Prática Aisthesis: a criação em fluxo

Selecionado entre mais de 15 mil inscritos no edital Rumos Itaú Cultural 2013-2014, o projeto Aisthesis traz ao instituto uma série de atividades que integram o compartilhamento da pesquisa sobre criação e instante desenvolvida no contexto do programa. Realizado em Brasília, o projeto se propõe a investigar procedimentos de criação em zonas híbridas entre o teatro, a dança contemporânea, a performance e suas relações com o espectador.

O evento, que acontece entre 24 e 26 de abril, apresenta encontros e demonstrações da Prática Aisthesis, exibição dos registros do processo e rodas de conversa com artistas, jornalistas e pesquisadores convidados.

Aisthesis nasceu do encontro entre seis artistas brasilienses para investigar, praticar e sistematizar princípios e procedimentos de criação envolvendo dança, teatro e performance, em constante diálogo com o espectador.

Ao longo de oito meses, o bailarino e coreógrafo Édi Oliveira, o diretor e performer Francis Wilker, a diretora e bailarina Kênia Dias, a coreógrafa Giselle Rodrigues, o ator e diretor Jonathan Andrade e o pesquisador Glauber Coradesqui compartilharam entre si e com o público questões acerca do instante, da liberdade, da escuta e da horizontalidade em processos criativos.

As experimentações do coletivo buscam superar a dicotomia “processo versus obra” e expandir a noção de acontecimento artístico ao propor o próprio ato do encontro entre diferentes pessoas e a percepção das potências do instante como tempo-espaço de arte. A prática envolve a realização de encontros sem tema, texto, roteiro ou ensaio e se mostra aberta às interferências mais diversas, sem a intenção de criar um espetáculo ou mesmo registrar ou decodificar momentos que serão repetidos posteriormente. É também acompanhada por conversas, diálogos e produções de naturezas diversas como textos, imagens e relatos.

Prática Aisthesis: a criação em fluxo
sexta 24, sábado 25 e domingo 26 de abril

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