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Jorge Ceruto

Trompetista cubano apresenta o espetáculo Jorge Ceruto y Su Mambo que Sambo

Publicado em 01/09/2015

Atualizado às 10:15 de 03/08/2018

Ele escutava música dentro de casa desde pequeno e, aos 4 anos de idade, começou a estudar. Filho de maestros, aos 7 já escrevia composições e aos 19 formou-se no Conservatório Carlos Hidalgo, com especialização em trompete e direção de bandas. A partir daí, passou a pesquisar a fundo a raiz rítmica e as influências africanas que deram origem à cultura afro-cubana e, na sequência, à afro-brasileira.

Trata-se de Jorge Ceruto, trompetista, compositor, arranjador e cantor cubano, que mostra as composições do primeiro álbum solo de sua carreira, intitulado Mambo que Sambo – Vol.1 (2013), além de algumas inéditas que farão parte do próximo disco com lançamento previsto para dezembro deste ano –, no espetáculo Jorge Ceruto y Su Mambo que Sambo. No palco, ele será acompanhado por uma banda formada por 27 músicos.

Ceruto diz que, na época em que iniciou seu projeto de pesquisa, ainda em Cuba, se tratava de uma necessidade para ele, mais do que um estudo. “Já dentro de casa eu tive esse questionamento de ritmos.” O trabalho ganhou força quando ele chegou ao Brasil, em 1998, e teve a oportunidade de ir para a Bahia e trabalhar com nomes como Carlinhos Brown e o maestro Letieres Leite.

“Quando cheguei aqui e escutei as coisas pela primeira vez, em Salvador, percebi que havia muita semelhança entre as raízes musicais dos dois países”, conta. O trompetista passou, então, a se interessar pelos diferentes gêneros e ritmos afro-brasileiros e partiu em busca de novas sonoridades e do sincretismo cultural existente entre Brasil e Cuba.

Jorge Ceruto, que também trabalhou com o grupo Jota Quest, Marina de La Riva, Zeca Baleiro e André Abujamra, entre outros artistas, conta que foi durante a passagem pelo Funk como Le Gusta, em 2010, que começou a escrever, arranjar e fazer músicas que nunca havia mostrado antes, misturando ritmos e estilos nas composições, juntando as claves do samba com as claves da rumba.

“Eu não faço apenas um estilo”, explica. “No meu caso, a música vai para todos os lugares. Tem um lado do samba, também, que não posso negar. Logo que eu cheguei a São Paulo, tive a sorte de conhecer Bocato, Art Popular, banda Desejo [...]. Tudo isso está nessa miscelânea de ritmos que eu faço.”

O projeto de pesquisa de Ceruto ganhou mais tarde o nome Mambo que Sambo, em homenagem a João Donato, músico que ele ouvia em Cuba. “Eu já nasci escutando João sem saber que ele era brasileiro”, conta. “Eu dizia: ‘Tem alguma coisa diferente nessa música’. E esse ‘diferente’ eram elementos do samba na música latina.” Ceruto, que se tornou amigo de Donato, fez a composição homônima que dá nome ao projeto especialmente para ele. “E ele se apaixonou pela música”, conta.

Durante a apresentação de Jorge Ceruto y Su Mambo que Sambo, o Trio Vozes de Ouro, formado pelos músicos Franchis Benitez (violão), Gabriel Martinez (percussão e maraca) e Atilio Figueredo (requinto), faz uma participação especial, apresentando a música de raiz cubana. O espetáculo conta, ainda, com bailarinos em uma performance de dança afro-cubana e ritmos como a rumba.

Banda Mambo que Sambo
Felipe Maia (piano e teclados), Pablo Lyon (baixo), Liander Lobo (baixo), Emerson Villani (guitarra elétrica, violão, violão tres cubano), Rodrigo Bueno (timbales), Denis Lisboa (percussão), Cauê Silva (percussão), Rudson Daniel (percussão), Alexis Damian (percussão), Carlos Ceiro (percussão e voz), Estevão Passarelli (bateria), Tiquinho (trombone), Joabes Reis (trombone), Marcelo Pereira (saxofone barítono), João Paulo Barbosa (saxofone alto e flauta), Reginaldo 16 (trompete fluguel horn), Paulo Kishimoto (violão tres cubano), Alba Santos (backing vocal), Rosi Aragon (backing vocal), Franklin Santos (percussão), Aniel Someillan (baixo), Fernando Ferrer (voz), Hanser Ferrer (voz), Claudia Riviera (flauta), Claudio Monteiro (cavaquinho), Bruno Lima (percussão) e Pepe Cisneros (piano).

Bailarinos
Emília Pedra, Alexis Ramos, Flávia Mazal e Louis Handenberg

Jorge Ceruto
sexta 18 de setembro de 2015
às 21h
duração: 90 min (aproximadamente)
ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
[livre para todos os públicos]

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido, pelo telefone 11 4003 2330 ou na bilheteria do Auditório:

Horários de funcionamento
quinta das 11h às 20h
sexta e sábado das 11h às 22h
domingo das 11h às 20h

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