Ninguém Deve Morrer (2009)
[realizador homenageado]
Ninguém Deve Morrer (2009) apresenta narrativa básica de western (ou faroeste caipira): uma trama rural – universo que o diretor, Peter Baiestorf, frequentemente ridiculariza – que inclui vingança, amores perdidos e que explode em violência estilizada. A situação serve de pano de fundo para um inusitado musical em que o realizador se apropria da gramática do cinema e a recicla de acordo com os cânones de seu universo. Faz isso utilizando elementos seminais da cultura popular, como a música brega e diálogos retirados de filmes que homenageia.

O Doce Avanço da Faca (2010), “curta metragem gore feminista”, como descreve o diretor, conta a trágica história de um desenhista de histórias em quadrinhos pornôs (Coffin Souza) e sua musa Ana Clara (Gisele Ferran), aspirante a poetisa com invejável apetite sexual. O casal, ao fixar moradia em atrasada localidade campestre, desperta a fúriade um grupo de fanáticos religiosos.