussões propostas com base na leitura de textos.

– Datas das aulas:

Set.2014  - 25, 26 e 27

Dez.2014 - 12 e 13

Fev.2015 - 27 e 28

Abr.2015 - 24 e 25

Jun.2015  - 25, 26 e 27

•   Estudo a distância: quatro disciplinas desenvolvidas em plataforma virtual própria, nos intervalos dos encontros presenciais, mediante sugestões de reflexão do professor responsável, com apoio de tutoria especialmente preparada, perfazendo 310 horas/aulas.

–  Atividades exigidas: uma contribuição, no mínimo, acerca das reflexões do conteúdo proposto em cada módulo, nos fóruns que serão criados para as disciplinas virtuais.

•  Trabalho de conclusão do curso: entrega de ensaio monográfico de 15 laudas depois de aproximadamente dois meses do último módulo presencial, perfazendo 60 horas/aulas.

•  Frequência: 80% de assiduidade, considerando as partes presencial e a distância.

Conteúdo: material bibliográfico e audiovisual em português, espanhol, francês e inglês. Haverá tradução das aulas

•   Estudo a distância: quatro disciplinas desenvolvidas em plataforma virtual própria, nos intervalos dos encontros presenciais, mediante sugestões de reflexão do professor responsável, com apoio de tutoria especialmente preparada, perfazendo 310 horas/aulas.

– Atividades exigidas: uma contribuição, no mínimo, acerca das reflexões do conteúdo proposto em cada módulo, nos fóruns que serão criados para as disciplinas virtuais.

•   Trabalho de conclusão do curso: entrega de ensaio monográfico de 15 laudas depois de aproximadamente dois meses do último módulo presencial, perfazendo 60 horas/aulas.

•  Frequência: 80% de assiduidade, considerando as partes presencial e a distância.

Conteúdo: material bibliográfico e audiovisual em português, espanhol, francês e inglês. Haverá tradução das aulas e do material pedagógico sempre que possível.

Direção acadêmica: – prof. dr. José Teixeira Coelho Netto (Itaú Cultural);

– prof. dr. Alfons Martinell Sempere (Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona).

Corpo docente: professores provenientes de outros países e do Brasil.

No passado, já tivemos a grata colaboração dos seguintes professores:

1. Alfons Martinell Sempere (Espanha)

Diretor da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação. Professor titular da Universidade de Girona; codiretor do Laboratório de Investigação e Inovação em Cultura e Desenvolvimento, com sede na Colômbia e na Espanha; especialista nos campos de formação de gestores culturais, cooperação cultural e desenvolvimento, políticas culturais territoriais e cultura e educação. Foi diretor-geral de Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação da Espanha (2004-2008); fundador e presidente da Fundação Interarts, de Barcelona (1995-2004); ex-vice-diretor de formação continuada da Universidade de Girona e diretor-geral da Fundação Privada UdG: Inovação e Formação (1999-2002). Especialista conselheiro de órgãos internacionais como Unesco, OEI, PNUD, OEA e ONU. Diretor dos seminários de formação em gestão cultural elaborados pela Organização de Estados Ibero-Americanos. Diretor de diferentes campi euro-americanos de cooperação cultural. Publicou diversos livros, artigos e trabalhos no campo de gestão cultural, políticas culturais, cultura e desenvolvimento e cooperação cultural internacional. Já lecionou em diversas universidades da Espanha, de outros países da Europa e da América Latina e dirigiu projetos de cooperação cultural em instituições internacionais.

2. Cláudia Sousa Leitão (Brasil)

Graduada em direito e em educação artística. Mestre e doutora em sociologia. É professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Sociedade da Universidade Estadual do Ceará (Uece), onde lidera o Grupo de Pesquisa sobre Políticas Públicas e Indústrias Criativas e participa da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais (Redepcult). Foi superintendente do Senac no Ceará, secretária da Cultura do estado do Ceará e a primeira secretária da Secretaria da Economia Criativa (SEC), do Ministério da Cultura (MinC), onde foi responsável pela estruturação e pela institucionalização de 2011 a 2013. Tem vários livros e artigos científicos publicados sobre memória, cultura, turismo, políticas públicas e gestão cultural. É consultora em políticas públicas para a economia criativa na Organização Mundial do Comércio (OMC) e na Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

3. Eduardo Miralles (Espanha)

Presidente da Fundação Interarts, organização especializada em cooperação cultural internacional. Assessor de Relações Culturais da Câmara dos Deputados da província de Barcelona, instituição na qual, entre outras coisas, dirigiu o Centro de Estudos e Recursos Culturais entre os anos de 1996 e 2004 e a Bienal Interacció de Políticas e Gestão Cultural nas edições de 1996, 1998, 2000 e 2002. Colabora habitualmente como consultor em matéria de cultura, cooperação e desenvolvimento com organismos como Femp, Aecid, OEI e Unesco.

4. Eduardo Nivón Bolan (México)

Doutor em antropologia. Coordenador da pós-graduação em nível de especialização sobre políticas culturais e gestão cultural, administrada conjuntamente pelo Centro Nacional das Artes do México, pela Organização dos Estados Ibero-Americanos e pela Universidade Autônoma Metropolitana (UAM), da Cidade do México. Tem vários estudos publicados sobre políticas culturais e participou como consultor da Unesco sobre projetos na República Dominicana, no Equador e no México. Nos últimos anos, desenvolveu estudos sobre as políticas culturais das cidades mexicanas. Atualmente é professor do Departamento de Antropologia da UAM e membro do Sistema Nacional de Investigadores (CONACyT).

5. Eduardo Saron (Brasil)

Há 13 anos atua no Itaú Cultural, responsável pelos projetos culturais. Além de diretor-superintendente do instituto, é membro do Conselho Nacional de Política Cultural, do Ministério da Cultura (CNPC/MinC), secretário-geral da Associação Nacional de Entidades Culturais Não Lucrativas (Anec) e conselheiro da Fundação Bienal e do Centro Cultural São Paulo (CCSP).

6. Enrique Bustamante (Espanha)

Professor de comunicação audiovisual e publicidade na Universidade Complutense de Madri desde 1992. Diretor do Centro de Estudos da Comunicação (CEC). Nomeado pelo governo espanhol, em 2004, membro do Conselho para a Reforma dos Meios Públicos do Estado. Fundador e coordenador da revista Telos e coordenador dos Cadernos de Tecnologia, Comunicação e Sociedade. Foi secretário-geral e vice-reitor da Universidade Internacional Menéndez Pelayo (Uimp) e titular da Cátedra Unesco em Comunicação nas universidades Stendhal, Grenoble e Lyon II. Tem várias publicações sobre televisão, cultura na era digital e indústrias criativas.

7. Enrique Jeronimo Saravia (Brasil)

Graduado em direito. Fez especialização em administração pública para o desenvolvimento na Fundação Getulio Vargas (FGV), em direito internacional, americano e comparado na Southern Methodist University, nos Estados Unidos, e em regulação na London School of Economics and Political Science, na Inglaterra. Mestre em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em direito pela Universidade de Paris 1 (Panthéon-Sorbonne). Atualmente é pesquisador sênior associado do Centro de Investigação e Cooperação Global Käte Hamburger Kolleg, da Universidade de Duisburg-Essen, na Alemanha, professor do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador de projetos na FGV do Rio de Janeiro. É membro do Conselho Editorial de Direito e Economia da Regulação de Paris.

8. Farida Shahedd (Paquistão)

Graduada em sociologia. Especialista independente no campo dos direitos culturais do Conselho de Direitos Humanos da ONU desde 2009 e relatora especial sobre o mesmo assunto, na sequência da Resolução 19/6 de 2012. É diretora executiva do Centro Shirkat Gah de Recursos para Mulheres, no Paquistão, e membro do conselho do Centro Mulheres que Vivem sob Leis Muçulmanas. Há 25 anos, atua promovendo e protegendo os direitos culturais, políticas e projetos culturalmente sensíveis para apoiar os direitos dos setores marginalizados, incluindo mulheres, camponeses, religiosos e minorias étnicas. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais de direitos humanos e é considerada uma participante experiente para negociações em nível internacional, regional e nacional. Trouxe sua perspectiva distinta sobre a integração da cultura e direitos para numerosas agências de desenvolvimento da ONU, bem como para o governo do Paquistão.

9. Gerardo Caetano Hargain (Uruguai)

Graduado em história e ciências políticas. Ex-diretor e atual coordenador acadêmico do Observatório Político do Instituto de Ciência Política da Universidade da República do Uruguai. É presidente do Centro Unesco de Montevidéu desde sua fundação, em 2003, e secretário acadêmico do Conselho Uruguaio para as Relações Internacionais. Membro da Academia Nacional de Letras do Uruguai e da Academia Nacional de Ciências do Uruguai desde 2012. De 2008 a 2012, foi membro do Conselho Superior da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). Foi também coordenador acadêmico de investigação histórica sobre detentos desaparecidos no Uruguai. Publicou numerosos artigos e livros sobre temas de política, cultura e vida cotidiana. Participou de diversos seminários sobre cultura e política cultural no Brasil, nos Estados Unidos e em outros países.

10. Gonzalo Carámbula (Uruguai)

Advogado. Especializado em finanças e economia da cultura pela Universidade de Paris IX e em estudos avançados em direito da cultura pela Universidade Nacional de Educação a Distância (Uned), da Universidade Carlos III, da Espanha. Foi secretário de Cultura de Montevidéu. Atuou como consultor para a Unesco, para a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e para o Instituto Nacional do Peru. Atualmente é professor de licenciatura em gestão cultural e economia criativa da CLAEH – Universidade da República do Uruguai e de pós-graduação em comunicação e políticas culturais da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), da Argentina.

11. Jésus Prieto de Pedro (Espanha)

Doutor em direito. Diretor do Instituto Interuniversitário para a Comunicação Cultural da Universidade Carlos III, de Madri. Professor de direito e vice-reitor da Universidade Nacional de Educação a Distância (Uned). Foi titular da Cátedra Andrés Bello de Direitos Culturais. Consultor da administração cultural espanhola e europeia em projetos de legislação cultural. Considerado inspirador da Carta Cultural Ibero-Americana. Tem publicações sobre direito público e direitos culturais.

12. Jorge Fernández de León (Espanha)

Licenciado em filologia inglesa. É conselheiro de promoção cultural e política linguística da região de Astúrias, na Espanha. Foi diretor de documentação e também da Agência para o Desenvolvimento da Comunicação e Projetos Culturais do governo de Astúrias e diretor da Fundação Municipal de Cultura de Gijón. Dirigiu e coordenou cursos e seminários sobre comunicação e gestão cultural em instituições espanholas e a publicação de vários livros sobre políticas culturais. Tem atuado como professor convidado sobre os temas de gestão da imagem institucional e de produtos e serviços públicos no México, na Colômbia, nos Estados Unidos, na França, na República Tcheca e no Marrocos.

13. Jurema Machado de Andrade Souza (Brasil)

Graduada em antropologia. Mestre em ciências sociais com concentração em antropologia. Atualmente é professora assistente de antropologia do Centro de Artes, Humanidades e Letras e do mestrado profissional em história da África, da diáspora e dos povos indígenas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Pesquisadora associada do Programa de Pesquisas sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro, da Universidade Federal da Bahia (Pineb/UFBA), do Laboratório de Estudos em Movimentos Étnicos, da Universidade Federal de Campina Grande (Leme/UFCG), e do grupo de pesquisa Mito – Memórias, Processos Identitários e Territorialidades no Recôncavo da Bahia, da UFRB. Atua principalmente nos temas de identidade, gênero, parentesco, etnicidade e etno-história. Coordenadora do Setor de Cultura da Unesco Brasília/DF. Atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

14. Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira (Brasil)

Licenciada em história. Mestre e doutora em ciência da informação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) na linha de pesquisa ação e mediação cultural. Atua na área de ação cultural e política cultural como docente e pesquisadora no Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP desde 2008 e no Programa de Pós-Graduação desde 2009. Desenvolve o projeto Plataforma Cultura e Cidade: Dinâmicas Culturais Contemporâneas e, dentro dessa pesquisa, a experiência de Medellín na Colômbia (2009).

15. Lucina Jiménez (México)

Licenciada em antropologia social. Mestre e doutora em ciências antropológicas pela Universidade Autônoma Metropolitana Iztapalapa, no México. Atualmente é presidente da ConArte – Fundação para o Fomento da Arte e da Educação no México e coordenadora de políticas culturais do Observatório de Comunicação, Cultura e Artes. Foi fundadora do Sistema Mexicano de Informação Cultural e participou da criação do Sistema de Educação a Distância em Educação Artística, ligado ao Conselho Nacional das Artes, pelo qual recebeu o Prêmio Innova 2002. Também participou do projeto do Programa Ibero-Americano de Pós-Graduação Virtual em Políticas e Gestão Culturais, em colaboração com a OEI e a Universidade Autônoma do México. É membro da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona. Como membro do grupo de especialistas para educação artística, cultura e cidadania da OEI, tem assessorado sobre a questão cultural para políticas educacionais na Colômbia, na Argentina e no Brasil.

16. Patrice Meyer-Bisch (Suíça)

Licenciado em filosofia. Doutor em filosofia pela Universidade de Friburgo, na Suíça. Habilitado em ética pela Universidade de Estrasburgo, na França. É coordenador do Instituto Interdisciplinar de Ética e dos Direitos do Homem (Iiedh). Membro do Observatório da Diversidade e dos Direitos Culturais, do Grupo de Pesquisa Ecoéthique que estuda a economia e os direitos do homem, da Cátedra Unesco para os Direitos do Homem e a Democracia da Universidade de Friburgo, do Conselho Científico do Mestrado Europeu de Ética, da Universidade de Estrasburgo, e do Conselho da Escola de Pós-Graduação em Ciência de Cooperação Internacional, da Universidade de Bergamo, na Itália. Professor de direito penal e culturas e de teorias da justiça da Faculdade de Direito e do Mestrado em Ética e Economia Política e em Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Universidade de Friburgo. Professor de direito público na Universidade de Paris II (Sorbonne, Panthéon Assas).

17. Patrício Hernán Rivas Herrera (Chile)

Graduado em sociologia. Doutor em filosofia da história pelo Instituto Latino-Americano da Academia de Ciências da Rússia. Professor de teoria da cultura e de políticas públicas culturais na Universidade de Santiago, na Universidade Tecnológica da Colômbia e na Universidade de Palermo, de Buenos Aires. Foi coordenador-geral da Divisão de Cultura do Ministério de Educação do Chile, assessor do Ministério de Cultura do Equador, coordenador da área de cultura do Convênio Andrés Bello, assessor do Programa Escola Bicentenário e assessor de Políticas Culturais e Institucionalidade Cultural para o Ministério de Cultura e Educação da Argentina. Recebeu o Prêmio Nacional de Ensaio 2004, outorgado pelo Conselho Nacional do Livro e da Leitura do Chile.

18. Teixeira Coelho (Brasil)

Professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), linha de ensino e pesquisa em ação cultural; professor de teoria da informação no Departamento de Biblioteconomia e Documentação e de cinema contemporâneo no Departamento de Cinema. Foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Mackenzie. Ex-diretor do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e do Departamento de Informação e Documentação Artística (Idart), da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo. Curador-coordenador do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Autor de Dicionário Crítico de Política Cultural, Usos da Cultura e A Cultura e Seu Contrário, entre outros ensaios, e de obras de ficção como Niemeyer: um Romance, História Natural da Ditadura e O Homem que Vive. Integrante do grupo de escritores brasileiros convidados para a Feira do Livro de Frankfurt 2013.

19. Tício Escobar (Paraguai)

Curador, professor, crítico de arte, promotor cultural e diretor do Museu de Arte Indígena do Centro de Artes Visuais, em Assunção, no Paraguai. Foi ministro da Cultura do Paraguai. Membro do Conselho de Doutorado em Filosofia, na área de estética e teoria da arte, da Universidade do Chile. Publicou alguns livros sobre arte e arte indígena.

20. Wolfgang Bader (Alemanha)

Licenciado em letras e línguas neolatinas, estudou francês, espanhol, história e filosofia nas universidades de Colônia e Sevilha. Doutor em literatura pela Universidade de Mainz, na Alemanha. Ex-diretor do Goethe-Institut de São Paulo e da América do Sul. Coordena o projeto Litrix, que incentiva e ajuda na tradução de novos autores alemães para a língua portuguesa. Foi professor e trabalhou ensinando idiomas e divulgando a cultura e a língua alemãs. Tem publicações sobre questões interculturais, relações entre as literaturas da Europa com o mundo e língua alemã. Ajudou ativamente na criação da rede Eunic Brasil (European Union National Instituts of Culture), assinada pelo British Council, Instituto Camões, Goethe-Institut, embaixadas da Áustria, da Grécia, da Itália e da Polônia, além do Goethe-Zentrum Brasília, que assinará como membro associado (www.eunic-europe.eu). Foi professor de literatura e língua alemã na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Universidade de Brasília (UnB).

21. Xavier Philippe Greffe (França)

Professor de economia na Universidade Paris I, onde é responsável pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Arte. Professor associado no Instituto Nacional de Pós-Graduação de Políticas Públicas em Tóquio e professor adjunto no Instituto de Tecnologia de Auckland, da Nova Zelândia. Preside o Comitê Nacional Francês em ocupação artística. Já publicou vários artigos e livros sobre economia da arte e da mídia. Anteriormente, foi professor em diversas universidades francesas e estrangeiras e diretor-geral de treinamento e aprendizagem no Ministério do Trabalho em Paris (1990-1994). Suas pesquisas lidam com economia da herança cultural e a ligação entre cultura e desenvolvimento.

Certificação: a Universidade de Girona outorgará um certificado de conclusão do curso correspondente ao diploma de postgrado en gestión y políticas culturales. No entanto, o credenciamento do título oficial da Espanha não é automático, pois o Brasil não está entre os países que firmaram o Convênio de Haia de Cooperação Educativa.

Realização: Instituto Itaú Cultural em parceria com a Universidade de Girona (Espanha), por meio da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação.

Público-alvo: graduados [preferencialmente nas áreas de ciências humanas e ciências sociais aplicadas (artes, literatura, comunicação, design, arquitetura, sociologia, antropologia, direito, economia, administração etc.)] com experiência profissional comprovada e vínculo atual em instituição cultural (museus, centros de cultura, secretarias e ministérios, institutos culturais etc.).

Custo: gratuito.

Vagas: 40.

PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO

Período de inscrição: de 21 de julho a 10 de agosto de 2014.

Divulgação do resultado: 26 de agosto de 2014.

Critérios de seleção:

•  Estar vinculado profissionalmente a uma instituição cultural, pública ou privada.

•  Atuação comprovada de três anos, no mínimo, em instituição cultural pública ou privada.

•  Ser formado preferencialmente nas áreas de ciências humanas ou ciências sociais aplicadas.

•  Análise do currículo e do ensaio pessoal.

•  Carta da instituição onde trabalha com o compromisso de ser liberado para frequentar as aulas presenciais.

•  Desejável conhecimento dos idiomas inglês e/ou espanhol para acompanhamento do curso (leitura e compreensão oral).

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