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Seminário 100 Paulo Emílio

Palestras, mesas redondas e projeção de filmes homenageiam Paulo Emílio e sua obra

Publicado em 10/08/2016

Atualizado às 10:29 de 03/08/2018

Libras

Paulo Emílio Salles Gomes completaria 100 anos no dia 17 de dezembro deste ano. Historiador, escritor, crítico de cinema e militante político, ele marcou tanto a história do cinema como a da política brasileira.

Provocador, Paulo Emílio era conhecido por seu apoio declarado ao comunismo e chegou a ser preso durante o primeiro governo de Getúlio Vargas. Fugiu para Paris, na França, onde começou a se interessar efetivamente por cinema. Identificava-se com os ideais modernistas – foi uma espécie de discípulo de Oswald de Andrade – e, como professor na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), fazia questão de defender o cinema nacional.

Com seus escritos, influenciou aqueles que produziam cinema na época: a geração do cinema novo. Deixou ainda, como um de seus vários legados, a Cinemateca Brasileira (em São Paulo/SP), participando de seu processo de criação.

Sob a curadoria de Carlos Augusto Calil, professor, crítico e ex-aluno de Paulo Emílio, acontece no Itaú Cultural o Seminário 100 Paulo Emílio, nos dias 24 e 25 de agosto. Parceria do instituto com a Cinemateca Brasileira, a Sociedade Amigos da Cinemateca e o Cinema da Universidade de São Paulo (Cinusp) Paulo Emílio, o evento conta com palestras, projeção de filmes e mesas de debate.

Na quarta-feira, a programação tem início com a palestra História e Ideologia em Paulo Emílio, de Julierme Morais. Na sequência, o curador Calil participa de uma projeção de filmes comentando A Propósito de Nice (Jean Vigo, 1930) e Engenhos e Usinas (Humberto Mauro, 1955), além de imagens de Eva Nil (anos 1920).

Duas mesas de debate fecham o programa do dia. A primeira, sob mediação de Patrícia Moran, traz os professores Ismail Xavier, que foi mestrando de Paulo Emílio, e Eduardo Morettin na discussão Formação Intelectual e Trajetória do Militante. Já a segunda mesa – Paulo Emílio e o Moderno Cinema Brasileiro – conta com um debate entre o cineasta Cacá Diegues e os professores Pedro Plaza Pinto e Cynthia Nogueira, com mediação de Roberto Cruz.

No dia seguinte, Teodoro Rennó Assunção inicia a programação com a palestra O Cômico-Popular na Ficção de Paulo Emílio. No final da tarde, o cineasta Sérgio Muniz comenta a projeção do registro do encontro de Paulo Emílio com o poeta Giuseppe Ungaretti em 1967, na USP.

A coordenadora-geral da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, participa da mesa de debate Permanência de Paulo Emílio, com o jornalista e crítico José Geraldo Couto e o curador Calil. O seminário é encerrado com a discussão Paulo Emílio pela Nova Geração, mediada por Dora Mourão e com a participação de Francis Vogner, Daniel Caetano e Adilson Mendes.

Todas as atividades contam com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Saiba mais na aba Programação.

Seminário 100 Paulo Emílio
quarta 24 e quinta 25 de agosto de 2016

Entrada gratuita

[classificação indicativa: 12 anos]

 

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