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Ancestralidades Arte e acesso Mekukradjá Rumos

A plataforma Ancestralidades reúne conteúdos sobre os saberes, as histórias e as culturas da população negra e dos povos originários. Esse espaço plural, desenvolvido em parceria entre a Fundação Tide Setubal e o Itaú Cultural, é também um local de formação e fomento para iniciativas dispostas em três eixos estratégicos: Democracia e Direitos Humanos; Arte e Cultura; e Ciência e Tecnologia.

O Arte e acesso – portfólio coletivo de artistas com deficiência mapeia trabalhos de pessoas com deficiência que atuam em diferentes áreas de expressão artística. Com este projeto, o Itaú Cultural visa incentivar programadores, curadores e produtores – independentes ou ligados a espaços culturais – a expandir a presença de artistas com deficiência em suas programações.

Desde 2016, o Itaú Cultural promove o Mekukradjá, ciclos de trocas de saberes dos povos originários, com diálogos nos campos das artes, dos direitos, do território e das questões sociais e econômicas. Além da programação, um mapeamento lista os participantes e suas etnias, feito em parceria com o portal Povos Indígenas do Brasil, do Instituto Socioambiental (ISA).

Criado em 1997, o programa Rumos Itaú Cultural já viabilizou milhões de ações artísticas e culturais em todas as regiões do Brasil, selecionando artistas, pesquisadores e produtores, e reinventando-se a cada edição. O ano de 2013 marcou uma mudança estrutural no conceito do Rumos, que se tornou mais adaptável e aberto a todas as áreas de expressão simultaneamente.

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Enrique Diaz apresenta Cine Monstro na programação Terça Tem Teatro

Espetáculo marca o encerramento da trilogia sobre o autor Daniel MacIvor assinada por Diaz, que além de dirigir também atua na peça

Publicado em 20/02/2015

Atualizado às 21:05 de 02/08/2018

A programação de fevereiro do Terça Tem Teatro apresenta no dia 24, às 20h, Cine Monstro, peça de Daniel MacIvor que leva pela primeira vez ao palco o ator Enrique Diaz em uma atuação solo. Depois de dirigir In On It e A Primeira Vista, também do autor canadense, Diaz fecha com o espetáculo um ciclo de encenações que deixa a marca de MacIvor em cena, seja por meio da estrutura do texto ou pelo equilíbrio entre drama, comédia e suspense.

Num diálogo direto com a plateia, em Cine Monstro Enrique Diaz dá voz a uma espécie de mestre de cerimônias que narra histórias vividas por 13 diferentes personagens que se cruzam ao longo do espetáculo. E é nesse tom de cumplicidade que o público vai fazendo relações entre os personagens, “até perceber que o quadro geral revela uma série de coisas que não estavam previstas no início”, como destaca o ator e diretor da peça, adiantando ainda que “serão vistas histórias em que a crueldade e a violência caminham ao lado do humor e da mais fina ironia”.

No palco, Diaz conta com poucos elementos em cena. Além de estar sozinho, tem apenas à mão, além de efeitos sonoros, uma cadeira e um fundo branco onde são projetos vídeos. Com imagens projetadas sobre o ator, a proposta de usar o recurso audiovisual é dar a ideia de um cinema 3D e associar a trama diretamente à sétima arte, fazendo ressaltar o gênero do terror, presente tanto no texto quanto na concepção de Cine Monstro.

Sobre o autor

Canadense de Cape Breton, Nova Scotia, Daniel MacIvor é um dos principais nomes doteatro em seu país. Tem no currículo diversas produções premiadas, como See Bob Run, Wild Abandon e A Beautiful View. Em 1998, ganhou o Prêmio de Excelência no New York Fringe pela peça Never Swim Alone, e em 2002, o Prêmio GLAAD e um Obie Award por In On It. No cinema, realizou curtas e longa-metragens; escreveu e estrelou The Fairy Who Didn’t Want to be a Fairy Anymore, vencedor do Genie Award; coescreveu e estrelou House (baseado na sua peça e dirigido por Laurie Lynd); e co-escreveu e co-estrelou Parade, entre outras produções premiadas. Em 2006, foi contemplado com o Governor General’s Literary Award for Drama, pela coletânea de peças I Still Love You, e no ano seguinte a peça You Are Here foi traduzida para o japonês e produzida em Tóquio.