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Paula Lima

A artista apresenta Voz e Piano, espetáculo protagonizado pelo amor ao canto

Publicado em 04/07/2018

Atualizado às 11:49 de 03/08/2018

Libras

Há dois elementos, neste mundo de tantos, que sustentam Paula Lima: o cantar e as pessoas, dois fios que cultiva com afinco. O amor pela voz a leva ao encanto por tudo que envolve a sua ferramenta maior: sonoridade pura, palco, notas complexas, cor, textura, emoção. Já os indivíduos outros a sugerem proximidade, a construção de um nós. O encontro desses dois fascínios dá origem ao show Voz e Piano, no qual a intérprete é cúmplice de Naldo Ramos, pianista que a acompanha. “Sou cantora. E sentia uma necessidade enorme de cantar mais, de experimentar esse desafio. Queria cantar coisas que guardo dentro de mim. Com muita intensidade. Disso tudo, nasceu o meu Voz e Piano”, conta Paula. Intimista – o que torna, aos olhos da criadora, a atmosfera intensa e quente –, a apresentação dá à artista uma mescla de ansiedade e fome de apreender cada instante.

Além de canções da própria carreira, como “Meu Guarda-Chuva”, Paula apresenta clássicos da música brasileira, a exemplo de “As Rosas Não Falam”, “Só Tinha de Ser com Você” e “Olhos nos Olhos”. O que faz uma canção ser um marco? “O acolhimento do ouvinte”, responde a cantora sem grande hesitação – pois, fora o entoar, ela bem conhece o espaço da escuta, admiradora de Elza Soares, Jorge Ben, Tim Maia, Dona Ivone Lara, Tom Jobim, Chico Buarque, Ella Fitzgerald, uma seleção robusta que perpassa a bossa, o soul, o funk, o samba, o balanço. E a música clássica tradicional: Beethoven, Bach, Haydn, Mozart, presentes em sua trajetória desde os sete anos de idade, quando começou a estudar piano, instrumento em que é formada e com o qual volta a se encontrar.

Paula Lima | foto: Rogerio Mesquita

Fusão de afetos, o show carrega ainda, na essência, a história de Paula, trilha que moldou seu ouvido, gosto e coração, caminho que a dirigiu às admirações de ontem e hoje. Com a mesma idade em que começou a se dedicar ao piano, apresentou-se na formatura. Aos 14 anos, novamente. Antes, porém, entregou-se à melodia: “Aos três anos, acordava cantando no berço”. E continua: “Aos 21, estudando direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, cantei na Unidade Móvel. Depois, juntei-me a Skowa, Thaíde & DJ Hum e Funk Como Le Gusta. Pedi afastamento do Tribunal de Justiça, onde trabalhava, e tive o meu primeiro convite para um disco solo. Então percebi que não era um hobby. Era trabalho e paixão”.

Trabalho, paixão: o que pulsa com potência é do interesse de Paula Lima. E está ali, em sua performance ao lado daquele que é, do mesmo modo que ela, “camaleão para os sons interessantes”, Naldo Ramos. “Ele é um músico excelente e a nossa parceria é clara. Penso nos arranjos, ele abraça a minha ideia. De forma carinhosa, a nossa entrega e o nosso sentimento estão manifestados”, arremata Paula, que é, há mais quatro décadas, a namorada da voz.

Paula Lima [com interpretação em Libras]
sábado 28 de julho de 2018
às 21h
[duração aproximada: 70 minutos]

ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)

[livre para todos os públicos]

abertura da casa: 90 minutos antes do espetáculo

 Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido, em seus pontos de venda e pelo telefone 11 4003 1212 a partir do dia 13 de julho.

Na bilheteria do Auditório Ibirapuera, os ingressos podem ser adquiridos a partir do dia 20 de julho, em horário especial: sexta, sábado e domingo, das 13h às 20h. A partir do dia 27 de julho, a bilheteria volta a funcionar em seu horário normal: sexta e sábado, das 13h às 22h, domingo, das 13h às 20h.

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