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IC Play apresenta mostra de filmes alinhada com o “Mekukradjá 2022”

São oito obras de cineastas indígenas, com curadoria de Júnia Torres e Naine Terena

Publicado em 18/02/2022

Atualizado às 17:31 de 17/08/2022

A mostra Gentes ancestrais, que apresenta oito filmes de cineastas indígenas brasileiros, está disponível a partir de hoje na Itaú Cultural Play, nossa plataforma de streaming. O ciclo é proposto paralelamente à edição 2022 do Mekukradjá – círculo de saberes, que, de 16 a 18 de fevereiro, discute o centenário da Semana de arte moderna de 1922 a partir de pontos de vista indígenas (veja aqui o registro de todos os debates).

Com curadoria da antropóloga e documentarista Júnia Torres e de Naine Terena – nossa colunista, além de doutora em educação e gestora cultural –, Gentes ancestrais abrange produções de Denilson Baniwa (Vaivém histórico – processo de recortar a história e colar o futuro) e Jaider Esbell (Provocações), artista falecido no ano passado. Todas as obras são curtas-metragens. Confira abaixo a lista completa de filmes selecionados.

Mostra Gentes ancestrais
a partir de 18 de fevereiro de 2022

Acesse a plataforma Itaú Cultural Play.

Kaapora – o chamado das matas
Olinda Muniz Wanderley, 20 min, 2020, BA
A simbiótica relação das pessoas com a espiritualidade e com a terra é apresentada a partir de entidades como Kaapora, protetora dos animais e das matas.

O verbo se fez carne
Ziel Karapotó, 6 min, 2019, PE
Um filme-performance sobre o corpo como ferramenta de luta e de denúncia da invasão europeia e da colonização.     

Os espíritos só entendem o nosso idioma
Coletivo Ijã Mytyli, 5 min, 2019, MT
A língua manoki corre risco de extinção. Somente seis anciões desse povo habitante da Amazônia brasileira utilizam o idioma em rituais espirituais.

Pinjawuli: o veneno me alcançou
Bih Kezo, 2 min, 2021, MT
Um jovem indígena é perseguido e termina atingido por uma substância que ameaça a sua vida. Ele é salvo. Mas será possível proteger também a humanidade dela mesma?

Recado do Bendegó
Gustavo Caboco e Pedra do Bendegó, 11 min, 2020, RJ
Em 2018, um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, mas o meteorito do Bendegó, encontrado na Bahia em 1784, resiste.

Kanau'kyba
Gustavo Caboco e Pedra do Bendegó, 11 min, 2021, RR
O filme, cujo título significa, em wapichana, “caminhos das pedras”, parte da história da Pedra do Bendegó para tratar das vivências e da sobrevivência dos povos originários.

Vaivém histórico – processo de recortar a história e colar o futuro
Denilson Baniwa, 20 min, 2019, RJ
Apropriando-se de revistas, da capa do Macunaíma, livro de Mário de Andrade, e de outras fontes de imagem, o artista problematiza o imaginário hegemônico sobre o Brasil.

Provocações
Jaider Esbell, 10 min, 2017, PE
Artivista macuxi, Eisbell reflete sobre ecologia e critica o acúmulo de capital, a indústria cultural e as lógicas de consumo contemporâneas.

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