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Mesa artística 1 – Simpósio Consciência Cibernética [?]

O artista e pesquisador Jon McCormack, que tem vasta experiência em arte-tecnologia-sociedade, di...

Publicado em 30/04/2019

Atualizado às 17:31 de 11/06/2019

O artista e pesquisador Jon McCormack, que tem vasta experiência em arte-tecnologia-sociedade, discorre sobre sua obra Eden (2010): trata-se de um ecossistema artificial, interativo e autossuficiente. Nele, um mundo celular é povoado por uma coleção de criaturas virtuais em evolução que se movimentam em seu ambiente, produzindo e escutando sons, buscando alimentos, encontrando predadores e, possivelmente, acasalando. Com o tempo, essas criaturas evoluem para além do que foi previsto pelo artista e se adaptam ao meio ambiente, ajustando-se ao interesse dos visitantes humanos e aprendendo maneiras de mantê-los interessados e próximos à obra, o que produz mais comida no mundo virtual e, consequentemente, permite que se multipliquem. Eden tem quatro estações por ano, e cada ano dura 600 dias-Eden. Um ano-Eden dura cerca de 15 minutos do tempo real.

Veja também:
>>Arte e tecnologia são tema da exposição Consciência Cibernética

 
Ainda no mesmo episódio, Regina Silveira, renomada artista brasileira, apresenta sua obra Odisseia (2017), desenvolvida com colaboração técnico-criativa do Itaú Cultural com o High Performance Computing Center (HLRS), da Universidade de Stuttgart, na Alemanha. Odisseia é uma jornada ambientada em céu diurno, aberto e infinito, em que um grande cubo opera como nave espacial transparente. Com entradas e saídas em cada face e uma disponibilidade alternada de caminhos, a ideia é que o público se sinta em uma passagem pelo interior de um espaço vítreo e labiríntico, no qual é possível caminhar sem gravidade em direção às possíveis saídas do cubo/nave. A definição dos labirintos, de sua localização e de seu tamanho – uma escolha de natureza estética – ficou a cargo de algoritmos genéticos executados no supercomputador Cray XC-40 do HLRS. A condição de não poder voltar aos espaços percorridos é causada pelos próprios participantes, cujos passos trituram, quebram e esfacelam as superfícies transparentes, que subdividem os espaços interiores dos labirintos, em busca de uma saída que os leve de volta ao céu. O jogo é simples, mas difícil: entrar no cubo/nave, cruzar o labirinto e sair dele para o céu.

Programa gravado em junho de 2017, no Itaú Cultural, em São Paulo/SP.

Créditos
Presidente: Milú Villela
Diretor-superintendente: Eduardo Saron
Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
Gerente do Núcleo de Inovação | Observatório: Marcos Cuzziol
Coordenadora do Núcleo de Inovação | Observatório: Luciana Modé
Produtor Núcleo de Inovação | Observatório: Tiago D'Ambrosio (até março de 2018)
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes
Produção audiovisual: Jahitza Balaniuk (até março de 2018) e Roberta Roque
Captação e edição: Avoa Filmes
 

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