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Luiz Braga, um certo alguém

“Eu me imagino fotografando e descobrindo coisas novas naquilo que antes não enxergava”, diz o fotógrafo

Publicado em 08/10/2020

Atualizado às 19:16 de 16/08/2022

Qual é a história da sua maior saudade?

A maior saudade é das férias da infância na Ilha de Mosqueiro, no Pará, lugar de lembranças felizes, de esperar o navio trazer os gibis novos, de descobertas – inclusive na fotografia –, da infância dos filhos, do vento da tarde trazendo o cheiro da maré.

O que o emociona no seu dia a dia?

A luz das 17 horas na minha terra dourando todas as coisas, a hora mágica.

Como você se imagina no amanhã?

Eu me imagino fotografando e descobrindo coisas novas naquilo que antes não enxergava.

Quem é Luiz Braga?

Filho de médico humanista, decidi ser fotógrafo muito novo, rompendo a tradição, e fiz da fotografia um escudo para minha timidez, um espelho para o autoconhecimento e uma janela para o mundo. Nascido em Belém (PA), sigo vivendo e trabalhando em minha terra, encantado com a cultura ribeirinha, cujas cores e personagens são a alma de minha fotografia.

Luiz Braga (imagem: Akira Onuma)

Um Certo Alguém
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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