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Fotógrafa brasileira é selecionada pelo Prêmio Itaú Cultural de Artes Visuais de Buenos Aires

Em março, na quinta edição do Prêmio Itaú Cultural de Artes Visuais da Argentina, realizada pelo Itaú Cultural de Buenos Aires, foram...

Publicado em 02/04/2014

Atualizado às 14:59 de 13/08/2017

Em março, na quinta edição do Prêmio Itaú Cultural de Artes Visuais da Argentina, realizada pelo Itaú Cultural de Buenos Aires, foram anunciados os 45 finalistas e os 3 trabalhos vencedores – além das menções honrosas. A edição promoveu ainda, no Centro Cultural Recoleta, na capital, uma exposição com as obras selecionadas. Entre os destaques, Vi Muitas Nuvens, da fotógrafa brasileira Mariana David.

Mariana David nasceu em 1982 em Salvador (BA) e mora em Buenos Aires desde 2010. É fotógrafa e está prestes a se formar em história da arte latino-americana na Universidade San Martin. Participou de inúmeras exposições coletivas no Brasil, na Argentina, no Uruguai e na Espanha. Em 2013 foi selecionada para o Prêmio Bridgestone de Arte Emergente (Buenos Aires), para o projeto Beca ABC para Artistas (Fundación Pan y Arte, em Buenos Aires), para o Salão de Artes Visuais da Bahia e para o Circuito das Artes (Salvador, Brasília e Recife). Atualmente atua como fotógrafa freelancer e docente em cursos teóricos e práticos de fotografia.

A artista explica sua obra: “Em 2009, fui visitar uma pequena cidade localizada no interior do Brasil, na província da Bahia. O nome dela é Andorinhas – nome como o da pequena ave migratória que busca melhores condições. Em Andorinhas, conheci muitas mulheres e suas histórias. Elas eram maioria na aldeia, uma vez que os homens, seus maridos, filhos e irmãos, deixaram a cidade em busca de melhores condições de trabalho. Durante a viagem, escrevi pequenas notas para um relatório sobre essas mulheres. De modo geral, Andorinhas é um lugar de invenção de memórias, que só existem para quem as criou. Vi Muitas Nuvens é a justaposição de objetos pertencentes a algumas dessas mulheres e das notas que escrevi enquanto olhava para o céu. É um trabalho no qual a imagem e o texto desempenham papéis complementares: como pontes que nos levam mais perto do outro desconhecido.”

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