Una Shubu Hiwea - Livro Escola Viva do Povo Huni Kuin do Rio Jordão

Foto André Seiti

Itaú Cultural, 30 anos de apoio à arte e à cultura do Brasil_

Um dos principais braços institucionais do Itaú Unibanco, em fevereiro de 2017 o Itaú Cultural completou 30 anos de atuação na cena cultural brasileira. A instituição é uma das mais longevas organizações com atuação no segmento no país. Nestas três décadas, o instituto tem se dedicado à pesquisa, mapeamento, incentivo, produção e difusão de manifestações artístico-intelectuais nas mais diversas áreas de expressão, contribuindo para a valorização da cultura brasileira. A organização mantém, ainda, intensa programação gratuita, tanto em sua sede em São Paulo, quanto em equipamentos culturais parceiros em todo o país e por meio de transmissão on-line das iniciativas.

 

Em 2017, o orçamento do instituto passou a ser composto exclusivamente por recursos diretos do Itaú Unibanco, sem a utilização de benefícios fiscais da Lei Rouanet. O aporte para as atividades do instituto em 2017 foi de R$ 93 milhões.

 

Desde 2009, a instituição vinha reduzindo as verbas incentivadas em sua operação e projetos. Enquanto se valia da Lei Rouanet a organização utilizava o Artigo 26 desta lei que prevê contrapartida no sistema e permite a dedução de 40% do IR (e não 100%, como previsto no Artigo 18) até o limite de 4% do imposto devido pelo mantenedor.

 

A programação do Itaú Cultural passa por todas as áreas de expressão. O instituto realiza exposições, mostras de cinema, espetáculos de artes cênicas, atividades literárias, shows de música, programas educativos, cursos para professores, entre outras iniciativas, com foco no desenvolvimento da arte e da cultura brasileiras.

 

O instituto também investe cada vez mais em ferramentas ligadas à acessibilidade para os públicos cego e surdo, inseridas nos espaços expositivos e no seu site. Os espetáculos, palestras e debates presenciais e transmitidos pela internet também contam com interpretação em Libras (Língua Brasileira dos Sinais).

 

Diversidade e gênero

Grande parte das ações do Itaú Cultural é pautada pela questão de diversidade. Além de contar com comitês internos para discutir questões raciais e de acessibilidade, o instituto realiza eventos como a mostra Todos os Gêneros – focada nos temas da sexualidade, da afetividade e da identidade de gênero – e realizou por dois anos a série Diálogos Ausentes – que promoveu palestras, debates e exposições sobre a obra e a presença de artistas negros em diferentes áreas de expressão.

 

Entre setembro e outubro de 2017, uma exposição dessa série, que ficou em cartaz no Itaú Cultural de dezembro de 2016 a janeiro de 2017, foi exibida no Galpão Bela Maré, no Rio de Janeiro, em uma parceria com o Observatório de Favelas. Nela, artistas individuais e coletivos mostraram pinturas, instalações, ensaios fotográficos, curtas-metragens e registros de performances e espetáculos teatrais para retratar as múltiplas faces das vivências negras no Brasil.

 

Alguns dos trabalhos inscritos no Programa Rumos também retratam essa busca, apoiando projetos relacionados ao tema de diversidade, como questões raciais, indígenas, de gênero e grupos periféricos. O Rumos é um dos maiores editais de financiamento de projetos culturais do país, realizado pelo Itaú Cultural desde 1997.

 

O Itaú Cultural também é grande produtor de conteúdo para o público não presencial. A maioria de suas atividades conta com desdobramentos virtuais. Considerando o impacto presencial e virtual, foram mais de 150 milhões de pessoas em 30 anos de atividades. Em 2017, o site do instituto recebeu, até novembro, mais de 14,5 milhões de acessos únicos e ultrapassou 141 milhões desde que foi ao ar, em 1997.

 

Online

O instituto tem ampla presença nas redes sociais e plataformas online. A instituição produz e mantém a Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira, o maior compêndio de artes brasileiras na web, reúne 172 mil verbetes de artistas, instituições, grupos, exposições, espetáculos e obras de referência, além de cerca de 140 vídeos de depoimentos e entrevistas.

 

Em 2017, a Enciclopédia recebeu mais de 13 milhões de acessos únicos em seu endereço. Os registros se desenvolvem em textos descritivos e analíticos, parte deles traduzidos para o espanhol, francês e inglês e alimentados por uma equipe com mais de oitenta especialistas – entre consultores, pesquisadores, especialistas, redatores, revisores e tradutores. Em fevereiro de 2017, quando o instituto completou 30 anos, a plataforma ganhou novo visual e funcionalidades para quem tem deficiência visual, cegos e surdos.

 

O instituto também conta com a Biblioteca do Itaú Cultural, que oferece ao público um amplo espaço dedicado à pesquisa e à divulgação da produção

artística e cultural brasileira, e responsável por um acervo especializado em artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, design, arquitetura, crítica literária e política cultural.

 

A biblioteca dá especial atenção às demandas do meio artístico e acadêmico  atendendo a pesquisadores, artistas e estudantes universitários de graduação e pós-graduação, com agendamento antecipado e consulta prévia ao catálogo em www.itaucultural.org.br/acervobiblioteca, que reúne 11 mil livros, 13,8 mil catálogos de arte, mil títulos de vídeo (DVD + VHS), 46 7 obras de referência (enciclopédias, dicionários e guias, entre outros), 60 títulos de periódicos sobre arte brasileira e políticas culturais.

 

O instituto também é um grande produtor de conteúdos proprietários. São cerca de 800 títulos publicados – entre CDs, DVDs, CD-ROMs, vídeos, livros e enciclopédias. Este material é distribuído gratuitamente a bibliotecas, escolas públicas, instituições culturais, emissoras de rádio e TV, pública e comunitária, e pesquisadores em todo o Brasil. Até hoje, foram entregues a esses destinatários mais de 980 mil produtos.

 

Formação acadêmica

Neste campo, por meio do Observatório Itaú Cultural, há 10 anos o instituto vem oferecendo o curso de Especialização em Gestão de Políticas Culturais em parceria com a Cátedra Unesco Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona, Espanha, cujas aulas são ministradas em fases pela web e outras presenciais. Até agora, o curso recebeu mais de 12 mil inscrições dos mais diversos estados do país e atendeu quase 500 alunos.

 

Ainda no âmbito da gestão, foi criada a Semana de Gestão e Políticas Culturais, em que o instituto vai até as localidades. Desde a sua criação, em 2008, o curso de 40 horas beneficiou cerca de três mil profissionais ligados às áreas culturais entre as cidades por onde passou: São Luiz (MA), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Macapá (AP), Recife (PE), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Belo Horizonte (MG), Janaúba (MG), Feira de Santana (BA), Crato (CE), Canoas (RS), Foz do Iguaçú (PR), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Teresina (PI), Vitória (ES).

 

A proposta desse curso rápido é realizar uma formação de produtores e gestores culturais para que possam lidar melhor com as especificidades da gestão cultural, compreender as diversas demandas de sua região, e os desafios da atualidade. Ainda nesta área, em 2017 o instituto compôs a primeira turma do curso de especialização em gestão e políticas culturais EAD (Ensino a Distância). Participaram dessa primeira classe 250 alunos.

 

Em 2016 o Itaú Cultural criou a Cátedra Olavo Setubal, primeira na Universidade de São Paulo para discutir questões do universo das artes e da gestão cultural, além de temas científicos e sociais. Desenvolvida em parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), com duração mínima de cinco anos, a disciplina tem como primeiro titular o cientista político, filósofo, diplomata e primeiro titular da cátedra, Sérgio Paulo Rouanet. Em 2017 o titular da cátedra foi o arquiteto, designer gráfico e gestor cultural Ricardo Ohtake. O público foi de cerca de 300 alunos presenciais e mais de 500, via web. A cátedra compõe o curso alunos dos cursos da USP, pesquisadores, artistas, produtores culturais, instituições culturais.

 

Auditório Ibirapuera

Em outra frente, desde agosto de 2011 o Itaú Cultural faz a gestão do Auditório Ibirapuera, uma das maiores casas de arte e cultura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Desde então, a casa ganhou nova vida, teve os preços dos ingressos popularizados, passou a receber uma programação mais eclética e ampliou o seu público. Todo o custeio da operação é feito sem uso de leis de incentivo à cultura.

 

Além da programação, que entre 2011 e 2017 recebeu mais de 1,5 milhão de espectadores em 1.064 apresentações – só em 2017 somou 134 espetáculos, sendo 58 gratuitos, e um público de mais de 187 mil pessoas –, o Auditório abriga uma escola de música, a Escola do Auditório, que atualmente atende cerca de 170 crianças e adolescentes vindos da rede pública de ensino. Aos alunos é oferecido um curso livre de música e uma bolsa mensal que ajuda a custear o seu transporte e alimentação. A EA já concluiu cinco turmas com 77 alunos formados.

 

Com iniciativas desta natureza, o Itaú Cultural reafirma seu estreito compromisso com a cultura brasileira, atuando em um tripé que se calca no incentivo à arte e cultura no país, na democratização e ampliação do acesso às atividades culturais entre os brasileiros e na preservação e difusão do patrimônio cultural e artístico do Brasil de modo a formar um legado perene.

ATENçÃO: Estes percentuais representam o aporte total por meio da Lei Rouanet. Porém, em virtude da utilização histórica, pelo Itaú Cultural, do Artigo 26 desta lei, é importante ressaltar, também, que  dentre estes recursos há aporte direto do grupo Itaú, pois o Artigo 26 não permite 100% de abatimento fiscal e prevê contrapartida no sistema.

Redução gradativa da Lei Rouanet no orçamento do Itaú Cultural_

Itaú Cultural em números_

2018 -  DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO

Itaú Cultural, 30 anos de apoio à arte e à cultura

do Brasil_

Um dos principais braços institucionais do Itaú Unibanco, em fevereiro de 2017 o Itaú Cultural completou 30 anos de atuação na cena cultural brasileira. A instituição é uma das mais longevas organizações com atuação no segmento no país. Nestas três décadas, o instituto tem se dedicado à pesquisa, mapeamento, incentivo, produção e difusão de manifestações artístico-intelectuais nas mais diversas áreas de expressão, contribuindo para a valorização da cultura brasileira. A organização mantém, ainda, intensa programação gratuita, tanto em sua sede em São Paulo, quanto em equipamentos culturais parceiros em todo o país e por meio de transmissão on-line das iniciativas.

 

Em 2017, o orçamento do instituto passou a ser composto exclusivamente por recursos diretos do Itaú Unibanco, sem a utilização de benefícios fiscais da Lei Rouanet. O aporte para as atividades do instituto em 2017 foi de R$ 93 milhões.

 

Desde 2009, a instituição vinha reduzindo as verbas incentivadas em sua operação e projetos. Enquanto se valia da Lei Rouanet a organização utilizava o Artigo 26 desta lei que prevê contrapartida no sistema e permite a dedução de 40% do IR (e não 100%, como previsto no Artigo 18) até o limite de 4% do imposto devido pelo mantenedor.

 

A programação do Itaú Cultural passa por todas as áreas de expressão. O instituto realiza exposições, mostras de cinema, espetáculos de artes cênicas, atividades literárias, shows de música, programas educativos, cursos para professores, entre outras iniciativas, com foco no desenvolvimento da arte e da cultura brasileiras.

 

O instituto também investe cada vez mais em ferramentas ligadas à acessibilidade para os públicos cego e surdo, inseridas nos espaços expositivos e no seu site. Os espetáculos, palestras e debates presenciais e transmitidos pela internet também contam com interpretação em Libras (Língua Brasileira dos Sinais).

 

Diversidade e gênero

Grande parte das ações do Itaú Cultural é pautada pela questão de diversidade. Além de contar com comitês internos para discutir questões raciais e de acessibilidade, o instituto realiza eventos como a mostra Todos os Gêneros – focada nos temas da sexualidade, da afetividade e da identidade de gênero – e realizou por dois anos a série Diálogos Ausentes – que promoveu palestras, debates e exposições sobre a obra e a presença de artistas negros em diferentes áreas de expressão.

 

Entre setembro e outubro de 2017, uma exposição dessa série, que ficou em cartaz no Itaú Cultural de dezembro de 2016 a janeiro de 2017, foi exibida no Galpão Bela Maré, no Rio de Janeiro, em uma parceria com o Observatório de Favelas. Nela, artistas individuais e coletivos mostraram pinturas, instalações, ensaios fotográficos, curtas-metragens e registros de performances e espetáculos teatrais para retratar as múltiplas faces das vivências negras no Brasil.

 

Alguns dos trabalhos inscritos no Programa Rumos também retratam essa busca, apoiando projetos relacionados ao tema de diversidade, como questões raciais, indígenas, de gênero e grupos periféricos. O Rumos é um dos maiores editais de financiamento de projetos culturais do país, realizado pelo Itaú Cultural desde 1997.

 

O Itaú Cultural também é grande produtor de conteúdo para o público não presencial. A maioria de suas atividades conta com desdobramentos virtuais. Considerando o impacto presencial e virtual, foram mais de 150 milhões de pessoas em 30 anos de atividades. Em 2017, o site do instituto recebeu, até novembro, mais de 14,5 milhões de acessos únicos e ultrapassou 141 milhões desde que foi ao ar, em 1997.

 

Online

O instituto tem ampla presença nas redes sociais e plataformas online. A instituição produz e mantém a Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira, o maior compêndio de artes brasileiras na web, reúne 172 mil verbetes de artistas, instituições, grupos, exposições, espetáculos e obras de referência, além de cerca de 140 vídeos de depoimentos e entrevistas.

 

Em 2017, a Enciclopédia recebeu mais de 13 milhões de acessos únicos em seu endereço. Os registros se desenvolvem em textos descritivos e analíticos, parte deles traduzidos para o espanhol, francês e inglês e alimentados por uma equipe com mais de oitenta especialistas – entre consultores, pesquisadores, especialistas, redatores, revisores e tradutores. Em fevereiro de 2017, quando o instituto completou 30 anos, a plataforma ganhou novo visual e funcionalidades para quem tem deficiência visual, cegos e surdos.

 

O instituto também conta com a Biblioteca do Itaú Cultural, que oferece ao público um amplo espaço dedicado à pesquisa e à divulgação da produção artística e cultural brasileira, e responsável por um acervo especializado em artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, design, arquitetura, crítica literária e política cultural.

 

A biblioteca dá especial atenção às demandas do meio artístico e acadêmico  atendendo a pesquisadores, artistas e estudantes universitários de graduação e pós-graduação, com agendamento antecipado e consulta prévia ao catálogo em www.itaucultural.org.br/acervobiblioteca, que reúne 11 mil livros, 13,8 mil catálogos de arte, mil títulos de vídeo (DVD + VHS), 46 7 obras de referência (enciclopédias, dicionários e guias, entre outros), 60 títulos de periódicos sobre arte brasileira e políticas culturais.

 

O instituto também é um grande produtor de conteúdos proprietários. São cerca de 800 títulos publicados – entre CDs, DVDs, CD-ROMs, vídeos, livros e enciclopédias. Este material é distribuído gratuitamente a bibliotecas, escolas públicas, instituições culturais, emissoras de rádio e TV, pública e comunitária, e pesquisadores em todo o Brasil. Até hoje, foram entregues a esses destinatários mais de 980 mil produtos.

 

Formação acadêmica

Neste campo, por meio do Observatório Itaú Cultural, há 10 anos o instituto vem oferecendo o curso de Especialização em Gestão de Políticas Culturais em parceria com a Cátedra Unesco Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona, Espanha, cujas aulas são ministradas em fases pela web e outras presenciais. Até agora, o curso recebeu mais de 12 mil inscrições dos mais diversos estados do país e atendeu quase 500 alunos.

 

Ainda no âmbito da gestão, foi criada a Semana de Gestão e Políticas Culturais, em que o instituto vai até as localidades. Desde a sua criação, em 2008, o curso de 40 horas beneficiou cerca de três mil profissionais ligados às áreas culturais entre as cidades por onde passou: São Luiz (MA), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Macapá (AP), Recife (PE), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Belo Horizonte (MG), Janaúba (MG), Feira de Santana (BA), Crato (CE), Canoas (RS), Foz do Iguaçú (PR), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Teresina (PI), Vitória (ES).

 

A proposta desse curso rápido é realizar uma formação de produtores e gestores culturais para que possam lidar melhor com as especificidades da gestão cultural, compreender as diversas demandas de sua região, e os desafios da atualidade. Ainda nesta área, em 2017 o instituto compôs a primeira turma do curso de especialização em gestão e políticas culturais EAD (Ensino a Distância). Participaram dessa primeira classe 250 alunos.

 

Em 2016 o Itaú Cultural criou a Cátedra Olavo Setubal, primeira na Universidade de São Paulo para discutir questões do universo das artes e da gestão cultural, além de temas científicos e sociais. Desenvolvida em parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), com duração mínima de cinco anos, a disciplina tem como primeiro titular o cientista político, filósofo, diplomata e primeiro titular da cátedra, Sérgio Paulo Rouanet. Em 2017 o titular da cátedra foi o arquiteto, designer gráfico e gestor cultural Ricardo Ohtake. O público foi de cerca de 300 alunos presenciais e mais de 500, via web. A cátedra compõe o curso alunos dos cursos da USP, pesquisadores, artistas, produtores culturais, instituições culturais.

 

Auditório Ibirapuera

Em outra frente, desde agosto de 2011 o Itaú Cultural faz a gestão do Auditório Ibirapuera, uma das maiores casas de arte e cultura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Desde então, a casa ganhou nova vida, teve os preços dos ingressos popularizados, passou a receber uma programação mais eclética e ampliou o seu público. Todo o custeio da operação é feito sem uso de leis de incentivo à cultura.

 

Além da programação, que entre 2011 e 2017 recebeu mais de 1,5 milhão de espectadores em 1.064 apresentações – só em 2017 somou 134 espetáculos, sendo 58 gratuitos, e um público de mais de 187 mil pessoas –, o Auditório abriga uma escola de música, a Escola do Auditório, que atualmente atende cerca de 170 crianças e adolescentes vindos da rede pública de ensino. Aos alunos é oferecido um curso livre de música e uma bolsa mensal que ajuda a custear o seu transporte e alimentação. A EA já concluiu cinco turmas com 77 alunos formados.

 

Com iniciativas desta natureza, o Itaú Cultural reafirma seu estreito compromisso com a cultura brasileira, atuando em um tripé que se calca no incentivo à arte e cultura no país, na democratização e ampliação do acesso às atividades culturais entre os brasileiros e na preservação e difusão do patrimônio cultural e artístico do Brasil de modo a formar um legado perene.

Redução gradativa da Lei Rouanet no orçamento do Itaú Cultural_

ATENçÃO: Estes percentuais representam o aporte total por meio da Lei Rouanet. Porém, em virtude da utilização histórica, pelo Itaú Cultural, do Artigo 26 desta lei, é importante ressaltar, também, que  dentre estes recursos há aporte direto do grupo Itaú, pois o Artigo 26 não permite 100% de abatimento fiscal e prevê contrapartida no sistema.

Itaú Cultural em números_

2018 -  DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO

Itaú Cultural, 30 anos de apoio à arte e à cultura do Brasil_

Um dos principais braços institucionais do Itaú Unibanco, em fevereiro de 2017 o Itaú Cultural completou 30 anos de atuação na cena cultural brasileira. A instituição é uma das mais longevas organizações com atuação no segmento no país. Nestas três décadas, o instituto tem se dedicado à pesquisa, mapeamento, incentivo, produção e difusão de manifestações artístico-intelectuais nas mais diversas áreas de expressão, contribuindo para a valorização da cultura brasileira. A organização mantém, ainda, intensa programação gratuita, tanto em sua sede em São Paulo, quanto em equipamentos culturais parceiros em todo o país e por meio de transmissão on-line das iniciativas.

 

Em 2017, o orçamento do instituto passou a ser composto exclusivamente por recursos diretos do Itaú Unibanco, sem a utilização de benefícios fiscais da Lei Rouanet. O aporte para as atividades do instituto em 2017 foi de R$ 93 milhões.

 

Desde 2009, a instituição vinha reduzindo as verbas incentivadas em sua operação e projetos. Enquanto se valia da Lei Rouanet a organização utilizava o Artigo 26 desta lei que prevê contrapartida no sistema e permite a dedução de 40% do IR (e não 100%, como previsto no Artigo 18) até o limite de 4% do imposto devido pelo mantenedor.

 

A programação do Itaú Cultural passa por todas as áreas de expressão. O instituto realiza exposições, mostras de cinema, espetáculos de artes cênicas, atividades literárias, shows de música, programas educativos, cursos para professores, entre outras iniciativas, com foco no desenvolvimento da arte e da cultura brasileiras.

 

O instituto também investe cada vez mais em ferramentas ligadas à acessibilidade para os públicos cego e surdo, inseridas nos espaços expositivos e no seu site. Os espetáculos, palestras e debates presenciais e transmitidos pela internet também contam com interpretação em Libras (Língua Brasileira dos Sinais).

 

Diversidade e gênero

Grande parte das ações do Itaú Cultural é pautada pela questão de diversidade. Além de contar com comitês internos para discutir questões raciais e de acessibilidade, o instituto realiza eventos como a mostra Todos os Gêneros – focada nos temas da sexualidade, da afetividade e da identidade de gênero – e realizou por dois anos a série Diálogos Ausentes – que promoveu palestras, debates e exposições sobre a obra e a presença de artistas negros em diferentes áreas de expressão.

 

Entre setembro e outubro de 2017, uma exposição dessa série, que ficou em cartaz no Itaú Cultural de dezembro de 2016 a janeiro de 2017, foi exibida no Galpão Bela Maré, no Rio de Janeiro, em uma parceria com o Observatório de Favelas. Nela, artistas individuais e coletivos mostraram pinturas, instalações, ensaios fotográficos, curtas-metragens e registros de performances e espetáculos teatrais para retratar as múltiplas faces das vivências negras no Brasil.

 

Alguns dos trabalhos inscritos no Programa Rumos também retratam essa busca, apoiando projetos relacionados ao tema de diversidade, como questões raciais, indígenas, de gênero e grupos periféricos. O Rumos é um dos maiores editais de financiamento de projetos culturais do país, realizado pelo Itaú Cultural desde 1997.

 

O Itaú Cultural também é grande produtor de conteúdo para o público não presencial. A maioria de suas atividades conta com desdobramentos virtuais. Considerando o impacto presencial e virtual, foram mais de 150 milhões de pessoas em 30 anos de atividades. Em 2017, o site do instituto recebeu, até novembro, mais de 14,5 milhões de acessos únicos e ultrapassou 141 milhões desde que foi ao ar, em 1997.

 

Online

O instituto tem ampla presença nas redes sociais e plataformas online. A instituição produz e mantém a Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira, o maior compêndio de artes brasileiras na web, reúne 172 mil verbetes de artistas, instituições, grupos, exposições, espetáculos e obras de referência, além de cerca de 140 vídeos de depoimentos e entrevistas.

 

Em 2017, a Enciclopédia recebeu mais de 13 milhões de acessos únicos em seu endereço. Os registros se desenvolvem em textos descritivos e analíticos, parte deles traduzidos para o espanhol, francês e inglês e alimentados por uma equipe com mais de oitenta especialistas – entre consultores, pesquisadores, especialistas, redatores, revisores e tradutores. Em fevereiro de 2017, quando o instituto completou 30 anos, a plataforma ganhou novo visual e funcionalidades para quem tem deficiência visual, cegos e surdos.

 

O instituto também conta com a Biblioteca do Itaú Cultural, que oferece ao público um amplo espaço dedicado à pesquisa e à divulgação da produção artística e cultural brasileira, e responsável por um acervo especializado em artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, design, arquitetura, crítica literária e política cultural.

 

A biblioteca dá especial atenção às demandas do meio artístico e acadêmico  atendendo a pesquisadores, artistas e estudantes universitários de graduação e pós-graduação, com agendamento antecipado e consulta prévia ao catálogo em www.itaucultural.org.br/acervobiblioteca, que reúne 11 mil livros, 13,8 mil catálogos de arte, mil títulos de vídeo (DVD + VHS), 46 7 obras de referência (enciclopédias, dicionários e guias, entre outros), 60 títulos de periódicos sobre arte brasileira e políticas culturais.

 

O instituto também é um grande produtor de conteúdos proprietários. São cerca de 800 títulos publicados – entre CDs, DVDs, CD-ROMs, vídeos, livros e enciclopédias. Este material é distribuído gratuitamente a bibliotecas, escolas públicas, instituições culturais, emissoras de rádio e TV, pública e comunitária, e pesquisadores em todo o Brasil. Até hoje, foram entregues a esses destinatários mais de 980 mil produtos.

 

Formação acadêmica

Neste campo, por meio do Observatório Itaú Cultural, há 10 anos o instituto vem oferecendo o curso de Especialização em Gestão de Políticas Culturais em parceria com a Cátedra Unesco Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona, Espanha, cujas aulas são ministradas em fases pela web e outras presenciais. Até agora, o curso recebeu mais de 12 mil inscrições dos mais diversos estados do país e atendeu quase 500 alunos.

 

Ainda no âmbito da gestão, foi criada a Semana de Gestão e Políticas Culturais, em que o instituto vai até as localidades. Desde a sua criação, em 2008, o curso de 40 horas beneficiou cerca de três mil profissionais ligados às áreas culturais entre as cidades por onde passou: São Luiz (MA), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Macapá (AP), Recife (PE), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Belo Horizonte (MG), Janaúba (MG), Feira de Santana (BA), Crato (CE), Canoas (RS), Foz do Iguaçú (PR), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Teresina (PI), Vitória (ES).

 

A proposta desse curso rápido é realizar uma formação de produtores e gestores culturais para que possam lidar melhor com as especificidades da gestão cultural, compreender as diversas demandas de sua região, e os desafios da atualidade. Ainda nesta área, em 2017 o instituto compôs a primeira turma do curso de especialização em gestão e políticas culturais EAD (Ensino a Distância). Participaram dessa primeira classe 250 alunos.

 

Em 2016 o Itaú Cultural criou a Cátedra Olavo Setubal, primeira na Universidade de São Paulo para discutir questões do universo das artes e da gestão cultural, além de temas científicos e sociais. Desenvolvida em parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), com duração mínima de cinco anos, a disciplina tem como primeiro titular o cientista político, filósofo, diplomata e primeiro titular da cátedra, Sérgio Paulo Rouanet. Em 2017 o titular da cátedra foi o arquiteto, designer gráfico e gestor cultural Ricardo Ohtake. O público foi de cerca de 300 alunos presenciais e mais de 500, via web. A cátedra compõe o curso alunos dos cursos da USP, pesquisadores, artistas, produtores culturais, instituições culturais.

 

Auditório Ibirapuera

Em outra frente, desde agosto de 2011 o Itaú Cultural faz a gestão do Auditório Ibirapuera, uma das maiores casas de arte e cultura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Desde então, a casa ganhou nova vida, teve os preços dos ingressos popularizados, passou a receber uma programação mais eclética e ampliou o seu público. Todo o custeio da operação é feito sem uso de leis de incentivo à cultura.

 

Além da programação, que entre 2011 e 2017 recebeu mais de 1,5 milhão de espectadores em 1.064 apresentações – só em 2017 somou 134 espetáculos, sendo 58 gratuitos, e um público de mais de 187 mil pessoas –, o Auditório abriga uma escola de música, a Escola do Auditório, que atualmente atende cerca de 170 crianças e adolescentes vindos da rede pública de ensino. Aos alunos é oferecido um curso livre de música e uma bolsa mensal que ajuda a custear o seu transporte e alimentação. A EA já concluiu cinco turmas com 77 alunos formados.

 

Com iniciativas desta natureza, o Itaú Cultural reafirma seu estreito compromisso com a cultura brasileira, atuando em um tripé que se calca no incentivo à arte e cultura no país, na democratização e ampliação do acesso às atividades culturais entre os brasileiros e na preservação e difusão do patrimônio cultural e artístico do Brasil de modo a formar um legado perene.

Redução gradativa da Lei Rouanet no orçamento do Itaú Cultural_

ATENçÃO: Estes percentuais representam o aporte total por meio da Lei Rouanet. Porém, em virtude da utilização histórica, pelo Itaú Cultural, do Artigo 26 desta lei, é importante ressaltar, também, que  dentre estes recursos há aporte direto do grupo Itaú, pois o Artigo 26 não permite 100% de abatimento fiscal e prevê contrapartida no sistema.

Itaú Cultural em números_

Itaú Cultural, 30 anos de apoio à arte e à cultura do Brasil_

Um dos principais braços institucionais do Itaú Unibanco, em fevereiro de 2017 o Itaú Cultural completou 30 anos de atuação na cena cultural brasileira. A instituição é uma das mais longevas organizações com atuação no segmento no país. Nestas três décadas, o instituto tem se dedicado à pesquisa, mapeamento, incentivo, produção e difusão de manifestações artístico-intelectuais nas mais diversas áreas de expressão, contribuindo para a valorização da cultura brasileira. A organização mantém, ainda, intensa programação gratuita, tanto em sua sede em São Paulo, quanto em equipamentos culturais parceiros em todo o país e por meio de transmissão on-line das iniciativas.

 

Em 2017, o orçamento do instituto passou a ser composto exclusivamente por recursos diretos do Itaú Unibanco, sem a utilização de benefícios fiscais da Lei Rouanet. O aporte para as atividades do instituto em 2017 foi de R$ 93 milhões.

 

Desde 2009, a instituição vinha reduzindo as verbas incentivadas em sua operação e projetos. Enquanto se valia da Lei Rouanet a organização utilizava o Artigo 26 desta lei que prevê contrapartida no sistema e permite a dedução de 40% do IR (e não 100%, como previsto no Artigo 18) até o limite de 4% do imposto devido pelo mantenedor.

 

A programação do Itaú Cultural passa por todas as áreas de expressão. O instituto realiza exposições, mostras de cinema, espetáculos de artes cênicas, atividades literárias, shows de música, programas educativos, cursos para professores, entre outras iniciativas, com foco no desenvolvimento da arte e da cultura brasileiras.

 

O instituto também investe cada vez mais em ferramentas ligadas à acessibilidade para os públicos cego e surdo, inseridas nos espaços expositivos e no seu site. Os espetáculos, palestras e debates presenciais e transmitidos pela internet também contam com interpretação em Libras (Língua Brasileira dos Sinais).

 

Diversidade e gênero

Grande parte das ações do Itaú Cultural é pautada pela questão de diversidade. Além de contar com comitês internos para discutir questões raciais e de acessibilidade, o instituto realiza eventos como a mostra Todos os Gêneros – focada nos temas da sexualidade, da afetividade e da identidade de gênero – e realizou por dois anos a série Diálogos Ausentes – que promoveu palestras, debates e exposições sobre a obra e a presença de artistas negros em diferentes áreas de expressão.

 

Entre setembro e outubro de 2017, uma exposição dessa série, que ficou em cartaz no Itaú Cultural de dezembro de 2016 a janeiro de 2017, foi exibida no Galpão Bela Maré, no Rio de Janeiro, em uma parceria com o Observatório de Favelas. Nela, artistas individuais e coletivos mostraram pinturas, instalações, ensaios fotográficos, curtas-metragens e registros de performances e espetáculos teatrais para retratar as múltiplas faces das vivências negras no Brasil.

 

Alguns dos trabalhos inscritos no Programa Rumos também retratam essa busca, apoiando projetos relacionados ao tema de diversidade, como questões raciais, indígenas, de gênero e grupos periféricos. O Rumos é um dos maiores editais de financiamento de projetos culturais do país, realizado pelo Itaú Cultural desde 1997.

 

O Itaú Cultural também é grande produtor de conteúdo para o público não presencial. A maioria de suas atividades conta com desdobramentos virtuais. Considerando o impacto presencial e virtual, foram mais de 150 milhões de pessoas em 30 anos de atividades. Em 2017, o site do instituto recebeu, até novembro, mais de 14,5 milhões de acessos únicos e ultrapassou 141 milhões desde que foi ao ar, em 1997.

 

Online

O instituto tem ampla presença nas redes sociais e plataformas online. A instituição produz e mantém a Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira, o maior compêndio de artes brasileiras na web, reúne 172 mil verbetes de artistas, instituições, grupos, exposições, espetáculos e obras de referência, além de cerca de 140 vídeos de depoimentos e entrevistas.

 

Em 2017, a Enciclopédia recebeu mais de 13 milhões de acessos únicos em seu endereço. Os registros se desenvolvem em textos descritivos e analíticos, parte deles traduzidos para o espanhol, francês e inglês e alimentados por uma equipe com mais de oitenta especialistas – entre consultores, pesquisadores, especialistas, redatores, revisores e tradutores. Em fevereiro de 2017, quando o instituto completou 30 anos, a plataforma ganhou novo visual e funcionalidades para quem tem deficiência visual, cegos e surdos.

 

O instituto também conta com a Biblioteca do Itaú Cultural, que oferece ao público um amplo espaço dedicado à pesquisa e à divulgação da produção artística e cultural brasileira, e responsável por um acervo especializado em artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, design, arquitetura, crítica literária e política cultural.

 

A biblioteca dá especial atenção às demandas do meio artístico e acadêmico  atendendo a pesquisadores, artistas e estudantes universitários de graduação e pós-graduação, com agendamento antecipado e consulta prévia ao catálogo em www.itaucultural.org.br/acervobiblioteca, que reúne 11 mil livros, 13,8 mil catálogos de arte, mil títulos de vídeo (DVD + VHS), 46 7 obras de referência (enciclopédias, dicionários e guias, entre outros), 60 títulos de periódicos sobre arte brasileira e políticas culturais.

 

O instituto também é um grande produtor de conteúdos proprietários. São cerca de 800 títulos publicados – entre CDs, DVDs, CD-ROMs, vídeos, livros e enciclopédias. Este material é distribuído gratuitamente a bibliotecas, escolas públicas, instituições culturais, emissoras de rádio e TV, pública e comunitária, e pesquisadores em todo o Brasil. Até hoje, foram entregues a esses destinatários mais de 980 mil produtos.

 

Formação acadêmica

Neste campo, por meio do Observatório Itaú Cultural, há 10 anos o instituto vem oferecendo o curso de Especialização em Gestão de Políticas Culturais em parceria com a Cátedra Unesco Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona, Espanha, cujas aulas são ministradas em fases pela web e outras presenciais. Até agora, o curso recebeu mais de 12 mil inscrições dos mais diversos estados do país e atendeu quase 500 alunos.

 

Ainda no âmbito da gestão, foi criada a Semana de Gestão e Políticas Culturais, em que o instituto vai até as localidades. Desde a sua criação, em 2008, o curso de 40 horas beneficiou cerca de três mil profissionais ligados às áreas culturais entre as cidades por onde passou: São Luiz (MA), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Macapá (AP), Recife (PE), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Belo Horizonte (MG), Janaúba (MG), Feira de Santana (BA), Crato (CE), Canoas (RS), Foz do Iguaçú (PR), Belém (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Teresina (PI), Vitória (ES).

 

A proposta desse curso rápido é realizar uma formação de produtores e gestores culturais para que possam lidar melhor com as especificidades da gestão cultural, compreender as diversas demandas de sua região, e os desafios da atualidade. Ainda nesta área, em 2017 o instituto compôs a primeira turma do curso de especialização em gestão e políticas culturais EAD (Ensino a Distância). Participaram dessa primeira classe 250 alunos.

 

Em 2016 o Itaú Cultural criou a Cátedra Olavo Setubal, primeira na Universidade de São Paulo para discutir questões do universo das artes e da gestão cultural, além de temas científicos e sociais. Desenvolvida em parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), com duração mínima de cinco anos, a disciplina tem como primeiro titular o cientista político, filósofo, diplomata e primeiro titular da cátedra, Sérgio Paulo Rouanet. Em 2017 o titular da cátedra foi o arquiteto, designer gráfico e gestor cultural Ricardo Ohtake. O público foi de cerca de 300 alunos presenciais e mais de 500, via web. A cátedra compõe o curso alunos dos cursos da USP, pesquisadores, artistas, produtores culturais, instituições culturais.

 

Auditório Ibirapuera

Em outra frente, desde agosto de 2011 o Itaú Cultural faz a gestão do Auditório Ibirapuera, uma das maiores casas de arte e cultura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Desde então, a casa ganhou nova vida, teve os preços dos ingressos popularizados, passou a receber uma programação mais eclética e ampliou o seu público. Todo o custeio da operação é feito sem uso de leis de incentivo à cultura.

 

Além da programação, que entre 2011 e 2017 recebeu mais de 1,5 milhão de espectadores em 1.064 apresentações – só em 2017 somou 134 espetáculos, sendo 58 gratuitos, e um público de mais de 187 mil pessoas –, o Auditório abriga uma escola de música, a Escola do Auditório, que atualmente atende cerca de 170 crianças e adolescentes vindos da rede pública de ensino. Aos alunos é oferecido um curso livre de música e uma bolsa mensal que ajuda a custear o seu transporte e alimentação. A EA já concluiu cinco turmas com 77 alunos formados.

 

Com iniciativas desta natureza, o Itaú Cultural reafirma seu estreito compromisso com a cultura brasileira, atuando em um tripé que se calca no incentivo à arte e cultura no país, na democratização e ampliação do acesso às atividades culturais entre os brasileiros e na preservação e difusão do patrimônio cultural e artístico do Brasil de modo a formar um legado perene.

Redução gradativa da Lei Rouanet no orçamento do Itaú Cultural_

ATENçÃO: Estes percentuais representam o aporte total por meio da Lei Rouanet. Porém, em virtude da utilização histórica, pelo Itaú Cultural, do Artigo 26 desta lei, é importante ressaltar, também, que  dentre estes recursos há aporte direto do grupo Itaú, pois o Artigo 26 não permite 100% de abatimento fiscal e prevê contrapartida no sistema.

Itaú Cultural em números_