Prêmio Itaú Cultural 30 Anos
Foto Christina Rufatto
Instituto celebra aniversário com seu público_
Em 2017 o Itaú Cultural celebrou 30 anos de existência junto ao público, artistas, pesquisadores e pensadores. Também procurou dar vistas à sua vocação como um instituto que busca inspirar e ser inspirado pela criatividade das pessoas para gerar experiências transformadoras na arte e cultura do país. A principal iniciativa foi a montagem de uma grande mostra de arte, com obras do acervo do banco, para contar a transformação do Brasil desde seu descobrimento.
Em torno deste eixo central, o Itaú Cultural revitalizou um espaço público relevante para a cultura brasileira, criou um prêmio para homenagear nomes representativos no meio cultural, realizou uma mostra de cinema com filmes emblemáticos das últimas três décadas e ampliou o acesso à Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e ao seu site com ferramentas de acessibilidade e de alcance responsivo.
Exposição_
O ponto alto das comemorações foi a mostra Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, uma megaexposição que reuniu 750 obras do acervo do banco para contar a trajetória do Brasil sob o olhar dos artistas. Instalada no prédio da Oca, no Parque Ibirapuera, ficou em cartaz de 25 de maio a 13 de agosto e exibiu para o público peças icônicas das artes visuais brasileiras, cobrindo todas as fases da história do país, do descobrimento às experimentações de artistas contemporâneos. Durante os 81 dias em que permaneceu em cartaz, a exposição foi visitada por 97 mil pessoas.
A mostra contemplou pinturas, esculturas, instalações e fotografias de artistas desde o período colonial até hoje, reunindo tesouros artísticos produzidos por nomes como o neerlandês Franz Post, o primeiro pintor das paisagens brasileiras, e o francês cubista Fernand Leger, Aleijadinho, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti,
Candido Portinari, Maria Martins, Hélio Oiticica, Victor Brecheret, Lygia Clark, Beatriz Milhazes, entre outras centenas de referências das artes brasileiras.
O Itaú Cultural convidou o curador Paulo Herkenhoff, um dos principais pensadores das artes brasileiras na atualidade, para organizar este acervo monumental, o Coube a ele e a um grupo curatorial formado pelos especialistas Thais Rivitti e Leno Veras, em colaboração com as equipes do instituto, construir um grande painel de obras emblemáticas que retratassem os dilemas da brasilidade, do descobrimento aos nossos dias.
A exposição buscou, ainda, dar visibilidade à cadeia de ações desempenhada pelo instituto nestes 30 anos, contemplando a formação de uma coleção, o registro de bens culturais, a sua manutenção e preservação da memória.
Para abrigar Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, o Itaú Cultural realizou obras relevantes no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, nome do edifício mais conhecido como Oca, projetado por Oscar Niemeyer para compor o conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Com um investimento de mais de R$ 800 mil, o instituto repaginou o espaço, sem que ele perdesse suas características. O trabalho incluiu o tratamento de fissuras e trincas do prédio, aplicação de manta líquida para impermeabilizar a
área externa, pintura do edifício, revisão e substituição do conjunto de 32 janelas laterais que compõem o projeto arquitetônico da edificação, instalação de alarme, troca do sistema de combate a incêndios e controle de umidade, entre outras iniciativas.
Ao final da exposição, em 13 de agosto de 2017, a cidade de São Paulo recebeu um importante equipamento cultural público inteiramente renovado e pronto para receber qualquer tipo de exposição ou atividade de grande porte.
Reforma da Oca_
Prêmio_
Para celebrar seus 30 anos, o Itaú Cultural também criou um prêmio especial para homenagear personalidades e instituições da área da cultura, reconhecendo trabalhos que sintetizam a vocação do instituto, em cinco categorias: Aprender, Criar, Experimentar, Inspirar e Mobilizar, contempladas com dois vencedores, cada, que receberam individualmente R$ 100 mil, a fim de estimular a continuidade de suas iniciativas. Os premiados foram:
Na categoria Aprender, Ana Mae Barbosa, arte-educadora, cuja obra é referência para a arte-educação contemporânea e Mestre Meia-Noite, fundador do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo. Em Criar, Lia Rodrigues, atuante no Complexo da Maré com a companhia de dança que leva seu nome, e Véio, um dos mais importantes escultores da arte popular brasileira.
O compositor, arranjador e multi-instrumentista Hermeto Pascoal, que, aos 80 anos, disponibilizou grande parte de sua obra para uso livre na web, e o Teatro da Vertigem relevante grupo da cena teatral experimental contemporânea, conquistaram o prêmio na categoria Experimentar. A premiação em Inspirar foi
para Eliana Sousa Silva, diretora fundadora da Redes de Desenvolvimento da Maré e atual titular da Cátedra Olabo Setubal na USP, e Niède Guidon, arqueóloga e administradora do Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). Mobilizar foi para Davi Kopenawa, xamã, líder político dos ianomâmis e defensor da Floresta Amazônica e do seu povo, e Sueli Carneiro, filósofa, escritora e ativista, fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra.
Para chegar aos vencedores, o instituto criou uma Comissão de Seleção composta pelos professores, curadores e críticos de arte Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil, a escritora Ana Maria Gonçalves, o multiartista Antonio Nóbrega, a jornalista e crítica de cênicas Beth Néspoli, e a escritora e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, além de gestores do Itaú Cultural.
A entrega dos prêmios aconteceu no dia 12 de junho em cerimônia no Auditório Ibirapuera, conduzida pela cineasta Marina Person e pela jornalista de cultura Adriana Couto, em evento permeado por atrações musicais e performances para uma plateia de cerca de 800 convidados.
O Itaú Cultural também comemorou as três décadas de sua criação com um ciclo de filmes representativos dos principais movimentos estéticos do cinema brasileiro, abarcando desde produções independentes até obras de grande orçamento que marcaram a história do cinema nacional.
A mostra Itaú Cultural 30 Anos de Cinema Brasileiro, levou ao público 11 dias de programação gratuita nas Salas Itaú de Cinema em Brasília, Curitiba, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A maratona contemplou 198 sessões de 36 filmes emblemáticos dos últimos 30 anos de produção cinematográfica nacional. Com algumas projeções também transmitidas pelo site do instituto, a mostra alcançou 3,7 mil espectadores em um total de 335 horas de exibições.
Os filmes em cartaz no cinema foram:
A Dama do Cine Shanghai, de Guilherme de Almeida Prado, 1987
Alma Corsária, de Carlos Reichenbach, 1993
Sábado, de Ugo Giorgetti, 1994
Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, de Carla Camurati, 1995
Baile Perfumado, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1997
Central do Brasil, de Walter Salles,1998
Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky, 2000
Brava Gente Brasileira, de Lúcia Murat, 2000
O Invasor, de Beto Brant, 2001
Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, 2002
Madame Satã, de Karim Aïnouz, 2002
Narradores de Javé, de Eliane Caffé, 2003
O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, 2003
Antônia, de Tata Amaral, 2006
Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, 2006
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, 2006
Santiago, de João Moreira Salles, 2007
Cartola – Música Para os Olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, 2007
É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, 2009
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnous, 2009
O Palhaço, de Selton Mello, 2011
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, 2012
Elena, de Petra Costa, 2012
Tatuagem, de Hilton Lacerda, 2013
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, 2014
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, 2014
O Menino e o Mundo, animação de Alê Abreu, 2014
A Paixão de JL, de Carlos Nader, produção Itaú Cultural, 2015
Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho, 2015
Sabotage: Maestro do Canão, de Ivan 13, 2015
Martírio, de Vincent Carelli, 2016
A exibição online no CANAL Itaú Cultural contemplou Anjos da Noite, de Wilson Barros, 1987; Santo Forte, de Eduardo Coutinho, 1999; A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo, 2000, e Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira, 2014.
Cinema_
Acessibilidade online_
Os 30 anos de existência do instituto também foram marcados no âmbito digital pela inclusão de ferramentas de acessibilidade na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e no site do Itaú Cultural. Para atender à demanda de deficientes visuais, cegos e surdos, as plataformas ganharam recursos especialmente concebidos para portadores de necessidades especiais.
O padrão, o contraste das cores, os tamanhos das letras dos textos e títulos e os espaçamentos, bem como uma navegação melhorada por meio do teclado, foram modificadas para facilitar o entendimento e a busca do usuário que tem baixa visão. As plataformas passaram ainda a seguir o padrão de acessibilidade WAI ARIA, utilizado pelos deficientes visuais, que permite que vários leitores de tela
interpretem melhor o que está escrito nas páginas, e ganharam navegação otimizada e descrições textuais mais detalhadas para botões e links.
Adicionalmente, o instituto iniciou o processo de adaptação dos vídeos para contemplar tradução em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Um avatar também foi criado para ajudar a guiar as buscas. Os ícones viraram palavras ou números, para garantir a acessibilidade. Com esta iniciativa, o Itaú Cultural deu seguimento ao processo de melhoria de acessibilidade a seus conteúdos. O instituto dá atenção especial ao uso destes recursos em toda a sua programação – presencial e online – e, ainda, oferece um curso de Libras para parte de seus colaboradores.
2018 - DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO
Instituto celebra aniversário com seu público_
Em 2017 o Itaú Cultural celebrou 30 anos de existência junto ao público, artistas, pesquisadores e pensadores. Também procurou dar vistas à sua vocação como um instituto que busca inspirar e ser inspirado pela criatividade das pessoas para gerar experiências transformadoras na arte e cultura do país. A principal iniciativa foi a montagem de uma grande mostra de arte, com obras do acervo do banco, para contar a transformação do Brasil desde seu descobrimento.
Em torno deste eixo central, o Itaú Cultural revitalizou um espaço público relevante para a cultura brasileira, criou um prêmio para homenagear nomes representativos no meio cultural, realizou uma mostra de cinema com filmes emblemáticos das últimas três décadas e ampliou o acesso à Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e ao seu site com ferramentas de acessibilidade e de alcance responsivo.
Exposição_
O ponto alto das comemorações foi a mostra Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, uma megaexposição que reuniu 750 obras do acervo do banco para contar a trajetória do Brasil sob o olhar dos artistas. Instalada no prédio da Oca, no Parque Ibirapuera, ficou em cartaz de 25 de maio a 13 de agosto e exibiu para o público peças icônicas das artes visuais brasileiras, cobrindo todas as fases da história do país, do descobrimento às experimentações de artistas contemporâneos. Durante os 81 dias em que permaneceu em cartaz, a exposição foi visitada por 97 mil pessoas.
A mostra contemplou pinturas, esculturas, instalações e fotografias de artistas desde o período colonial até hoje, reunindo tesouros artísticos produzidos por nomes como o neerlandês Franz Post, o primeiro pintor das paisagens brasileiras, e o francês cubista Fernand Leger, Aleijadinho, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Candido Portinari, Maria Martins, Hélio Oiticica, Victor Brecheret, Lygia Clark, Beatriz Milhazes, entre outras centenas de referências das artes brasileiras.
O Itaú Cultural convidou o curador Paulo Herkenhoff, um dos principais pensadores das artes brasileiras na atualidade, para organizar este acervo monumental, o Coube a ele e a um grupo curatorial formado pelos especialistas Thais Rivitti e Leno Veras, em colaboração com as equipes do instituto, construir um grande painel de obras emblemáticas que retratassem os dilemas da brasilidade, do descobrimento aos nossos dias.
A exposição buscou, ainda, dar visibilidade à cadeia de ações desempenhada pelo instituto nestes 30 anos, contemplando a formação de uma coleção, o registro de bens culturais, a sua manutenção e preservação da memória.
Para abrigar Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, o Itaú Cultural realizou obras relevantes no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, nome do edifício mais conhecido como Oca, projetado por Oscar Niemeyer para compor o conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Com um investimento de mais de R$ 800 mil, o instituto repaginou o espaço, sem que ele perdesse suas características. O trabalho incluiu o tratamento de fissuras e trincas do prédio, aplicação de manta líquida para impermeabilizar a área externa, pintura do edifício, revisão e substituição do conjunto de 32 janelas laterais que compõem o projeto arquitetônico da edificação, instalação de alarme, troca do sistema de combate a incêndios e controle de umidade, entre outras iniciativas.
Ao final da exposição, em 13 de agosto de 2017, a cidade de São Paulo recebeu um importante equipamento cultural público inteiramente renovado e pronto para receber qualquer tipo de exposição ou atividade de grande porte.
Reforma da Oca_
Prêmio_
Para celebrar seus 30 anos, o Itaú Cultural também criou um prêmio especial para homenagear personalidades e instituições da área da cultura, reconhecendo trabalhos que sintetizam a vocação do instituto, em cinco categorias: Aprender, Criar, Experimentar, Inspirar e Mobilizar, contempladas com dois vencedores, cada, que receberam individualmente R$ 100 mil, a fim de estimular a continuidade de suas iniciativas. Os premiados foram:
Na categoria Aprender, Ana Mae Barbosa, arte-educadora, cuja obra é referência para a arte-educação contemporânea e Mestre Meia-Noite, fundador do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo. Em Criar, Lia Rodrigues, atuante no Complexo da Maré com a companhia de dança que leva seu nome, e Véio, um dos mais importantes escultores da arte popular brasileira.
O compositor, arranjador e multi-instrumentista Hermeto Pascoal, que, aos 80 anos, disponibilizou grande parte de sua obra para uso livre na web, e o Teatro da Vertigem relevante grupo da cena teatral experimental contemporânea, conquistaram o prêmio na categoria Experimentar. A premiação em Inspirar foi para Eliana Sousa Silva, diretora fundadora da Redes de Desenvolvimento da Maré e atual titular da Cátedra Olabo Setubal na USP, e Niède Guidon, arqueóloga e administradora do Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). Mobilizar foi para Davi Kopenawa, xamã, líder político dos ianomâmis e defensor da Floresta Amazônica e do seu povo, e Sueli Carneiro, filósofa, escritora e ativista, fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra.
Para chegar aos vencedores, o instituto criou uma Comissão de Seleção composta pelos professores, curadores e críticos de arte Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil, a escritora Ana Maria Gonçalves, o multiartista Antonio Nóbrega, a jornalista e crítica de cênicas Beth Néspoli, e a escritora e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, além de gestores do Itaú Cultural.
A entrega dos prêmios aconteceu no dia 12 de junho em cerimônia no Auditório Ibirapuera, conduzida pela cineasta Marina Person e pela jornalista de cultura Adriana Couto, em evento permeado por atrações musicais e performances para uma plateia de cerca de 800 convidados.
O Itaú Cultural também comemorou as três décadas de sua criação com um ciclo de filmes representativos dos principais movimentos estéticos do cinema brasileiro, abarcando desde produções independentes até obras de grande orçamento que marcaram a história do cinema nacional.
A mostra Itaú Cultural 30 Anos de Cinema Brasileiro, levou ao público 11 dias de programação gratuita nas Salas Itaú de Cinema em Brasília, Curitiba, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A maratona contemplou 198 sessões de 36 filmes emblemáticos dos últimos 30 anos de produção cinematográfica nacional. Com algumas projeções também transmitidas pelo site do instituto, a mostra alcançou 3,7 mil espectadores em um total de 335 horas de exibições.
Os filmes em cartaz no cinema foram:
A Dama do Cine Shanghai, de Guilherme de Almeida Prado, 1987
Alma Corsária, de Carlos Reichenbach, 1993
Sábado, de Ugo Giorgetti, 1994
Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, de Carla Camurati, 1995
Baile Perfumado, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1997
Central do Brasil, de Walter Salles,1998
Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky, 2000
Brava Gente Brasileira, de Lúcia Murat, 2000
O Invasor, de Beto Brant, 2001
Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, 2002
Madame Satã, de Karim Aïnouz, 2002
Narradores de Javé, de Eliane Caffé, 2003
O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, 2003
Antônia, de Tata Amaral, 2006
Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, 2006
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, 2006
Santiago, de João Moreira Salles, 2007
Cartola – Música Para os Olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, 2007
É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, 2009
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnous, 2009
O Palhaço, de Selton Mello, 2011
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, 2012
Elena, de Petra Costa, 2012
Tatuagem, de Hilton Lacerda, 2013
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, 2014
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, 2014
O Menino e o Mundo, animação de Alê Abreu, 2014
A Paixão de JL, de Carlos Nader, produção Itaú Cultural, 2015
Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho, 2015
Sabotage: Maestro do Canão, de Ivan 13, 2015
Martírio, de Vincent Carelli, 2016
A exibição online no CANAL Itaú Cultural contemplou Anjos da Noite, de Wilson Barros, 1987; Santo Forte, de Eduardo Coutinho, 1999; A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo, 2000, e Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira, 2014.
Cinema_
Acessibilidade online_
Os 30 anos de existência do instituto também foram marcados no âmbito digital pela inclusão de ferramentas de acessibilidade na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e no site do Itaú Cultural. Para atender à demanda de deficientes visuais, cegos e surdos, as plataformas ganharam recursos especialmente concebidos para portadores de necessidades especiais.
O padrão, o contraste das cores, os tamanhos das letras dos textos e títulos e os espaçamentos, bem como uma navegação melhorada por meio do teclado, foram modificadas para facilitar o entendimento e a busca do usuário que tem baixa visão. As plataformas passaram ainda a seguir o padrão de acessibilidade WAI ARIA, utilizado pelos deficientes visuais, que permite que vários leitores de tela interpretem melhor o que está escrito nas páginas, e ganharam navegação otimizada e descrições textuais mais detalhadas para botões e links.
Adicionalmente, o instituto iniciou o processo de adaptação dos vídeos para contemplar tradução em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Um avatar também foi criado para ajudar a guiar as buscas. Os ícones viraram palavras ou números, para garantir a acessibilidade. Com esta iniciativa, o Itaú Cultural deu seguimento ao processo de melhoria de acessibilidade a seus conteúdos. O instituto dá atenção especial ao uso destes recursos em toda a sua programação – presencial e online – e, ainda, oferece um curso de Libras para parte de seus colaboradores.
2018 - DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO
Instituto celebra aniversário com seu público_
Em 2017 o Itaú Cultural celebrou 30 anos de existência junto ao público, artistas, pesquisadores e pensadores. Também procurou dar vistas à sua vocação como um instituto que busca inspirar e ser inspirado pela criatividade das pessoas para gerar experiências transformadoras na arte e cultura do país. A principal iniciativa foi a montagem de uma grande mostra de arte, com obras do acervo do banco, para contar a transformação do Brasil desde seu descobrimento.
Em torno deste eixo central, o Itaú Cultural revitalizou um espaço público relevante para a cultura brasileira, criou um prêmio para homenagear nomes representativos no meio cultural, realizou uma mostra de cinema com filmes emblemáticos das últimas três décadas e ampliou o acesso à Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e ao seu site com ferramentas de acessibilidade e de alcance responsivo.
Exposição_
O ponto alto das comemorações foi a mostra Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, uma megaexposição que reuniu 750 obras do acervo do banco para contar a trajetória do Brasil sob o olhar dos artistas. Instalada no prédio da Oca, no Parque Ibirapuera, ficou em cartaz de 25 de maio a 13 de agosto e exibiu para o público peças icônicas das artes visuais brasileiras, cobrindo todas as fases da história do país, do descobrimento às experimentações de artistas contemporâneos. Durante os 81 dias em que permaneceu em cartaz, a exposição foi visitada por 97 mil pessoas.
A mostra contemplou pinturas, esculturas, instalações e fotografias de artistas desde o período colonial até hoje, reunindo tesouros artísticos produzidos por nomes como o neerlandês Franz Post, o primeiro pintor das paisagens brasileiras, e o francês cubista Fernand Leger, Aleijadinho, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Candido Portinari, Maria Martins, Hélio Oiticica, Victor Brecheret, Lygia Clark, Beatriz Milhazes, entre outras centenas de referências das artes brasileiras.
O Itaú Cultural convidou o curador Paulo Herkenhoff, um dos principais pensadores das artes brasileiras na atualidade, para organizar este acervo monumental, o Coube a ele e a um grupo curatorial formado pelos especialistas Thais Rivitti e Leno Veras, em colaboração com as equipes do instituto, construir um grande painel de obras emblemáticas que retratassem os dilemas da brasilidade, do descobrimento aos nossos dias.
A exposição buscou, ainda, dar visibilidade à cadeia de ações desempenhada pelo instituto nestes 30 anos, contemplando a formação de uma coleção, o registro de bens culturais, a sua manutenção e preservação da memória.
Para abrigar Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, o Itaú Cultural realizou obras relevantes no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, nome do edifício mais conhecido como Oca, projetado por Oscar Niemeyer para compor o conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Com um investimento de mais de R$ 800 mil, o instituto repaginou o espaço, sem que ele perdesse suas características. O trabalho incluiu o tratamento de fissuras e trincas do prédio, aplicação de manta líquida para impermeabilizar a área externa, pintura do edifício, revisão e substituição do conjunto de 32 janelas laterais que compõem o projeto arquitetônico da edificação, instalação de alarme, troca do sistema de combate a incêndios e controle de umidade, entre outras iniciativas.
Ao final da exposição, em 13 de agosto de 2017, a cidade de São Paulo recebeu um importante equipamento cultural público inteiramente renovado e pronto para receber qualquer tipo de exposição ou atividade de grande porte.
Reforma da Oca_
Prêmio_
Para celebrar seus 30 anos, o Itaú Cultural também criou um prêmio especial para homenagear personalidades e instituições da área da cultura, reconhecendo trabalhos que sintetizam a vocação do instituto, em cinco categorias: Aprender, Criar, Experimentar, Inspirar e Mobilizar, contempladas com dois vencedores, cada, que receberam individualmente R$ 100 mil, a fim de estimular a continuidade de suas iniciativas. Os premiados foram:
Na categoria Aprender, Ana Mae Barbosa, arte-educadora, cuja obra é referência para a arte-educação contemporânea e Mestre Meia-Noite, fundador do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo. Em Criar, Lia Rodrigues, atuante no Complexo da Maré com a companhia de dança que leva seu nome, e Véio, um dos mais importantes escultores da arte popular brasileira.
O compositor, arranjador e multi-instrumentista Hermeto Pascoal, que, aos 80 anos, disponibilizou grande parte de sua obra para uso livre na web, e o Teatro da Vertigem relevante grupo da cena teatral experimental contemporânea, conquistaram o prêmio na categoria Experimentar. A premiação em Inspirar foi para Eliana Sousa Silva, diretora fundadora da Redes de Desenvolvimento da Maré e atual titular da Cátedra Olabo Setubal na USP, e Niède Guidon, arqueóloga e administradora do Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). Mobilizar foi para Davi Kopenawa, xamã, líder político dos ianomâmis e defensor da Floresta Amazônica e do seu povo, e Sueli Carneiro, filósofa, escritora e ativista, fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra.
Para chegar aos vencedores, o instituto criou uma Comissão de Seleção composta pelos professores, curadores e críticos de arte Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil, a escritora Ana Maria Gonçalves, o multiartista Antonio Nóbrega, a jornalista e crítica de cênicas Beth Néspoli, e a escritora e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, além de gestores do Itaú Cultural.
A entrega dos prêmios aconteceu no dia 12 de junho em cerimônia no Auditório Ibirapuera, conduzida pela cineasta Marina Person e pela jornalista de cultura Adriana Couto, em evento permeado por atrações musicais e performances para uma plateia de cerca de 800 convidados.
O Itaú Cultural também comemorou as três décadas de sua criação com um ciclo de filmes representativos dos principais movimentos estéticos do cinema brasileiro, abarcando desde produções independentes até obras de grande orçamento que marcaram a história do cinema nacional.
A mostra Itaú Cultural 30 Anos de Cinema Brasileiro, levou ao público 11 dias de programação gratuita nas Salas Itaú de Cinema em Brasília, Curitiba, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A maratona contemplou 198 sessões de 36 filmes emblemáticos dos últimos 30 anos de produção cinematográfica nacional. Com algumas projeções também transmitidas pelo site do instituto, a mostra alcançou 3,7 mil espectadores em um total de 335 horas de exibições.
Os filmes em cartaz no cinema foram:
A Dama do Cine Shanghai, de Guilherme de Almeida Prado, 1987
Alma Corsária, de Carlos Reichenbach, 1993
Sábado, de Ugo Giorgetti, 1994
Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, de Carla Camurati, 1995
Baile Perfumado, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1997
Central do Brasil, de Walter Salles,1998
Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky, 2000
Brava Gente Brasileira, de Lúcia Murat, 2000
O Invasor, de Beto Brant, 2001
Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, 2002
Madame Satã, de Karim Aïnouz, 2002
Narradores de Javé, de Eliane Caffé, 2003
O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, 2003
Antônia, de Tata Amaral, 2006
Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, 2006
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, 2006
Santiago, de João Moreira Salles, 2007
Cartola – Música Para os Olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, 2007
É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, 2009
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnous, 2009
O Palhaço, de Selton Mello, 2011
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, 2012
Elena, de Petra Costa, 2012
Tatuagem, de Hilton Lacerda, 2013
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, 2014
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, 2014
O Menino e o Mundo, animação de Alê Abreu, 2014
A Paixão de JL, de Carlos Nader, produção Itaú Cultural, 2015
Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho, 2015
Sabotage: Maestro do Canão, de Ivan 13, 2015
Martírio, de Vincent Carelli, 2016
A exibição online no CANAL Itaú Cultural contemplou Anjos da Noite, de Wilson Barros, 1987; Santo Forte, de Eduardo Coutinho, 1999; A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo, 2000, e Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira, 2014.
Cinema_
Acessibilidade online_
Os 30 anos de existência do instituto também foram marcados no âmbito digital pela inclusão de ferramentas de acessibilidade na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e no site do Itaú Cultural. Para atender à demanda de deficientes visuais, cegos e surdos, as plataformas ganharam recursos especialmente concebidos para portadores de necessidades especiais.
O padrão, o contraste das cores, os tamanhos das letras dos textos e títulos e os espaçamentos, bem como uma navegação melhorada por meio do teclado, foram modificadas para facilitar o entendimento e a busca do usuário que tem baixa visão. As plataformas passaram ainda a seguir o padrão de acessibilidade WAI ARIA, utilizado pelos deficientes visuais, que permite que vários leitores de tela interpretem melhor o que está escrito nas páginas, e ganharam navegação otimizada e descrições textuais mais detalhadas para botões e links.
Adicionalmente, o instituto iniciou o processo de adaptação dos vídeos para contemplar tradução em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Um avatar também foi criado para ajudar a guiar as buscas. Os ícones viraram palavras ou números, para garantir a acessibilidade. Com esta iniciativa, o Itaú Cultural deu seguimento ao processo de melhoria de acessibilidade a seus conteúdos. O instituto dá atenção especial ao uso destes recursos em toda a sua programação – presencial e online – e, ainda, oferece um curso de Libras para parte de seus colaboradores.
Instituto celebra aniversário com seu público_
Em 2017 o Itaú Cultural celebrou 30 anos de existência junto ao público, artistas, pesquisadores e pensadores. Também procurou dar vistas à sua vocação como um instituto que busca inspirar e ser inspirado pela criatividade das pessoas para gerar experiências transformadoras na arte e cultura do país. A principal iniciativa foi a montagem de uma grande mostra de arte, com obras do acervo do banco, para contar a transformação do Brasil desde seu descobrimento.
Em torno deste eixo central, o Itaú Cultural revitalizou um espaço público relevante para a cultura brasileira, criou um prêmio para homenagear nomes representativos no meio cultural, realizou uma mostra de cinema com filmes emblemáticos das últimas três décadas e ampliou o acesso à Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e ao seu site com ferramentas de acessibilidade e de alcance responsivo.
Exposição_
O ponto alto das comemorações foi a mostra Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, uma megaexposição que reuniu 750 obras do acervo do banco para contar a trajetória do Brasil sob o olhar dos artistas. Instalada no prédio da Oca, no Parque Ibirapuera, ficou em cartaz de 25 de maio a 13 de agosto e exibiu para o público peças icônicas das artes visuais brasileiras, cobrindo todas as fases da história do país, do descobrimento às experimentações de artistas contemporâneos. Durante os 81 dias em que permaneceu em cartaz, a exposição foi visitada por 97 mil pessoas.
A mostra contemplou pinturas, esculturas, instalações e fotografias de artistas desde o período colonial até hoje, reunindo tesouros artísticos produzidos por nomes como o neerlandês Franz Post, o primeiro pintor das paisagens brasileiras, e o francês cubista Fernand Leger, Aleijadinho, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Candido Portinari, Maria Martins, Hélio Oiticica, Victor Brecheret, Lygia Clark, Beatriz Milhazes, entre outras centenas de referências das artes brasileiras.
O Itaú Cultural convidou o curador Paulo Herkenhoff, um dos principais pensadores das artes brasileiras na atualidade, para organizar este acervo monumental, o Coube a ele e a um grupo curatorial formado pelos especialistas Thais Rivitti e Leno Veras, em colaboração com as equipes do instituto, construir um grande painel de obras emblemáticas que retratassem os dilemas da brasilidade, do descobrimento aos nossos dias.
A exposição buscou, ainda, dar visibilidade à cadeia de ações desempenhada pelo instituto nestes 30 anos, contemplando a formação de uma coleção, o registro de bens culturais, a sua manutenção e preservação da memória.
Para abrigar Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, o Itaú Cultural realizou obras relevantes no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, nome do edifício mais conhecido como Oca, projetado por Oscar Niemeyer para compor o conjunto arquitetônico do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Com um investimento de mais de R$ 800 mil, o instituto repaginou o espaço, sem que ele perdesse suas características. O trabalho incluiu o tratamento de fissuras e trincas do prédio, aplicação de manta líquida para impermeabilizar a área externa, pintura do edifício, revisão e substituição do conjunto de 32 janelas laterais que compõem o projeto arquitetônico da edificação, instalação de alarme, troca do sistema de combate a incêndios e controle de umidade, entre outras iniciativas.
Ao final da exposição, em 13 de agosto de 2017, a cidade de São Paulo recebeu um importante equipamento cultural público inteiramente renovado e pronto para receber qualquer tipo de exposição ou atividade de grande porte.
Reforma da Oca_
Prêmio_
Para celebrar seus 30 anos, o Itaú Cultural também criou um prêmio especial para homenagear personalidades e instituições da área da cultura, reconhecendo trabalhos que sintetizam a vocação do instituto, em cinco categorias: Aprender, Criar, Experimentar, Inspirar e Mobilizar, contempladas com dois vencedores, cada, que receberam individualmente R$ 100 mil, a fim de estimular a continuidade de suas iniciativas. Os premiados foram:
Na categoria Aprender, Ana Mae Barbosa, arte-educadora, cuja obra é referência para a arte-educação contemporânea e Mestre Meia-Noite, fundador do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo. Em Criar, Lia Rodrigues, atuante no Complexo da Maré com a companhia de dança que leva seu nome, e Véio, um dos mais importantes escultores da arte popular brasileira.
O compositor, arranjador e multi-instrumentista Hermeto Pascoal, que, aos 80 anos, disponibilizou grande parte de sua obra para uso livre na web, e o Teatro da Vertigem relevante grupo da cena teatral experimental contemporânea, conquistaram o prêmio na categoria Experimentar. A premiação em Inspirar foi para Eliana Sousa Silva, diretora fundadora da Redes de Desenvolvimento da Maré e atual titular da Cátedra Olabo Setubal na USP, e Niède Guidon, arqueóloga e administradora do Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). Mobilizar foi para Davi Kopenawa, xamã, líder político dos ianomâmis e defensor da Floresta Amazônica e do seu povo, e Sueli Carneiro, filósofa, escritora e ativista, fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra.
Para chegar aos vencedores, o instituto criou uma Comissão de Seleção composta pelos professores, curadores e críticos de arte Agnaldo Farias e Carlos Augusto Calil, a escritora Ana Maria Gonçalves, o multiartista Antonio Nóbrega, a jornalista e crítica de cênicas Beth Néspoli, e a escritora e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, além de gestores do Itaú Cultural.
A entrega dos prêmios aconteceu no dia 12 de junho em cerimônia no Auditório Ibirapuera, conduzida pela cineasta Marina Person e pela jornalista de cultura Adriana Couto, em evento permeado por atrações musicais e performances para uma plateia de cerca de 800 convidados.
O Itaú Cultural também comemorou as três décadas de sua criação com um ciclo de filmes representativos dos principais movimentos estéticos do cinema brasileiro, abarcando desde produções independentes até obras de grande orçamento que marcaram a história do cinema nacional.
A mostra Itaú Cultural 30 Anos de Cinema Brasileiro, levou ao público 11 dias de programação gratuita nas Salas Itaú de Cinema em Brasília, Curitiba, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A maratona contemplou 198 sessões de 36 filmes emblemáticos dos últimos 30 anos de produção cinematográfica nacional. Com algumas projeções também transmitidas pelo site do instituto, a mostra alcançou 3,7 mil espectadores em um total de 335 horas de exibições.
Os filmes em cartaz no cinema foram:
A Dama do Cine Shanghai, de Guilherme de Almeida Prado, 1987
Alma Corsária, de Carlos Reichenbach, 1993
Sábado, de Ugo Giorgetti, 1994
Carlota Joaquina – Princesa do Brazil, de Carla Camurati, 1995
Baile Perfumado, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1997
Central do Brasil, de Walter Salles,1998
Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky, 2000
Brava Gente Brasileira, de Lúcia Murat, 2000
O Invasor, de Beto Brant, 2001
Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, 2002
Madame Satã, de Karim Aïnouz, 2002
Narradores de Javé, de Eliane Caffé, 2003
O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, 2003
Antônia, de Tata Amaral, 2006
Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, 2006
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, 2006
Santiago, de João Moreira Salles, 2007
Cartola – Música Para os Olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, 2007
É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, 2009
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnous, 2009
O Palhaço, de Selton Mello, 2011
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, 2012
Elena, de Petra Costa, 2012
Tatuagem, de Hilton Lacerda, 2013
Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, 2014
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro, 2014
O Menino e o Mundo, animação de Alê Abreu, 2014
A Paixão de JL, de Carlos Nader, produção Itaú Cultural, 2015
Últimas Conversas, de Eduardo Coutinho, 2015
Sabotage: Maestro do Canão, de Ivan 13, 2015
Martírio, de Vincent Carelli, 2016
A exibição online no CANAL Itaú Cultural contemplou Anjos da Noite, de Wilson Barros, 1987; Santo Forte, de Eduardo Coutinho, 1999; A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo, 2000, e Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira, 2014.
Cinema_
Acessibilidade online_
Os 30 anos de existência do instituto também foram marcados no âmbito digital pela inclusão de ferramentas de acessibilidade na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira e no site do Itaú Cultural. Para atender à demanda de deficientes visuais, cegos e surdos, as plataformas ganharam recursos especialmente concebidos para portadores de necessidades especiais.
O padrão, o contraste das cores, os tamanhos das letras dos textos e títulos e os espaçamentos, bem como uma navegação melhorada por meio do teclado, foram modificadas para facilitar o entendimento e a busca do usuário que tem baixa visão. As plataformas passaram ainda a seguir o padrão de acessibilidade WAI ARIA, utilizado pelos deficientes visuais, que permite que vários leitores de tela interpretem melhor o que está escrito nas páginas, e ganharam navegação otimizada e descrições textuais mais detalhadas para botões e links.
Adicionalmente, o instituto iniciou o processo de adaptação dos vídeos para contemplar tradução em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Um avatar também foi criado para ajudar a guiar as buscas. Os ícones viraram palavras ou números, para garantir a acessibilidade. Com esta iniciativa, o Itaú Cultural deu seguimento ao processo de melhoria de acessibilidade a seus conteúdos. O instituto dá atenção especial ao uso destes recursos em toda a sua programação – presencial e online – e, ainda, oferece um curso de Libras para parte de seus colaboradores.