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Jup do Bairro, um certo alguém

“Saudades de quem já fui antes do que me tornaram”, diz a cantora

Publicado em 11/03/2021

Atualizado às 15:54 de 13/10/2022

Qual é a história de sua maior saudade?

Eu tenho saudade da minha inocência, saudades de quando eu não precisava desconfiar do homem, de quando eu ainda achava que a vida era brincar, correr, me envolver e de quando não existia distinção de quem se era. Saudades de quem já fui antes do que me tornaram.

O que a emociona em seu dia a dia?

Por mais que eu sinta que a vida tenha me enrijecido, sou tão emocionada... O movimento me emociona, a transformação, a minha inquietude, a contradição, o contra a tradição.

Como você se imagina no amanhã?

Penso no futuro como uma extensão do presente, quero estar igual, mas diferente.

Quem é Jup do Bairro?

A Jup do Bairro é quem dá vida a Jup Lourenço Mata Pires, e não o contrário. É a possibilidade de vida. Transgride, questiona, se envolve, se apaixona, desperta, luta, profetiza e volta novamente à sua visão de espiral periférica, entendendo o passado como um motor de movimento e que se movimenta.

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Fotografia colorida de Jup do Bairro. O retrato mostra a cantora do seio para cima. Ela é negra, tem cabelo crespo em um black, com tatuagens nos braços, dedos e torso, está com um brulho discreto nos olhos e boca. Ela olha pra a câmera com uma expressão séria e apoia a cabeça tombada para o lado direito nas duas mãos, que estão juntas, um em volta da outra.
Jup do Bairro (imagem: Jup do Bairro, Felipa Damasco e Cai Ramalho)

Um Certo Alguém
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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