Acessibilidade
Agenda

Fonte

A+A-
Alto ContrasteInverter CoresRedefinir
Agenda

Rubel |INGRESSOS ESGOTADOS

Show da turnê de despedida do disco Pearl

Publicado em 21/10/2016

Atualizado às 10:33 de 03/08/2018

“Desde pequeno, eu tinha um sonho vago de fazer um disco, mas sempre me pareceu uma coisa um pouco inatingível.” É assim que Rubel começa a contar sobre o processo criativo do Pearl, seu primeiro álbum, lançado em 2013. No dia 5 de novembro, o cantor se apresenta no Auditório Ibirapuera em turnê de despedida do disco.

Depois de muito tentar organizar o processo de composição, desenvolvendo uma rotina para escrever, Rubel ainda não consegue escapar da dependência da inspiração: “Até agora, as músicas realmente boas vieram em momentos especiais em que eu estava sentindo alguma coisa muito forte ou pensando em alguma ideia que valia muito a pena registrar”.

As sete faixas que constituem o Pearl foram compostas, em sua maioria, durante um período de intercâmbio do artista. Sem muitas pretensões, Rubel tinha como objetivo registrar algumas de suas experiências e as canalizou em canções. “Quando me dei conta, as músicas estavam prontas, faziam muito sentido juntas e o disco já tinha uma cara. Aluguei os equipamentos de gravação, montei um estúdio e gravei tudo em quatro dias, antes de voltar para o Brasil. Foi tudo feito tão em cima da hora que não tivemos tempo de arranjar. Cada músico entrava no estúdio e gravava o que vinha na cabeça. Hoje em dia é meio surreal pensar que isso tenha dado certo”, relembra.

O disco conseguiu um alcance bastante grande, sobretudo na internet. O clipe de "Quando Bate Aquela Saudade" tem quase 5 milhões de visualizações. Dirigida pelo próprio cantor, a produção junta a formação de Rubel, cinema, e sua profissão, músico. “A ideia é cada vez mais casar música com cinema; fazendo clipes para músicas ou projeções para os shows, ou algum outro formato que ainda não descobri. Queria que o cinema também fosse profissão, e não só um diploma pra guardar na parede; que fosse uma esposa maneira, não uma amante inconstante”, conta.

A produção de clipes, para Rubel, é muito importante: “É uma entrada nesse mundo e um formato muito libertador, porque você pode filmar com pouco dinheiro, e pode, literalmente, fazer qualquer coisa. Não existe muito parâmetro estético ou narrativo para clipe, como existe para um curta, um longa ou um comercial. Dá pra pirar sem medo de ser feliz e ainda exercitar o ofício. Ainda penso em fazer muitos clipes, para mim e para outros músicos”.

Depois de despedir-se do Pearl, o cantor planeja gravar seu segundo álbum. Agora, ainda no início do projeto, já adianta que deseja explorar novos estilos musicais e contar boas histórias: “O disco novo vai ser mais ambicioso e cuidadoso que o primeiro. A ideia é, ao mesmo tempo, preservar a essência das letras e das composições do primeiro, e incorporar novos elementos, como sopros, cordas e influências de hip-hop. Ao contrário do Pearl, que é quase todo acústico, com quatro músicas voz e violão, as novas músicas vão ser arranjadas e tocadas pela banda que me acompanha já há um bom tempo. Vamos contar com algumas participações bem especiais também”.

O repertório do show apresenta, além das canções do músico, algumas composições já consagradas da música brasileira, como “Esotérico”, de Gilberto Gil. Ao lado de Antonio Guerra, Bubu, Pablo Arruda e Pedro Fonte, Rubel realiza uma apresentação com duração aproximada de 90 minutos.

Rubel
sábado 5 de novembro de 2016
às 21h
[duração aproximada: 90 minutos]

ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)

[livre para todos os públicos]

 

Compartilhe