Acessibilidade
Agenda

Fonte

A+A-
Alto ContrasteInverter CoresRedefinir
Agenda

Entreolhares realiza encontros com artistas e curadores da “34ª bienal”

São quatro eventos, realizados em outubro, que abordam temas como espaço urbano, invisibilidades sociais e pós-colonialismo. Para participar, é preciso se inscrever

Publicado em 27/08/2021

Atualizado às 17:02 de 16/08/2022

Faz escuro mas eu canto – com a inspiração desse verso do poeta Thiago de Mello a 34ª bienal de São Paulo ocorre entre 4 de setembro e 5 de dezembro de 2021. Em parceria com o evento, o Entreolhares – programa de formação em artes visuais promovido pelo Itaú Cultural (IC) – um ciclo de conversas com artistas presentes na mostra e um debate com seus curadores, nos dias 25, 26, 27 e 28 de outubro, sempre das 10h às 12h.

Os três encontros contam com os artistas Beatriz Santiago Muñoz e Neo Muyanga, em 25/10; Gala Porras-Kim e Lydia Ourahmane, em 26/10; e Alice Shintani e Daniel de Paula, em 27/10 (essa mesa contaria com a artista Jota Mombaça, mas teve de ser modificada). Já o debate traz os curadores Jacopo Crivelli Visconti e Paulo Miyada, no dia 28/10. Entre os temas abordados estão pós-colonialismo, invisibilidade e intervenções no espaço urbano. A mediação é da escritora Verônica Stigger. Saiba mais abaixo.

Para participar, inscreva-se das 9h de 8 de setembro às 18h de 20 de setembro, no site da Escola Itaú Cultural, onde você encontra edital, ementa e formulário de inscrição.

Entreolhares – 34ª bienal
de segunda 25 a quinta 28 de outubro de 2021
das 10h às 12h

80 vagas – inscrições abertas das 9h de 8 de setembro até as 18h de 20 de setembro
acesse o edital, a ementa e o formulário de inscrição na Escola Itaú Cultural

on-line | plataformas Escola Itaú Cultural/CrossKnowledge e Zoom

Encontro 1: Beatriz Santiago Muñoz e Neo Muyanga
segunda 25 de outubro
das 10h às 12h

O ponto de contato dos trabalhos dos artistas Beatriz Santiago Muñoz e Neo Muyanga pode ser encontrado numa abordagem crítica à mentalidade colonialista que impregna diversos aspectos da cultura e da vida. Enquanto Muñoz se vale do vídeo e do filme, borrando as fronteiras entre ficção e realidade a fim de produzir uma desautomatização da percepção corriqueira do viver e estar no mundo, Muyanga, músico de formação, desenvolve uma pesquisa contínua acerca de sonoridades que compõem a história da canção de protesto no contexto pan-africano e diaspórico.

Encontro 2: Gala Porras-Kim e Lydia Ourahmane
terça 26 de outubro
das 10h às 12h

As obras de Gala Porras-Kim e Lydia Ourahmane operam, cada uma à sua maneira, a partir da invisibilidade. Porras-Kim busca modos de reverter as operações de poder que determinam uma leitura e uma interpretação unilaterais da história. Ourahmane, por sua vez, realiza intervenções que de tão rarefeitas e discretas são quase imperceptíveis, levando o espectador a duvidar se há algo ali para ser visto e/ou ouvido.

Encontro 3: Alice Shintani e Daniel de Paula
quarta 27 de outubro
das 10h às 12h

O ponto de convergência entre os trabalhos de Alice Shintani e Daniel de Paula está na busca por estabelecer relações com o espaço público. Shintani procura aproximar o fazer artístico do tecido urbano, inserindo, em certa medida, suas criações na vida cotidiana. De Paula, por seu turno, trabalha frequentemente com o deslocamento de objetos cotidianos e equipamentos públicos, como postes de iluminação, de seus lugares de origem, promovendo uma ressignificação não apenas deles, como também do espaço expositivo em que se inserem.

Live aberta
com Jacopo Crivelli Visconti e Paulo Miyada
quinta 28 de outubro
das 10h às 12h

Os curadores da 34ª bienal de São Paulo discutirão os desdobramentos dos encontros entre os artistas e as cartas trocadas, analisando as percepções e compartilhando experiências com o público.

Mediação

Veronica Stigger é escritora, crítica de arte, curadora independente e professora universitária. Possui doutorado em teoria e crítica de arte pela Universidade de São Paulo (USP) e realizou pesquisas de pós-doutorado na Università degli Studi di Roma La Sapienza, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professora da pós-graduação em histórias das artes da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e coordena oficinas literárias em vários lugares. É autora de 12 livros de ficção, entre os quais estão: Opisanie świata (2013), Sul (2016) e Sombrio ermo turvo (2019).

Compartilhe