Para que você possa receber informações sobre a programação e outros conteúdos do Itaú Cultural (IC), coletamos Dados Pessoais, como nome, e-mail e detalhes de contato, e eventualmente Dados de Acesso e navegação, como IP, geolocalização e browser, conforme campos elencados neste Formulário. Esses dados pessoais são coletados para que possamos manter nossa base de dados atualizada e enviar conteúdos diversos sobre arte e cultura.
O Itaú Cultural observa as leis vigentes sobre segurança e proteção de Dados Pessoais (“Leis de Proteção de Dados Aplicáveis”), em especial a Lei Federal no 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados (“LGPD”). Todos os termos iniciados em letras maiúsculas e não definidos neste Aviso de Privacidade terão o significado a eles atribuído na LGPD.
Os Dados Pessoais coletados serão utilizados para as finalidades relacionadas a assuntos de arte e cultura em geral, do próprio Itaú Cultural e/ou de parceiros, e eventualmente poderão ser compartilhados com terceiros para atingir a mesma finalidade descrita. É importante ressaltar que com esses terceiros estabelecemos obrigações contratuais para que eles também cumpram com as leis vigentes, em especial as Leis de Proteção de Dados Aplicáveis, e tratem os Dados Pessoais compartilhados apenas nos limites da prestação dos seus respectivos serviços.
Manteremos os Dados Pessoais somente pelo tempo necessário para que as finalidades constantes neste Aviso de Privacidade sejam atingidas ou em conformidade com obrigações legais ou regulatórias.
Ao preencher o Formulário, você declara estar ciente de que:
1. os Dados Pessoais fornecidos ao Itaú Cultural serão Tratados com segurança, de acordo com a LGPD e com as demais Leis de Proteção de Dados Aplicáveis;
2. o Itaú Cultural não compartilhará os Dados Pessoais fornecidos com terceiros que não precisem ter acesso a esses Dados Pessoais sem o seu consentimento, a menos que a lei assim o permita, ou para fins de cumprimento de obrigação legal, contratual ou regulatória, ou para atender aos interesses legítimos do IC;
3. o seu consentimento é dado para que o Itaú Cultural (i) colete os Dados Pessoais fornecidos voluntariamente no Formulário, (ii) utilize os Dados Pessoais com o objetivo de coordenar e enviar informações e comunicações acerca do Projeto Rumos e realização das Análises, (iii) verifique, analise e trate dados pessoais para fins de avaliação, manutenção e aprimoramento da homologação, e (iv) compartilhe os Dados Pessoais com terceiros contratados para a prestação dos serviços relacionados ao Projeto Rumos ou para fins de cumprimento de obrigação legal, contratual ou regulatória, ou ainda para atender aos interesses legítimos do IC.
Você tem o direito de solicitar acesso, retificação ou eliminação dos seus Dados Pessoais Tratados pelo Itaú Cultural ou revogar o seu consentimento. O IC fornecerá a você acesso aos seus Dados Pessoais na medida exigida pela legislação aplicável. Você poderá solicitar a correção ou a eliminação dos seus Dados Pessoais, exceto quando a retenção de tais Dados Pessoais for exigida em decorrência de uma relação contratual com o Itaú Cultural, no contexto de uma disputa legal ou contratual. Caso a sua solicitação de acesso, retificação ou eliminação seja recusada, você será comunicado sobre o motivo de tal recusa.
Festival de culturas surdas: quarta edição do evento explora a multiculturalidade surda
Festival de culturas surdas [com interpretação em Libras]
segunda 9 a domingo 22 de agosto de 2021
on-line
Entre 9 e 22 de agosto, o site do Itaú Cultural apresenta a quarta edição do Festival de culturas surdas. Com o tema multiculturalidade surda, o evento busca destacar as diferentes realidades das pessoas com deficiência auditiva.
A programação conta com um festival de videopoesias e com mesas de debate. Os trabalhos poéticos são apresentados por Renata Freitas, poeta e professora de literatura surda e Libras, e pelo Coletivo Mão Dupla, formado por artistas surdos e ouvintes, e ficam disponíveis para o público ao longo de todo o evento, de 9 a 22 de agosto.
Os debates, por sua vez, ocorrem entre os dias 9 e 13 e pensam questões como a negritude surda e a vivência de pessoas surdas que integram a comunidade LGBTQIA+. Clique aqui (ou acesse a aba Programação) para saber mais sobre as mesas. Os encontros são disponibilizados nesta mesma página.
Festival de culturas surdas [com interpretação em Libras]
segunda 9 a domingo 22 de agosto de 2021 on-line
Nesta aula, com folhas de sulfite, régua, tesoura, materiais de desenho e grampo de encadernação, iremos produzir um flip book
13/08/2021 SEXTA-FEIRA - 19h às 21h
Mulheres surdas e feminismo
Mulheres surdas também sofrem com o machismo – e se organizam contra essa opressão em coletivos feministas de mulheres surdas. Esta mesa tem como foco a vivência dessas pessoas. Com Gabriela Grigolom Silva, Nayara Silva e Victória Hidalgo Pedroni.
Gabriela Grigolom Silva é ativista, atriz, surda, poeta, slammer e feminista negra. Trabalha no campo do teatro – já dirigiu uma peça com elenco formado apenas por pessoas surdas – e produz música em Libras. Atualmente estuda artes cênicas na Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
Nayara Silva é mulher preta e surda e mãe de duas crianças codas (ouvintes filhos de pais surdos). Slammer MC, performer e atriz, é cofundadora do grupo Ramarias e contadora de histórias no grupo êBa!
Victória Hidalgo Pedroni é militante do feminismo surdo. Graduada em letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), faz mestrado na mesma instituição.
12/08/2021 QUINTA-FEIRA - 19h às 21h
Surdos LGBTQIA+
A mesa reúne pessoas surdas que integram a comunidade LGBTQIA+ e que fazem de suas vidas espaços de arte e política. Com Kitana Dreams, Pietra Simon e Yanna Porcino.
Kitana Dreams é drag queen surda, influenciadora digital e maquiadora. Em 2013 e 2014, foi a primeira drag queen surda a ser coroada no Miss Rio de Janeiro Gay Plus Size. Quando não está de Kitana, é Leonardo.
Pietra Simon é mulher trans e surda. Professora de Libras, atua como ativista em defesa da comunidade surda e dos movimentos feminista e LGBTQIA+.
Yanna Porcino é artista surda. Poeta, desenhista e professora e intérprete de Libras, criou no Instagram a página Meus sinais expressam.
11/08/2021 QUARTA-FEIRA - 19h às 21h
Negritude surda
E quando as opressões se sobrepõem? E quando, além das barreiras impostas às pessoas surdas, se deve lidar com as barreiras impostas às pessoas negras? Esta mesa reúne pessoas negras e surdas que se envolvem nessa questão de diferentes maneiras – seja por meio da educação e da militância ativa, seja através de pesquisas acadêmicas ou de produções artísticas. Com Márcia Paulo, Priscilla Leonnor e Wesley Nascimento.
Márcia Paulo é militante negra e surda. Professora de Libras no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), é mestranda em educação bilíngue.
Priscilla Leonnor é professora de Libras e de literatura visual na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Formada em pedagogia e letras/Libras, tem mestrado em ensino. Como ativista negra e surda, apresentou trabalho no Congresso Nacional de Inclusão Social do Negro Surdo e produz uma série de poesias em Libras com o tema da negritude.
Wesley Nascimento é tradutor surdo. Graduando em tradução e interpretação em Libras/português pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem intensa pesquisa nos campos de surdez e negritude.
10/08/2021 TERÇA-FEIRA - 19h às 21h
Surdos que ouvem
Há muitas pessoas surdas que preferem o uso do português ao de Libras, e lançam mão com mais frequência de recursos como leitura labial e legendas. Esta mesa tem como foco essa parcela de surdos – formada também por pessoas que usam aparelhos auditivos ou implante coclear. Com JP Acciari, Lak Lobato e Paula Pfeifer.
JP Acciari é designer. Usa o implante coclear desde os 5 anos de idade e viveu toda a infância com amigos oralizados e ouvintes. Somente no ensino médio teve contato com surdos que se comunicam em Libras – e então passou a se identificar como tal, buscando igualdade e respeito entre surdos que ouvem, surdos que não ouvem e ouvintes.
Lak Lobato é surda oralizada desde criança e usuária de implante coclear. Formada em comunicação, é palestrante e autora do blog Desculpe, não ouvi!, que já deu origem a duas palestras do projeto TEDx Talks e a quatro livros.
Paula Pfeifer é escritora, criadora do movimento #surdosqueouvem e membro do World Hearing Forum, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
09/08/2021 SEGUNDA-FEIRA - 19h às 21h
Línguas de sinais indígenas
A mesa aborda a realidade de pessoas surdas indígenas e as particularidades de suas línguas de sinais. Com Jéssica Pedro, Rosyane Pedro e Shirley Vilhalva.
Jéssica Pedro é surda e indígena da etnia Terena. Cursa o último ano do curso de letras/Libras na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Rosyane Pedro é intérprete de Libras e indígena da etnia Terena. É graduada em letras/Libras pela UFGD e pós-graduada em educação especial.
Shirley Vilhalva é referência em línguas de sinais indígenas, tendo mapeado em seu mestrado as diferentes línguas usadas em Mato Grosso do Sul. Graduada em pedagogia, tem mestrado em linguística e faz doutorado em linguística aplicada.
Centenas de obras desse homem negro que, dentro de um manicômio, mudou o cenário artístico brasileiro, são exibidas em diálogo com artistas modernos e contemporâneos
A poesia de Daisy reinventa imagens condizentes ao contemporâneo, sobretudo no que nele há de opressão, violência e genocídio de corpos subalternizados