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Gato - Joel Caetano - Cinema de Bordas (trecho)

Joel Caetano, por Rogério Ferraz Nasceu em 1977, no bairro da Freguesia do Ó, em São Paulo. Passou a infância na Vila Nova Cachoeirinha,...

Publicado em 30/08/2012

Atualizado às 15:00 de 13/08/2017

Joel Caetano, por Rogério Ferraz

Nasceu em 1977, no bairro da Freguesia do Ó, em São Paulo. Passou a infância na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte paulistana. Atualmente, reside no bairro do Brás.

Em 2001, estudante universitário, Joel criou, com Mariana Zani, atualmente sua esposa, e Danilo Baia, a Recurso Zero Produções para discutir ideias sobre realização de obras de baixo orçamento, além de comentar a atual cultura midiática, no que ela tem de arte, pop, trash e entretenimento, Joel Caetano (que assina JC) e Mariana Zani (a Miss M.Z.Cae) mantêm o blog Feijoada Cibernética.

Como diretor, realizou os filmes Afrodite (2002); Dupla Surpresa (2002); Onde Há Fumaça (2003); Trabalhador (2003); Trailer Heróiz com Z de Brazil (2004); Despedida (2004-2005); Bruma (animação, 2005); Minha Esposa É um Zumbi (2006); Junho Sangrento (2007); O Assassinato da Mulher Mental (2008); Gato (2009); Wonderlandigital (2010); e Estranha (2010/2011).

Muitos desses curtas (alguns deles, premiados) apresentam histórias fantásticas. O horror se faz presente como matriz de uma obra que se pauta pela apropriação e remix de cenas, imagens, formas e situações narrativas de variados gêneros cinematográficos. Joel Caetano faz um cinema pulsante, realizando trabalhos de forte apelo popular, mas que são também obras de culto, que privilegiam as experiências e sensações e trabalham com as chaves dos gêneros cinematográficos, ora na forma do escracho ora recorrendo ao grotesco e ao estranho.

Gato (2009). Apesar de contar com um baixíssimo orçamento e o envolvimento da família do diretor, o filme o aproxima de um cinema realizado profissionalmente. Trata-se de um conto de terror sobre um homem, um gato e muito sangue. A partir de um roteiro original, Joel passeia pelos territórios do fantástico e do estranho (ou sinistro) freudiano, flertando com o horror e o humor negro, com uma narrativa audiovisual primorosa. Além de dirigir e atuar, Joel trabalhou na produção, roteiro, storyboard, edição, maquiagem, figurino e efeitos especiais.

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