Versões do tempo – A memória dos povos

A realizadora e fotógrafa Safira Moreira e a realizadora e educadora Patrícia Ferreira Pára Yxapy falam de suas trajetórias no universo audiovisual.

Safira comenta sua relação com o cinema, em especial com a fotografia. Abordando um dos recursos de sua produção – os registros familiares –, ela aponta que eles são permeados de abundância e ausência, e que entender isso foi um momento de virada em seu trabalho. Já Patrícia fala do que busca na construção de seus filmes e pontua a importância de abordar território, espiritualidade e fronteiras.

Ainda mais, as convidadas tratam do valor do resgate das histórias de seus familiares para o fortalecimento de suas identidades e defendem que as existências – especialmente das mulheres – sejam saudadas. Para essas artistas, o espiritual e o político caminham juntos, e a natureza e a ancestralidade marcam sua forma de fazer cinema.

Conversa realizada remotamente em 2020 pelo curador, roteirista e diretor Ewerton Belico.

Ouça todos os episódios já disponíveis do podcast Versões do tempo aqui no site ou em aplicativos especializados, como o Spotify, no celular ou no computador – basta pesquisar o nome dos programas.

Veja outros depoimentos de Patrícia Ferreira cedidos ao Itaú Cultural: para a série Culturas indígenas, no evento Encontros de cinema, sobre o projeto Jeguatá (apoiado pelo Rumos 2015-2016) e em duas mesas do ciclo de debates Mekukradjá – Vasos sagrados: o feminino na literatura e no cinema indígenas e Faces da oralidade: escrita e imagem.

ITAÚ CULTURAL
Presidente: Alfredo Setubal
Diretor: Eduardo Saron
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Kety Fernandes Nassar
Apresentação: Ewerton Belico
Produção audiovisual: Amanda Lopes da Silva (estagiária) e Ana Paula Fiorotto
Captação de som: Tomás Franco (terceirizado)
Finalização de som: Cinemática Audiovisual (terceirizada)
Locução: Adriana Braga (terceirizada)
Trilha musical: Follow the wild path, de Max H.

O Itaú Cultural (IC), em 2019, passou a integrar a Fundação Itaú para Educação e Cultura, com o objetivo de garantir ainda mais perenidade às suas ações e o seu legado no mundo da cultura, ampliando e fortalecendo o seu propósito de inspirar o poder criativo para a transformação das pessoas.