Gringo Não Perdoa, Mata (1995) e Inferno no Gama (1993)
[realizadores homenageados]
Esses filmes variam entre os gêneros western e policial, uma mistura constante no cinema de Afonso Brazza, que, partindo de um roteiro prévio, se valia dos elementos desses dois gêneros. Porém, incorporava ou modificava as estruturas tradicionais de acordo com suas próprias imagens sobre filmes existentes e construía o que estava em sua cabeça. A quebra de regras era apenas e despudoradamente apropriações e misturas de trechos de filmes vistos, de músicas e de cenas copiadas de outras obras, que deram a seus filmes características próprias. Como seu desejo era o de fazer filmes e o cinema, para ele, era pura diversão, Brazza não via o menor problema nessas apropriações. O que importava era fazer um filme, mesmo que com uma fotografia suja, dublagens e músicas rústicas. Tudo o que sua câmera pudesse criar, nas condições possíveis, valia um filme e o entretenimento.