"Mostra de solos" apresenta 12 obras do teatro, da dança e da palhaçaria
De 5/06/25 a 22/06/25
Compartilhe
"Mostra de solos" apresenta 12 obras do teatro, da dança e da palhaçaria
Publicado em 29/05/2025
Atualizado às 10:38 de 03/06/2025
A potência da cena individual: ao longo de três semanas, o Itaú Cultural (IC) será palco da Mostra de Solos. De 5 a 22 de junho de 2025, sempre de quinta a domingo, o evento apresenta 12 solos de artistas da dança, do teatro e da palhaçaria.
As obras tratam de linguagem e exclusão, de memória e pertencimento, do machismo e das masculinidades, do corpo com deficiência, do feminismo e de crise ambiental. Os registros variam entre o documental, o performático e o lírico.
Confira na aba Programação detalhes de todas os trabalhos.
Mostra de Solos – Itaú Cultural de quinta 5 a domingo 22 de junho de 2025 quinta a sábado, às 20h; domingos e feriado, às 19h) Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[confira a classificação indicativa de cada espetáculo]
20/06, das 20h às 20h30PRESENCIAL
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Não verificado em primeira pessoa
Solo de dança fruto de uma investigação teórico-prática iniciada em 2019 e que tomou forma em 2023. É marcado por três momentos na linha de duração, apoiando-se em três blocos de ferramentas de composição específica e em partituras coreográficas que jogam com as noções de gravidade, espaço-tempo, objeto, imagem e corpo.
Não verificado em primeira pessoa [com interpretação em Libras] com Márcio Filho sexta 20 de junho de 2025 às 20h [duração aproximada: 30 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Concepção e atuação: Márcio Filho Luz: Iara Izidoro Música e performance ao vivo: André Papi Cenário: Victor Hugo Gastão Vila Nova
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Zona de sacrifício
Uma investigação cênica que aborda as consequências da mineração por meio das linguagens da dança, do teatro e da performance. Dividida em três movimentos, a obra parte de uma alegoria que trata a mineração como uma divindade sedenta de sacrifícios, revelando um panteão grotesco de devastação. Em seguida, explora a retórica publicitária das grandes corporações, ironizando promessas vazias por meio da figura de um coach corporativo. Por fim, assume um tom documental ao trazer relatos e imagens de comunidades afetadas pela mineração, especialmente em Nova Lima (MG), cidade da performer. Entre o surreal, o cínico e o real, a peça questiona: como viver sob a ameaça constante do colapso?
Zona de sacrifício [com interpretação em Libras] com Carolina Correa sábado 21 de junho de 2025 às 19h [duração aproximada: 55 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Idealização e performance: Carolina Correa Direção e dramaturgia: Lara Duarte Dramaturgismo: Carolina Correa e João Borges Instalação visual e fotografia: João Borges Direção de arte: Victor Paula Preparação corporal: Thembi Rosa Cenografia: Alexandre Brasil Trilha sonora original: O Grivo Luz: Flávia Mafra Identidade visual: Gabriela Abdalla
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Belmira
Marta, uma professora paraense sobrevivente de um atentado escolar, compartilha suas reflexões sobre educação e seu vínculo com a enigmática professora Belmira. Embaladas por ritmos paraenses, as duas resgatam suas memórias numa tentativa de elaboração do trauma vivido.
Belmira [com interpretação em Libras] com Angela Ribeiro domingo 22 de junho de 2025 às 19h [duração aproximada: 85 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Idealização: Angela Ribeiro e Carla Zanini Elenco: Angela Ribeiro Direção e dramaturgia: Carla Zanini Assistência de direção: Lilian Regina Contribuição dramatúrgica: Angela Ribeiro Produção: Plataforma Estúdio de Produção Cultural Direção de produção: Fernando Gimenes Produção executiva: Bruno Ribeiro Trilha sonora e operação de som: Mini Lamers Desenho de luz: Gabriele Souza Operação de luz: Leticia Rocha Cenografia: Rager Luan Figurino: Andy Lopes e Gui Funari Preparação de atuação: Felipe Rocha Fotografia: Brendo Trolesi Redes sociais: Jorge Ferreira Administração: Cosmocriações e Produções
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Taquesutaque
Escrito e interpretado por Yasmin Gomes, com direção de Jéssica Teixeira, Taquesutaque propõe uma reflexão sobre questões linguísticas ao abordar a imposição de um sotaque "neutro" e os impactos dessa prática na construção da identidade. A performance traça um paralelo com a personagem Nina da obra A gaivota, de Anton Tchekhov, para revelar a experiência de uma atriz que, para se estabelecer no Sudeste, precisou camuflar seu sotaque, diluir sua identidade e suportar as diversas formas de violência simbólica relacionadas à sua forma de se expressar.
Taquesutaque [com interpretação em Libras] com Yasmim Gomes quinta 5 de junho de 2025 às20h [duração aproximada: 60 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Dramaturgia e atuação: Yasmin Gomes Direção: Jessica Teixeira Assistência de direção: Aristeu Araujo Luz: Dafne Rufino, Karen Mezza e Ricardo Barbosa Música: Camila Couto Arte: André Cortez Figurino: Fe Pappalardo e Deile Barleto Produção: Corpo Rastreado (Lucas Cardoso) Consultoria dramatúrgica: Beatriz Barros Preparação de corpo e coreografia: Manoella Brunelli Beleza: Marcela Hanna
6/06, das 20h às 20h50PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Eu não sou daqui
Nesta obra, Carolina Moya investiga poeticamente sua identidade movente. Aborda suas travessias e a condição de estrangeira em relação às tradições que pesquisa e com as quais trabalha: o flamenco e as danças tradicionais populares brasileiras – especificamente, neste trabalho, o cavalo-marinho, o maracatu rural, o baião de princesas e o bumba meu boi. Essas práticas constituem técnicas corporais basilares da criação, por meio das quais explora outras corporeidades possíveis. A dramaturgia é livremente criada a partir da estrutura do baile flamenco das alegrías de Cádis.
Eu não sou daqui [com interpretação em Libras] com Carolina Moya sexta 6 de junho de 2025 às 20h [duração aproximada: 50 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Criação, interpretação e dramaturgia: Carolina Moya Provocação corporal: Juliana Pardo Trilha sonora: Ivan Silva Figurino e assessoria cenográfica: Ivy Calejon Desenho de luz: Almir Rosa Fotografia e still: Daniel Cunha Registro audiovisual: Tikay Multicultural Assessoria de imprensa: Rafael Bittencourt Música: “Eu não sou daqui”, feat. Alício Amaral e Zuza Gonçalves
7/06, das 20h às 20h50PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Terror noturno
Terror noturno é um solo de teatro negro do gênero terror que narra a trajetória de um homem aprisionado em um looping de sonhos, forçado a confrontar traumas da infância e memórias que ainda o assombram. Utilizando recursos audiovisuais e estéticos do terror, o espetáculo cria uma atmosfera inquietante, na qual o personagem mergulha em suas angústias mais profundas. Mais do que um pesadelo, a peça revela os horrores reais vividos por corpos negros em uma sociedade marcada pelo racismo estrutural. Em meio ao terror psicológico, o personagem reivindica sua voz e seu protagonismo, expondo a dor de viver em um país que insiste em negá-lo. A obra convida o público a encarar esses medos – que não são ficção, mas parte de uma memória ancestral coletiva.
Terror noturno [com interpretação em Libras] com Preto Vidal sábado 7 de junho de 2025 às 20h [duração aproximada: 50 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 16 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica Direção, atuação e dramaturgia: Preto Vidal Produção: Ana Sem Sobrenome Direção de movimento: Castilho Desenho e operação de luz: Matheus Brant Trilha e operação de som: Humberto Macabro Cenografia e vídeo: Meia Arte e mídias sociais: Igor Romana
8/06, das 19h às 19h50PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
CAPENGÁ!
CAPENGÁ! é um solo de dança e tecnologia criado por Estela Lapponi. A artista emprega o termo de modo que sua interpretação seja oposta à do senso comum: “capenga”, aqui, não adjetiva algo que precisa ser melhorado ou acabado, mas um estado desejado, uma busca por esmiuçar a estrutura desequilibrante, pendulante e incerta presente na ação do espetáculo. No palco, sensores no corpo da artista disparam a trilha sonora de acordo com seus movimentos. A dramaturgia propõe capengar a dança, a luz, o som e o próprio espaço, rompendo com normas corporais e estéticas.
Capengá! [com interpretação em Libras] com Estela Lapponi domingo 8 de junho de 2025 às 19h [duração aproximada: 50 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Dramaturgia-geral e performance: Estela Lapponi Figurino: Carol Almeida e Estela Lapponi Iluminação: Ila Giroto e Lúcia Chedieck Samplers e consultoria de dramaturgia sonora: Inês Terra Operação de dramaturgia sonora e contrarregragem: May Manão e Rodrigo Florentino Criação e produção de sensores: Fabio Martinele Cenotécnica: Juliana Augusta Vieira Pesquisa e assistência: Elisa Band e Patrícia Muccini Captação e edição de vídeo: May Manão Produção: Casa de Zuleika Residência artística: Núcleo Dança Aberta
Este projeto contou com o apoio do “Rumos Itaú Cultural 2023-2024”. Agradecimento à Cia. Fragmento de Dança pela cessão de espaço no Kasulo, sua sede.
12/06, das 20h às 20h40PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Amana
“Amana”, em tupi, significa “água que vem do céu”. Elemento feminino, a água conduz este rito cênico que evoca a história de duas irmãs separadas por uma tragédia. Presente e memória se misturam em cena para falar das lembranças amorosas, da luta e do luto relacionados a Magó, bailarina vítima de feminicídio cuja história tocou o coração do mundo. Em Amana, a narrativa é construída por meio do movimento, da palavra e do depoimento. É corpo pulsante e memorioso. Com sensibilidade e poesia, as criadoras Ana Clara Poltronieri e Tânia Farias fazem do espetáculo um gesto de basta ao feminicídio e à violência que as mulheres vivem cotidianamente.
Amana [com interpretação em Libras] com Ana Clara Poltronieri quinta 12 de junho de 2025 às 20h [duração aproximada: 40 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Direção: Tânia Farias Coreografia: Ana Clara Poltronieri Borges e Maria Glória Poltronieri Borges Interpretação: Ana Clara Poltronieri Dramaturgia: Ana Clara Poltronieri e Tânia Farias Iluminação: Leandro Gass Trilha sonora original: Adilson Filho e Daniel Lupo Sonoplastia e projeção: Vanderlei Junior Concepção cenográfica: Tânia Farias Projeto das peças em acrílico: Fernanda di Benedetto Execução cenográfica: Infinity CNC e JRC de Souza Concepção do figurino: Tânia Farias Execução do figurino: Tecido de Lua Produção: Cia. Duo Due
13/06, das 20h às 20h40PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Manifesto de uma mulher de teatro
A performance traz ao centro da arena a vociferação contra a engrenagem de violências às quais as mulheres são continuamente submetidas. Evocar mulheres, dizer seus nomes e contar suas histórias é a motivação central da ação. Cruzam o caminho da atriz Tânia Farias, que carrega consigo toda a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, vozes de mulheres que compõem um texto-manifesto, como de Violeta Parra, Gioconda Belli e da própria performer, que ousa contar em detalhes sua história pessoal de violência e entrelaçá-la com a de Magó, bailarina brutalmente assassinada em 2020, a quem presta homenagem. Um ato político contra a violência de gênero intermediado pelas provocações do sensível, capacidades próprias de uma mulher de teatro.
Manifesto de uma mulher de teatro [com interpretação em Libras] com Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz sexta 13 de junho de 2025 às 20h [duração aproximada: 40 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Roteiro, coreografia e performance: Tânia Farias (Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz) Autoria: Gioconda Belli e Tânia Farias Música: Mário Falcão Produção: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz Operação de luz e ator: Paulo Flores Operação de som e projeção: Eugênio Barboza
14/06, das 20h às 21hPRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
1 Peça cansada
1 Peça cansada é um espetáculo performativo que celebra o processo continuado da criação com a produção e o ato de causar saúde coletiva a partir da cena em honestidade radical. A peça se ergue com uma poética do limite, na qual o tremor é tática para seguir. Em movimento, a artista partilha o percurso de um corpo cansado e desejante que busca possibilidades de expansão, em um encontro de delicadezas com o público. É um mergulho na experiência de listar cansaços como uma forma de criar laço coletivo, memória, futuro, sonhos. Natasha Corbelino instaura uma atmosfera afetuosa e cúmplice, em que a plateia é acolhida em seus cansaços.
1 Peça cansada [com interpretação em Libras] com Natasha Corbelino sábado 14 de junho de 2025 às 20h [duração aproximada: 60 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Autoria, direção e atuação: Natasha Corbelino Interlocução: Margot Corbelino Parceria (cadernos artesanais): Manuscrito Baixada (Débora Crusy) Produção: Corpo Rastreado Realização: Corbelino Cultural
15/06, das 19h às 19h50PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Animo festas
Animo festas é o show do palhaço Klaus, que narra seu submundo decadente como animador de festas infantis. Ao som de rock, música francesa e canções infantis dos anos 1980, Animo festas tira a máscara do palhaço com humor ácido e sarcasmo, colocando no centro do picadeiro uma pessoa que está à margem da sociedade, em um embate pessoal entre a fidelidade à arte que se propõe e a necessidade financeira de se ajustar ao mercado.
Animo festas[com interpretação em Libras] com Marcio Douglas domingo 15 de junho de 2025 às19h [duração aproximada: 50 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Criação e atuação: Marcio Douglas Iluminação: Renato Jr. Sonoplastia: Jessica Zelma e Marcio Douglas Cenografia e figurino: Marcio Douglas Operação de luz e som: Renato Jr. Fotografia: Beto Assem e Gabriel Rachid Design gráfico: Marcio Douglas Produção: Klaus Arrependimentos Artísticos
19/06, das 19h às 20h30PRESENCIALSessão finalizada
Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bairro Bela Vista - São Paulo/SP
Classificação:
Um homem chamado José
Um homem chamado José apresenta uma leitura original da figura bíblica de José, que se mostra inesperadamente contemporânea ao revelar-se não alinhada aos padrões de seu tempo, abrindo caminhos para uma nova masculinidade.
Um homem chamado José [com interpretação em Libras] com Otacílio Alacran quinta 19 de junho de 2025 às 19h [duração aproximada: 90 minutos] Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]
Ficha técnica
Concepção e atuação: Otacílio Alacran Dramaturgia: Marcos Barbosa Direção: Marcos Azevedo Música: Fábio Cintra Preparação corporal: Élder Sereni Iluminação: Domingos Quintiliano Técnica e operação de luz: Maria Rosa Técnico de som: Augusto Milaré Fotografia: André Gréjio e Sandro Coutinho Filmmaker: André Gréjio Produção associada: Iza Marie Miceli e Paula Malfatti Gestão: Superfície de Eventos LTDA Realização: AIAS do Brasil