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Música no Foyer

Saxofonista Herbert Lucas apresenta o espetáculo Sons que Faço

Publicado em 01/02/2016

Atualizado às 10:19 de 03/08/2018

No dia 26 de fevereiro, às 21h, o saxofonista Herbert Lucas apresenta Sons que Faço no foyer do Auditório Ibirapuera. O espetáculo conta com a participação dos músicos Camila Oliveira (piano), Leandro Tenório (violoncelo), Rogério Clementino (baixo acústico), Carlos Adriano (saxofone tenor) e Jonathan Carvalho Goes (bateria).

Herbert mostra o encontro da música erudita com a popular, num repertório formado por composições como “Brasiliana No 7” (Radamés Gnattali), “Fantasia” (Heitor Villa-Lobos) e “Beatriz” (Chico Buarque e Edu Lobo) – essa última apresentada em duo de saxofone e violoncelo. Faz ainda uso de um tape com música eletrônica durante a execução solo da peça “Grab It”, de Jacob ter Veldhuis.

O jovem músico, integrante de grupos como Saxofonando, Ensemble de Saxofones Belvedere e Banda Radar Metropolitano, explica que em Sons que Faço sintetiza aquilo que aprendeu nos anos de estudo na Escola do Auditório – aonde chegou em 2012, formando-se em 2015 –, além da prática anterior adquirida como aluno do Projeto Guri e da Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp) Tom Jobim.

“Nesse espetáculo, procuro fazer a junção da música popular com a clássica, porque é o ciclo que estou concluindo agora”, diz Herbert. “Eu acho importante, justamente, o que o Proveta [Nailor Proveta, diretor artístico-pedagógico da Escola do Auditório] colocou aqui dentro [...] Que o aluno tenha o conhecimento da música clássica, mas também da popular, além de desenvolver a música brasileira”, conta. “E é isso que tento mostrar em Sons que Faço.”

A ideia da apresentação surgiu na própria Escola do Auditório, depois que o saxofonista tocou a peça “Grab It” no recital de conclusão de curso do ano letivo de 2015 e chamou atenção com a performance. “Eu não acreditei”, relembra Herbert. “Ele [Edson Natale, gerente do Núcleo de Música do Itaú Cultural] me chamou para fazer o espetáculo. [...] E pensar que uma semana antes da apresentação eu havia perguntado ao Douglas Braga [professor de saxofone da Escola do Auditório e saxofonista da Banda do Estado de São Paulo] se poderíamos deixar esse recital pra lá.”

Incentivado pela mãe a aprender a tocar um instrumento para deixar de lado a timidez que o acompanhou por toda a vida, Herbert conta que sempre teve interesse pelo saxofone. “Eu gostava muito do som. [...] Comecei a estudar no Projeto Guri e, inicialmente, ela [sua mãe] queria que eu tocasse só na igreja. Só que eu comecei a ter paixão por aquilo.”

Apesar de toda a dedicação e do amor desenvolvido pelo instrumento, o saxofonista teve de se afastar da música por cerca de um ano e meio para trabalhar em uma empresa. “Mas, quando eu entendi que a música era realmente o que eu queria, larguei tudo e fui estudar”, conta. “Eu sabia que, quando eu tocava, fazia alguém feliz. E eu ficava feliz também [...] Hoje eu vivo disso. E o saxofone me possibilita, todos os dias, fazer uma coisa diferente.”

Música no Foyer
sexta 26 de fevereiro
às 21h
[duração aproximada: 60 minutos]

Entrada gratuita [a apresentação será no foyer do Auditório Ibirapuera]

[livre para todos os públicos]

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