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Vozes de resistência: “Novo Mundo” apresenta série de depoimentos

Projeto apoiado pelos Rumos Itaú Cultural chama a atenção para narrativas marginalizadas, mas com grande poder transformador

Publicado em 25/03/2020

Atualizado às 11:24 de 27/12/2021

“Nossas entrevistas trarão as vozes que incomodam, que catalisam e provocam mudanças. Vozes que o poder quer mandar para o submundo. E que ajudamos a trazer para a superfície.” É assim que Gilvan Barreto e Natara Ney, diretores e roteiristas, introduzem a primeira parte do projeto Novo Mundo – apoiado pelo Rumos Itaú Cultural 2017-2018.

Novo Mundo é um projeto sensível que, em meio a tantos privilégios oriundos da estrutura de poder que perdura no Brasil desde sua colonização, volta seu olhar para narrativas marginalizadas e, principalmente, de resistência.

Ao todo, são 16 entrevistas que serão veiculadas semanalmente no canal do YouTube do projeto. O nome que abre os depoimentos é da cientista social, pastora evangélica e deputada estadual Mônica Francisco. Confira a íntegra no vídeo abaixo.

O perfil dos entrevistados é de mulheres negras em sua maioria, mas há diversidade. Os depoimentos versam sobre violência de Estado, religião, políticas de segurança e sobre como o racismo pode servir para manter as desigualdades sociais. Juntos, eles formam uma rica voz coletiva.

“Queremos aqui desviar o foco para as narrativas marginalizadas, de resistência. Elas existem e têm poder transformador. Elas nos trazem outro olhar para o mesmo mundo. Um mundo que não é assim porque deve ser. A roda não precisa girar e parar sempre no mesmo lugar. A resistência se mexe, não se rende, faz com que seus sonhos criem espaços de movimento num lugar que parece estar parado. Mas não está”, afirma Gilvan Barreto.

Novo Mundo também terá um curta-metragem, que deve ser lançado após a temporada de entrevistas.

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