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Confira as novidades do catálogo da Itaú Cultural Play em julho

Dois novos filmes chegam ao streaming gratuito neste mês

Publicado em 07/07/2025

Atualizado às 16:58 de 07/07/2025

O mês de julho reúne muitas estreias na Itaú Cultural (IC) Play. Para começar, terror e drama chegam ao streaming gratuito nesta sexta-feira, 11. E, claro, você já sabe: para conferir esses - e mais tantos outros! - filmes brasileiros, basta se cadastrar na IC Play e acessar de onde quiser

Confira as estreias do mês de julho da IC Play: 

Trabalhar cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra

São Paulo, 2011, 99 min I Terror

Elenco: Helena Albergaria, Marat Descartes, Naloana Lima, Marina Flores, Lilian Blanc, Gilda Nomacce

Classificação indicativa: 12 I Drogas lícitas, violência

Uma dona de casa realiza um antigo sonho de vida: abrir seu primeiro comércio, um mini-mercado. Para gerenciar o negócio, ela contrata uma empregada que cuida das tarefas do lar e de sua filha. Porém, quando seu marido perde o emprego numa grande corporação, as relações entre as três personagens sofrem uma inversão inesperada. Ao mesmo tempo, fatos perturbadores passam a ameaçar a rotina do mini-mercado. Exibido na mostra Un certain regard do Festival de Cannes de 2011, o primeiro longa-metragem da dupla de cineastas Juliana Rojas e Marco Dutra foge dos clichês do drama psicológico, tirando de seus atores uma performance habilidosa, distante do naturalismo tão comum no cinema brasileiro e na televisão. O mergulho da narrativa no universo do fantástico e do terror coloca novas camadas de significado a uma história aparentemente simples, porém repleta de alegorias e crítica social.

Os primeiros soldados, de Rodrigo de Oliveira

Espírito Santo, 2021, 107 min I Drama

Elenco: Renata Carvalho, Johnny Massaro, Clara Choveaux, Alex Bonini Muller, João Vitor Camilo Azeredo, Higor Campagnaro

Classificação indicativa: 14 I Conteúdo sexual, drogas ilícitas, temas sensíveis

No começo dos anos 1980, um grupo de jovens gays e mulheres festejam o Ano Novo. Enquanto isso, Suzano, um estudante de biologia, acaba de voltar do exterior, sentindo que algo de grave acontece com seu corpo. Primeira vítima da AIDS em Vitória, no Espírito Santo, ele tenta a todo custo entender a doença. Nesta jornada, constrói amizade com duas pessoas também infectadas: Rose, uma performer transexual, e Humberto, um estudante de cinema. Esta celebrada produção capixaba é um monumento póstumo às primeiras vítimas da AIDS no Brasil, em especial na comunidade gay. Confrontando o sensacionalismo midiático e o preconceito, o filme de  Rodrigo de Oliveira se debruça com ternura e empatia sobre o drama de uma geração inteira de jovens obrigada a lidar com o horror de uma doença silenciosa e fatal na época. Neste contexto, o horizonte da derrota é substituído pela solidariedade e a luta coletiva.

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