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Gestão e políticas culturais | Cultura computacional

Teixeira Coelho coordenador do curso de Especialização em Gestão e Políticas Culturais realizado pelo Observatório Itaú Cultural em...

Publicado em 02/01/2017

Atualizado às 10:36 de 03/08/2018

José Teixeira Coelho, professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), recebe dois convidados, Marcos Cuzziol e Marcus Bastos, para um debate sobre culturas computacionais e digitais. A conversa trata da necessidade de gestões e políticas culturais para apoiar tecnologias relacionadas à educação e às artes a fim de evitar, por exemplo, que os games sejam pensados apenas para a indústria do entretenimento, convergindo forças institucionais e sociais.

O debate foi gravado em outubro de 2016 no Auditório Ibirapuera, em São Paulo (SP), durante a oitava edição do curso de especialização em gestão e políticas culturais, realizado pelo Itaú Cultural em parceria com a Universidade de Girona, na Espanha.

Marcos Cuzziol, pesquisador e programador de games, gerente do Núcleo de Inovação e do Observatório Itaú Cultural, resgata a história do matemático inglês Alan Turing e da sua máquina computadora universal, na década de 1930. Ele aborda como alguns softwares já são capazes de interpretar textos e apresentar soluções e afirma que a cultura e os bens culturais estão amplamente absorvidos pela cultura computacional, embora as ferramentas ainda não estejam de acordo com os conceitos existentes.

Marcus Bastos, professor convidado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), questiona o antropocentrismo e sugere um futuro no qual existiriam apenas máquinas e ciborgues. Observa o impacto da cultura digital na democratização e na difusão da arte e da cultura e fala sobre a necessidade de rediscutir o conceito de autoria e originalidade.

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