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“Mostra Helena Solberg” estreia na Itaú Cultural Play

O premiado “Carmen Miranda: banana is my business” é um dos trabalhos que compõem a mostra

Publicado em 15/04/2022

Atualizado às 12:21 de 04/01/2023

A plataforma de streaming Itaú Cultural Play recebe, a partir do dia 15 de abril, a Mostra Helena Solberg, com cinco obras da premiada cineasta brasileira. Acesse itauculturalplay.com.br ou o aplicativo para mobile, faça seu cadastro gratuito e aproveite!

Uma das maiores cineastas brasileiras, Helena Solberg tem uma filmografia pautada em temas como as questões femininas no Brasil e na América Latina, a igreja progressista brasileira, a condição dos povos indígenas e suas lutas, as realidades políticas da América Latina e o olhar estrangeiro sobre o país. Sua obra é composta de documentário e ficção e sua trajetória é marcada por uma produção extensamente premiada.

Num momento em que cânones são desfeitos, conhecer ou rever seus filmes é uma experiência luminosa, tal a sua atualidade e o poder de investigação do real.

Mostra Helena Solberg

- Terra dos bravos (1985)

[classificação indicativa: 12 anos]

A luta dos povos originários pela preservação de sua cultura e de suas terras atravessa a América. Do sudoeste dos Estados Unidos, ela chega à Bolívia, e segue até os confins do hemisfério. Neste filme, a diretora reúne lideranças indígenas de diversas regiões e oferece um retrato sensível de uma agenda continental.

Frame do vídeo Terra dos Bravos com uma multidão em uma manifestação de camponesas. Na imagem, diversas mulheres com roupas coloridas seguem em passeata.
Frame do filme Terra dos Bravos (1985) (imagem: divulgação)

- Carmen Miranda: banana is my business (1994)

[classificação indicativa: livre]

Nascida em Portugal e naturalizada brasileira, Carmen Miranda foi uma estrela cintilante que brilhou nos palcos brasileiros e nos musicais hollywoodianos. Seu nome se eternizou na calçada da fama em Los Angeles. Por trás do figurino exótico e da performance, há a história pessoal de uma mulher talentosa e desafiadora.

Fotografia da produção do filme Carmem Miranda: banana is my business, com Letícia Monte interpretando Carmem Miranda. Em primeiro plano uma câmera cinematográfica preta está direcionada à atriz Letícia monte, que está em segundo plano. Letícia é uma mulher branca, de cabelo pretos. A atriz está usando chapéu branco e blusa de mangas compridas brancas. Ao fundo, diversas árvores compõe o cenário
Letícia Monte como Carmem Miranda no filme Carmem Miranda: banana is my business (1994) (imagem: David Meyer)

- Vida de menina (2003)

[classificação indicativa: livre]

Diamantina, fim do século XIX. Helena é uma adolescente e vive com a família. Sua mãe é dona de casa e seu pai se aventura no garimpo. Desbocada, Helena vive entre a escola, os dramas familiares e os desejos da idade. É pelo seu olhar sagaz que a rotina e os personagens desse lugar vão se descortinando.

Ludmilla Dayer durante a produção do filme Vida de Menina. A atriz está em uma carroça cheia de móveis, em uma paisagem pedregosa, com um céu azul sem nuvens ao fundo. Ludmilla é uma mulher branca, de cabelos ruivos, veste uma blusa azul e uma capa bege sobre os ombros.
Ludmilla Dayer durante a produção do filme Vida de Menina (2003) (imagem: Beatriz Perrella)

- Palavra (en)cantada (2008)

[classificação indicativa: 12 anos]

Num país de forte tradição oral como o Brasil, a música popular sempre foi uma ponte para a poesia. Entre outras formas, essa amizade se traduziu em parcerias entre escritores e compositores brasileiros de várias épocas. A partir desse diálogo enriquecedor, o filme mergulha num mundo de versos e canções.

Frame do filme Palavra (en)cantada, com o cantor Martinho da Vila. O artista sentado no interior de um restaurante, sorrindo, com um pandeiro em uma das mãos. Na mesa à sua frente, uma pilha de livros. Martinho da Vila é um homem negro, de cabelos curtos e pretos, barba curta e preta e veste calças pretas e camiseta branca.
Martinho da Vila em frame do filme Palavra (en)cantada (2008) (imagem: divulgação)

- Meu corpo minha vida (2017)

[classificação indicativa: 12 anos]

Em 2014, o corpo de uma jovem foi encontrado num terreno baldio, no Rio de Janeiro. Jandira Magdalena dos Santos Cruz, a vítima, havia morrido durante uma cirurgia de aborto feita numa clínica clandestina, gerida por milicianos. A partir desse fato trágico, a diretora constrói uma sólida reflexão sobre a pauta do aborto no Brasil.

Fotografia de filmagem do filme Meu corpo minha vida. No primeiro plano cena é possível ver um homem branco, de cabelos grisalhos operando uma câmera cinematográfica. Também no primeiro plano, duas mulheres com roupas coloridas e expressão triste participam de cerimônia religiosa. No segundo plano, diversas pessoas também participam da cerimônia.
Fotografia das gravações do filme Meu corpo minha vida (2017) (imagem: David Meyer)
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