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Carol Rodrigues, um certo alguém

“Nos piores dias, uma reclamona. Nos melhores, bem grata”, diz a escritora sobre si mesma

Publicado em 24/06/2021

Atualizado às 18:45 de 16/08/2022

Qual é a história de sua maior saudade?

Vivi muito pouco no Rio de Janeiro e tenho saudade das férias na Tijuca: meu nariz com bolinhas de suor e alguém liga um ventilador, o queijo-quente com mate no clube, a piscina verde esmeralda e tão funda que para mim faz onda, os desenhos da minha avó no caderno de números de telefone, sempre falando e sempre desenhando, a feirinha hippie da Praça Saens Peña, eu não entendendo esse nome de praça, A Noviça Rebelde na TV. Mas acho que a saudade maior é do MinC, mesmo.

O que a emociona em seu dia a dia?

Cinema italiano, bolero, Rumi, Kazuo Ohno, Mercedes Sosa, o outono, lutas coletivas, grandes manifestações, documentários de natureza, quando dá para ver Marte, gente que canta para os mortos.

Como você se imagina no amanhã?

Numa bagaceira de Carnaval.

Quem é Carol Rodrigues?

Nos piores dias, uma reclamona. Nos melhores, bem grata.

Retrato colorido da escritora. Ela é branca, tem cabelos e olhos castanho claros. O cabelo está meio preso, meio solto, e vai até o ombro. Ela veste camiseta regata cinza. No fundo há flores coloridas projetadas na parede. Há um sol diagonal batendo no rosto dela, e ela sorri para a frente.
Carol Rodrigues (imagem: KVPA)

Um Certo Alguém

Em Um certo alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.

Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.

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