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“Festival Guarnicê de Cinema” na Itaú Cultural Play

Seleção de filmes do festival fica em cartaz até dia 24 de agosto

Publicado em 07/08/2025

Atualizado às 16:54 de 07/08/2025

O 48º Festival Guarnicê de Cinema desembarca na IC Play hoje, 7 de agosto, com uma seleção especial de sete filmes participantes da edição de 2025 do festival. A mostra fica em cartaz na plataforma até o dia 24 de agosto.

Um dos mais antigos festivais de cinema brasileiro em atividade, o Guarnicê foi criado em 1977 – na época com o nome de Jornada Maranhense de Super 8 – por iniciativa do Cineclube Uirá e apoio da Coordenação Artística e Cultural (CEAC) da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PREXAE) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Atualmente, a organização é responsabilidade da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFMA.

A 48º edição do festival, cuja programação presencial ocorreu entre 30 de julho e 6 de agosto, homenageou a cineasta Tássia Duhr e o ator Silvero Pereira. Entre os destaques do evento, o Itaú Cultural conferiu o Prêmio IC Play ao filme Piraí – os cantos da encantaria Akroá Gamella, de Diego Janatã e Djuena Tikuna, disponível nesta seleção especial disponível na plataforma.

Além do título premiado, a seleção conta com os filmes: Fogo, murro e coice, de Denis Carlos; A história do início do surf no Maranhão, de Marcelo Vasconcelos; Onça, de Keyci Martins; Cavalo marinho, de Leo Tabosa; Nhandê, de Elisa Telles e Begê Muniz; e O rancho da goiabada, ou pois é meu camarada, fácil, fácil não é a vida, de Guilherme Martins.

A IC Play também adiciona ao seu catálogo o vencedor do Prêmio IC Play da edição de 2024 do festival: o curta-metragem João de Una tem um boi, de Pablo Monteiro e Coletivo LAB+SLZ.

Confira abaixo mais informações sobre as estreias:

João de Una tem um boi (2024)
de Pablo Monteiro e Coletivo LAB+SLZ
24 min | classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição

Na zona rural de São Luís, no Maranhão, o terreiro chefiado por Pai Joan anualmente celebra o ritual da morte do boi Estrela, de João de Una, entidade da encantaria maranhense. A potência da comunidade, religiosidade, sagrado e profano emergem e se confundem, entre tambores e matracas. Realizado em apenas dois dias, em Itapera do Maracanã, o filme é fruto de uma oficina com 15 alunos negros de comunidades periféricas.

Em um cortejo de rua, sob um céu azul, um homem com expressão concentrada carrega um mastro de madeira nos ombros. O mastro é enfeitado com longas fitas de papel azuis e brancas.
João de Una tem um boi (2024) (imagem: divulgação)

48º Festival Guarnicê de Cinema na IC Play

Piraí – os cantos da encantaria Akroá Gamella (2024)
de Diego Janatã e Djuena Tikuna
30 min | classificação indicativa: livre, segundo autodefinição 

Na baixada maranhense, o povo Akroá Gamella canta sua resistência num processo de retomada de território e identidade. Com a força dos encantados e do pai João Piraí, a música os fortalece na busca por seu corpo-território-espírito, ancestralidade e futuro como povo originário.

Um homem indígena, com pinturas no braço, estende as duas mãos oferecendo uma cuia. Em foco, a cuia tem a palavra gamella gravada. Ao fundo, o homem e a mata verde estão desfocados.
Piraí – os cantos da encantaria Akroá Gamella (2024) (imagem: divulgação)

Fogo, murro e coice (2024)
de Denis Carlos
68 min | classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição

No interior do estado do maranhão, especificamente em Anajatuba, o Tambor de São Benedito é dançado por homens. Sem fantasias ou fardas a dinâmica da brincadeira se dá de forma bem especifica, ressaltando a figura masculina em seus vários momentos.

Foto em preto e branco de um altar à luz de velas. As chamas de várias velas brancas, dispostas em pratos, iluminam um ambiente escuro. Ao fundo, vê-se a estátua de um santo negro.
Fogo, murro e coice (2024) (imagem: divulgação)

A história do início do surf no Maranhão (2023)
de Marcelo Vasconcelos
130 min | classificação indicativa: livre, segundo autodefinição

Entre depoimetnos e imagens de arquivo, o filme resgata a cronologia das duas primeiras décadas, de 1970 a 1990, da prática do surf nas praias do Maranhão, passando pelos pioneiros, competições e curiosidades.

Foto com aspecto antigo de dois jovens surfistas sorrindo em uma praia lotada. Em pé na areia molhada, eles seguram suas pranchas na vertical, que são coloridas e têm adesivos.
A história do início do surf no Maranhão (2023) (imagem: divulgação)

Onça (2024)
de Keyci Martins
20 min | classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição

Um mergulho nas memórias afetivas da diretora e roteirista, que revive os feriados de Páscoa no povoado de sua familia. Sob a liderança de seus avós, a família se reúne em torno de tradições que preservam a cultura maranhense.

De costas, uma pessoa de cabelos escuros está imersa até os ombros em um rio de águas calmas. A margem ao fundo é coberta por uma floresta densa, cujo verde se reflete na superfície da água.
Onça (2024) (imagem: divulgação)

Cavalo marinho (2024)
de Leo Tabosa
22 min | classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição

Francisca, uma viúva de 70 anos, guarda um segredo. Com a visita de seu filho, na véspera de São João, ela teme que a verdade sobre seu passado seja revelada e exploda como fogos de artifício.

Em um quarto à meia-luz, uma senhora idosa está na cama, mostrando fotografias antigas a um homem sentado ao seu lado. O ambiente é íntimo e nostálgico, sugerindo uma conexão familiar afetuosa.
Cavalo marinho (2024) (imagem: divulgação)

Nhandê (2025)
de Elisa Telles e Begê Muniz
13 min | classificação indicativa: 12 anos

Sara tem 12 anos, mora no Amazonas e começa a se relacionar afetivamente com outros jovens de sua idade. No entanto, acontecimentos sobrenaturais e visões de alguns rituais indígenas, alteram a sua vida, despertando sua consciência.

Pessoa mascarada em um ritual noturno, iluminada por uma fogueira. A máscara, com cabelos vermelhos e dentes à mostra, tem um ar ameaçador. A figura, com túnica clara, ergue uma lança sobre a cabeça.
Nhandê (2025) (imagem: divulgação)

O rancho da goiabada, ou pois é meu camarada, fácil, fácil não é a vida (2024)
de Guilherme Martins
71 min | classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição

Um dia da vida de Alex como trabalhador rural, colhendo cana de açúcar no interior do Brasil e um dia da vida de Alex como lavador de louça/vendedor ambulante em trens na grande cidade de São Paulo.

Homem de costas com camisa de futebol de M. Salah desce uma estrada de terra. Ao fundo, paisagem rural com morros e uma usina com chaminés soltando fumaça branca sob céu nublado.
O rancho da goiabada, ou pois é meu camarada, fácil, fácil não é a vida (2024) (imagem: divulgação)
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