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“Filmes e vídeos de artistas”: mostra on-line reúne obras audiovisuais produzidas desde os anos 1970 no Brasil

Produções de caráter experimental abordam temas que vão da memória à realidade sociopolítica do país

Publicado em 16/12/2021

Atualizado às 17:32 de 03/02/2023

Está no ar a exposição on-line Filmes e vídeos de artistas na coleção Itaú Cultural. A mostra reúne obras que integram o acervo audiovisual do instituto, com trabalhos produzidos no Brasil ao longo das últimas seis décadas. Diferentes recortes desse conjunto já foram exibidos presencialmente em dez cidades do país; agora, a seleção pode ser vista pela primeira vez em um ambiente virtual criado especialmente para ela. 

Clique aqui para acessar a exposição em outra aba.

Também acessível pelo celular, a exposição traz 21 obras, que contam com conteúdos complementares, como comentários em texto e depoimentos em áudio e vídeo. A navegação pode ser feita pelo espaço virtual propriamente dito ou por meio de um mapa interativo.

Quatro telas com filmes aparecem penduradas em um sala expositiva com paredes pretas e carpete cinza. Há bancos pela sala, mas sem ninguém sentado neles.
A mostra Filmes e vídeos de artistas na coleção Itaú Cultural reúne obras que integram o acervo audiovisual do instituto, com trabalhos produzidos no Brasil ao longo das últimas seis décadas (imagem: divulgação)

No Brasil, apesar de ser realizadas desde os anos 1970, as obras audiovisuais criadas por artistas e com proposta experimental só foram devidamente reconhecidas na década de 1990, quando passaram a integrar o circuito da arte contemporânea. Até então, grande parte desses trabalhos permaneceu ignorada pelo público.

Com curadoria de Roberto Moreira Cruz e da equipe do Itaú Cultural (IC), a exposição tem conteúdos acessíveis na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e é estruturada em quatro núcleos temáticos: “O corpo como metáfora” traz obras em que o corpo se torna instrumento de expressão e representação do ato artístico; “Poética da visualidade” apresenta trabalhos que transfiguram ou interpretam a realidade alterando seus aspectos materiais ou temporais; por sua vez, o diálogo com o ambiente sociopolítico brasileiro une as produções presentes em “Cultura e política: identidades”; e no núcleo “Memória e subjetividade”, por fim, a imagem em movimento é usada como representação de lembranças, sonhos, afetos, fantasias e outras instâncias do universo subjetivo.

Em 2020, o acervo fotográfico do IC também deu origem a uma exposição on-line. Clique aqui para acessar a mostra Fotografia modernista brasileira no Google Arts & Culture, plataforma do Google que reúne coleções de arte de vários museus e institutos culturais do mundo.

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