Apoiado pelo Rumos Itaú Cultural 2023-2024, o projeto Monstruosas alianças realiza sua primeira apresentação no dia 18 de setembro durante o Festival Internacional de Dança Contemporânea do Uruguai (FIDCU).
O projeto, criado por Gabriel Machado, Hedra Rockenbach e Stéfani Belo, se desenvolve como uma investigação artística a longo prazo, articulando práticas, modos de fazer e pensar a dança. Partindo da proposta de se desviar do conceito de uma suposta “humanidade”, Monstruosas alianças questiona os mecanismos de exclusão carregados pelo termo desde a modernidade.
É a partir desses questionamentos que o projeto investiga dois conceitos presentes em seu título: o monstruoso, como convite ao desconhecido, o estranho e o inconcluso, permitindo transcender a ideia do que é convencionalmente determinado como “humano” e abrir espaço para outras formas de existência; e as alianças – visíveis e invisíveis – que formamos entre espécies, potências e modos de vida.

“Dentro dessa investigação de alianças, também partimos da cosmovisão de como os povos indígenas pensam o mundo, de como os nossos ancestrais pensam o mundo. Se somos parte de um todo, como nos relacionamos com as coisas e seres vivos que estão ao nosso redor?”, compartilha Stéfani Belo.
Essa primeira etapa da investigação artística tem co-produção da rede de parceiros latino-americanos La Infinita, coordenada pela artista, curadora e gestora cultural Jimena Garcia Blaya, que também assina a curadoria do projeto.
A estreia no FIDCU acontece no dia 18 de setembro, às 18h, no Instituto Nacional de Artes Escénicas (INAE), em Montevidéu, Uruguai. O festival ocorre entre 14 e 21 de setembro e a programação completa está disponível no site oficial do evento [página em espanhol].
Após o FIDCU, o projeto parte para uma segunda etapa, com residências programadas na Argentina, Espanha, Portugal, Colômbia e Equador.
Estreia Monstruosas alianças
Instituto Nacional de Artes Escénicas (INAE) – Zabala 1480, Montevidéu, Uruguai
Entrada gratuita
Ficha técnica