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Imigração e refugiados em tempos de pandemia

Imigração e refugiados em tempos de pandemia

O Observatório Itaú Cultural apresenta uma seleção de conteúdos para reflexão sobre questões dos refugiados e imigrantes na contemporaneidade

Publicado em 10/07/2020

Atualizado às 11:30 de 17/08/2022

Tanto a pandemia coronavírus quanto à necessidade de isolamento social têm nos revelado vários problemas, uns mais contemporâneos e outros mais antigos. Independentemente de suas origens, tais questões afetam a maior parcela das pessoas em nosso país, sejam elas nativas ou imigrantes e refugiadas.

O segundo grupo, porém, é afetado de forma ainda mais perversa e direta, posto que, por vezes, esses indivíduos ficam em um vácuo jurídico e, não raro, são deportados para seus locais de origem sem uma atenção adequada às problemáticas específicas da quarentena. No final de 2018, cerca de 70,8 milhões de pessoas foram forçadas a deixar seus lugares de nascimento por diferentes tipos de conflito. Segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), o Brasil recebeu, no mesmo ano, um total de 1.086 refugiados advindos de diversas partes. Dessa forma, o país atingiu a marca de quase 12 mil pessoas reconhecidas como refugiadas pelo Estado brasileiro.
 

Imigração e refugiados | foto: Pierre Michel Jean

Pensando nesse contexto, o Observatório Itaú Cultural preparou três sugestões de leituras para entender melhor os processos de imigração sob alguns aspectos:

No primeiro artigo, intitulado Imigração na sociedade contemporânea: reestruturação produtiva do capital e das relações sociais de produção, Márcio Farias reflete sobre as bases da imigração a partir das relações do trabalho e, assim, destaca a importância de, nesse debate, levar em consideração temas como racismo, sexismo e xenofobia.

Já no artigo Hospitalidade para os refugiados e imigrantes: a diferença como perspectiva e a paz como método, Fabrício Toledo de Souza discute a relevância dos imigrantes e refugiados na construção de narrativas e de cidades culturalmente mais diversas.

Por fim, Amartya Sen, na obra Identidade e Violência – a Ilusão do Destino (2015), denuncia a violência da ilusão identitária, das confusões conceituais e de ódios ancestrais – além de outras questões que subjugam as pessoas a uma divisão de raça, classe, religião ou partido.

Além dos textos indicados, há também uma recomendação de vídeo: uma mesa sobre movimentos e migrações na América Latina. Assista abaixo. 

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