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Tó Brandileone | INGRESSOS ESGOTADOS

Compositor criativo e músico eclético, Brandileone lança seu segundo álbum, com participação especial de Lenine

Publicado em 31/01/2014

Atualizado às 20:50 de 02/08/2018

>>>INGRESSOS ESGOTADOS<<<

Integrante do grupo 5 a Seco, o cantor e compositor Tó Brandileone lança seu segundo disco, Ontem Hoje Amanhã, no dia 9 de fevereiro, às 19h, no Auditório Ibirapuera. O show conta com a participação especial do músico pernambucano Lenine. Os ingressos custam R$20 e R$10 (meia).

A apresentação traz as faixas do disco novo – compostas de algumas do 5 a Seco – e homenagens a compositores escolhidos. Brandileone se diz eclético e inquieto criativamente: seus gostos abrangem Jackson do Pandeiro, Beyoncé e Debussy – o novo disco é marcado por essa criação “sempre em movimento”. O lançamento é ainda mais especial porque ocorre no “teatro favorito” do músico em São Paulo.

Em 2008, ele lançou seu primeiro CD solo, Tó Brandileone. Em 2011, o primeiro CD/DVD com o coletivo 5 a Seco, Ao Vivo no Auditório Ibirapuera. Além disso, foi violonista na turnê de Giana Viscardi, produziu os álbuns Thaís Bonizzi, de Thaís Bonizzi (para quem também fez arranjos) e Para Abrir os Paladares, de Vinicius Calderoni. Já tocou com Ivan Lins, Chico César e Maria Gadú, entre outros.

Na aba Vídeos, assista a clipes do músico. Leia abaixo uma entrevista.

Como será o show no Auditório? No repertório há músicas do primeiro disco ou mesmo do 5 a Seco?

O show será um retrato do que venho fazendo nos últimos anos. Vou tocar principalmente músicas do meu disco novo – nenhuma do primeiro CD, mas algumas do repertório do 5 a seco que estão registradas neste novo disco. Há também músicas de compositores nos quais eu me inspiro para fazer o que faço. Músicas que fazem parte do meu show A Grama do Vizinho – no qual toco só canções que eu gostaria de ter composto.

Fale sobre o novo disco. Quais as diferenças em relação ao anterior? Como é esse momento da sua carreira?

As diferenças são tantas que eu nem saberia por onde começar. Acho que qualquer pessoa que ouvir os dois CDs pode tirar as suas próprias conclusões, pois as diferenças são infinitas. E é esse o espírito do que faço: estar sempre em movimento. Tenho certeza de que os próximos serão diferentes dos precedentes. Este momento na minha carreira é de afirmação dessa vontade de estar sempre em movimento, pesquisando.

Eu me entedio muito fácil artisticamente. Gosto na mesma medida de música pop e erudita, digamos assim. De Guinga a Lady Gaga, de Debussy a Beyoncé, de Michael Jackson a Jackson do Pandeiro. Não posso me dar ao luxo de me manter num estilo só. Seria mais fácil, menos arriscado, mas eu seria um cara um tanto infeliz. Para não correr o risco de viver em volta do meu umbigo – numa egotrip artística infinita – comecei a me dedicar aos trabalhos de outros artistas e descobri uma função que hoje talvez seja a minha preferida: a de produtor musical. Aprendo muito observando como cada artista trata a sua obra. E aproveito essa bagagem e esse respiro em todos meus trabalhos.

O show conta com participação especial de Lenine. Como foi a colaboração entre vocês? Como é trabalhar com o músico pernambucano?

Lenine é uma inspiração e um exemplo. Ouço tudo dele desde criança. E a alegria de tê-lo por perto na minha trajetória você vai ver no dia 9. Encontrar com ele no palco é sempre surreal. Olhar para o lado e ver o cara que você ouve desde sempre é um presente e um alento. Um artista que não abre mão do que acredita, que se entrega à sua arte com tanta dedicação e carinho que contamina todo mundo que passa perto com essa vibração boa. Nós nos conhecemos num festival no interior de São Paulo e depois ele gravou uma participação no DVD do 5 a seco. No final do ano passado fui convidado por ele junto com outros três parceiros compositores para participar de dois shows dele no Rio de Janeiro e agora ele gravou uma faixa no meu disco solo. E se depender de mim muitos projetos ainda vão rolar. É sempre um prazer e uma aula conviver com ele.

Em 2013, você estava em turnê com o disco Ao Vivo no Auditório Ibirapuera. Como é a sua relação com a casa? Como é a recepção do público? 

O Auditório Ibirapuera é o meu teatro favorito em São Paulo. Do palco ou da plateia. Tocar numa construção do Niemeyer, dentro de um parque, com ingressos baratos, infraestrutura impecável e na minha cidade? Não sei como dá para ficar melhor. O Auditório é o céu dos teatros. Acho que todo técnico, cenógrafo, cenotécnico, iluminador, músico ou roadie quando morre vai para um lugar como o Auditório Ibirapuera [risos]. Além disso, acho que essa vai ser a sétima ou oitava vez que vou subir nesse palco que para mim é sagrado. Mal posso esperar pelo dia 9!

Tó Brandileone em Ontem Hoje Amanhã
com participação especial de Lenine
domingo 9 de fevereiro
às 19h

duração: 90 min (aproximadamente)
ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
[livre para todos os públicos] L

 

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