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IC Play exibe sete filmes piauienses da “8ª Parada de Cinema”

Mostra online reúne produções do Piauí selecionadas por um dos principais festivais do audiovisual contemporâneo do estado

Publicado em 06/06/2025

Atualizado às 18:56 de 06/06/2025

Junho é mês de festa na IC Play – a plataforma de streaming do Itaú Cultural –, que completa quatro anos no dia 19 com uma programação especial. Entre os destaques está a exibição online da 8ª Parada de Cinema – Mostra de Cinema Brasileiro Contemporâneo, que segue reafirmando seu papel como um dos principais espaços de resistência, formação e celebração do cinema do Piauí.

De 13 de junho a 2 de julho de 2025, o público poderá assistir gratuitamente a uma seleção de sete filmes, disponíveis aqui. São obras realizadas por cineastas piauienses e apresentadas originalmente na edição deste ano do festival, que ocorre, de forma presencial, nos dias 13 a 15 deste mês, em Teresina (PI).

Cinema piauiense em foco

Com o tema “Cinema, memória e batalhas”, a mostra propõe reflexões sobre apagamentos históricos, estratégias de reinvenção e potências políticas da imagem. A curadoria desta seleção reforça o compromisso da Parada de Cinema com a valorização de narrativas locais e coletivas, oferecendo ao público um recorte diverso do audiovisual contemporâneo do Piauí. 

Saiba mais sobre cada obra a seguir.

A cigana (2025)
direção: Thiago Furtado | livre, segundo autodefinição

Longa documental que apresenta o compositor e intérprete Benício Bem, artista piauiense que tem relação direta com a cultura cigana e a cultura popular nordestina. Em uma viagem cósmica em busca de reconhecimento, Benício reflete sobre temas como as questões de gênero e o estigma do "artista local".

 Acorda, cajueiro (2024)
direção: Guga Carvalho | livre, segundo autodefinição

A prática ancestral da profecia da chuva, no interior do Piauí, é retratada por três velhos profetas agricultores: Silvestre, Antônio Zeferino e José Inácio. O filme traz a poética das complexas interpretações de sinais e das inevitáveis ​​mudanças geracionais pelas quais as áreas rurais do Nordeste brasileiro vem passando, o que dá a essa tradição do Brasil profundo um futuro incerto.

 Folha virada (2024)
direção: Roberval Borges| livre, segundo autodefinição

O curta acompanha o cotidiano de Pai Marcos Luciano de Oxalá e Madrinha Catingueira, lideranças umbandistas LGBTQIAPN+ no Piauí. Apresentando suas vivências dentro e fora dos terreiros e as tensões relacionadas a gênero, sexualidade e religiosidade, o filme traz no título uma referência à expressão "virar a folha", utilizada para descrever um ritual, nos terreiros de religiões afro-brasileiras, no qual se “virava” a orientação sexual ou a identidade de gênero de pessoas.

 Geórgia (2025)
direção: Monteiro Junior | 12 anos, segundo autodefinição

Um ator atormentado mergulha num ritual solitário para exorcizar um personagem cujas falas não consegue decorar. Ao desafiar o próprio cansaço existencial, quem de fato ele tenta expurgar? Um experimento narrativo sobre a ruminância emocional e os limites tênues entre ator, atuação e personagem.

Não me deixe esquecer (2025)
direção: André Luís Moreira | 12 anos, segundo autodefinição

Lúcia enfrenta as dificuldades de cuidar da sua mãe, Rosa, que tem Alzheimer, vivendo uma relação de altos e baixos e redescobrindo o amor entre as duas.

Parnahyba indígena (2024)
direção: Chico Rasta | livre, segundo autodefinição

O documentário evidencia o protagonismo indígena, sua herança cultural e sua influência na história e na memória da região do Delta do Parnaíba (PI). São trazidos à cena referências e personagens históricos e contemporâneos do território que era habitado pelo povo Tremembé, em um retrato da beleza da região e da sua rica biodiversidade. Conduz o filme o protagonismo de Iranhí, mais conhecido como Mandu Ladino, líder que conseguiu unir vários povos indígenas no Piauí para combater os brancos escravistas.

Tabajara (2025)
direção: Milena Rocha, Oliveira Júnior e Weslley Oliveira | 12 anos, segundo autodefinição

No território Tabajara, no Piauí, líderes indígenas se reúnem e pedem forças aos encantados contra a ameaça da exploração clandestina de uma grande mineradora.

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