Parceria leva produções brasileiras para salas de cinema de centros educacionais de São Paulo
Publicado em 24/06/2025
Atualizado às 18:14 de 24/06/2025
Nos dias 10 e 16 de julho o Circuito SPcine recebe a exibição de cinco animações brasileiras que fazem parte do catálogo da Itaú Cultural Play. Inaugurado em 2016, o Circuito Spcine é a maior rede de salas públicas de cinema do país, composta por 32 espaços – cinco em equipamentos culturais e 27 em Centros Educacionais Unificados (CEUs).
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As exibições acontecem nos dias 10 e 16 de julho, com sessões às 10h e às 14h e são realizadas nas 27 salas disponíveis em CEUs da cidade de São Paulo: CEU Aricanduva, CEU Artur Alvim, CEU Barro Branco, CEU Butantã, CEU Caminho do Mar, CEU Carrão, CEU Feitiço da Vila, CEU Freguesia do Ó, CEU Jaçanã, CEU Jambeiro, CEU Meninos, CEU Parque do Carmo, CEU Parque Novo Mundo, CEU Parque Veredas, CEU Paz, CEU Perus, CEU Pinheirinho, CEU Quinta do Sol, CEU São Miguel, CEU São Pedro, CEU São Rafael, CEU Taipas, CEU Tremembé, CEU Três Lagos, CEU Vila Alpina, CEU Vila Atlântica e CEU Vila do Sol
Conheça mais sobre as animações:
Òrum Àiyé – a criação do mundo (2015), de Jamile Coelho e Cintia Maria
12 min | livre
Um avô narra à sua neta a história da criação do mundo e dos seres humanos segundo a mitologia iorubá. Tal como um velho contador, ele apresenta a jornada dos orixás e os conflitos desse episódio de nascimento, no qual homens e mulheres são moldados a partir do barro.
O filme celebra a importância da cultura afro-brasileira como espaço de preservação da memória e de respeito aos mais velhos e à natureza, e conta com a participação do cantor Carlinhos Brown.
Contos Mirabolantes – O olho do Mapinguari (2023), de Andrei Miralha e Petronio Medeiros
9 min | livre, segundo autodefinição
Maria Estrela adora ouvir histórias antes de dormir. Mas, nessa noite em especial, ela quer inventar um conto mirabolante e narrá-lo para os pais. A história que ela conta é a do Mapinguari, um enorme monstro que perde seu único olho na floresta. Para encontrá-lo, o aflito Mapinguari terá o apoio de uma heroína muito especial e de seu fabuloso boi-bumbá.
Caminho dos gigantes (2016), de Alois Di Leo
12 min | livre
Oquirá, uma menina indígena, vive com seu povo na floresta. Ela se recusa a compartilhar de um ritual de passagem de um homem da comunidade e foge para a selva. Nela, Oquirá inicia uma jornada de conhecimento do ciclo da vida, na qual os seres humanos são parte integrante da natureza.
Composta a partir de instrumentos andinos e incas, a trilha sonora assinada pelo peruano Tito La Rosa nos transporta para o ambiente mágico dos mitos indígenas.
Quintal (2022), de Mariana Passos Netto
16 min | livre, segundo autodefinição
Diadorim é uma menina sonhadora e Riobaldo um alegre passarinho azul. Num terreno abandonado, aparentemente esquecido pela cidade grande, eles buscam juntos se libertar das limitações impostas pelo cotidiano.
O primeiro projeto autoral do Núcleo de Animação da Escola de Belas Artes - UFBA parte de um caldeirão de referências. Inspira-se na poética de Manoel de Barros, nos personagens eternizados na obra de João Guimarães Rosa e nos traços de O menino e o mundo, de Alê Abreu.
Sebastiana (2021), de Cláudio Martins
14 min | 10 anos, segundo autodefinição
Uma chuva torrencial cai sobre uma cidadezinha do sertão brasileiro, alimentando a lavoura e a vida de seus moradores. Enquanto isso, uma família cuida de sua recém-nascida, a pequena Sebastiana. Não demora muito para que seus parentes percebam que a menina tem um dom – quando ela chora, o mundo se inunda de água.